Desde grandes projetos para a mobilidade, como a expansão de rodovias e de linhas no transporte metropolitano, como a serviços de saneamento e melhorias no fornecimento de energia, através da modernização de hidrelétricas. O impacto das obras de infraestrutura mostra também a importância do trabalho em conjunto entre concessionárias, empresas e profissionais de Engenharia no país. É pensando na valorização desses projetos e em quem os executa, que a revista O Empreiteiro promoveu, mais uma vez, o Fórum Infra 2025-2027, em sua oitava edição, em paralelo com a 54ª Premiação do Ranking da Engenharia Brasileira 2025. O evento duplo lotou o Espaço Bosque, nesta terça-feira, 30 de setembro, em São Paulo.
Na ocasião, além da apresentação dos novos projetos nos segmentos de Rodovias, Saneamento, Transporte Metropolitano, Energia e Mineração, o destaque foi para as 30 empresas de engenharia dos quatro setores – Construtoras, Projetistas e Gerenciadoras, Montagem Industrial e Serviços Especiais – eleitas no Ranking da Engenharia Brasileira 2025, pelo crescimento expressivo na receita bruta
comprovada por balanço contábil no ano de 2024.
A pesquisa é uma publicação exclusiva da revista O Empreiteiro, divulgada anualmente na edição especial intitulada “500 Grandes da Construção”. Além do ranking, o anuário divulga os principais projetos e obras em execução nos segmentos de saneamento, transportes, energia, petróleo e gás, construção industrial e imobiliária, além de empreendimentos que estão no pipeline e projetos ESG Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). Esta edição de 2025, que completou 602 edições, superou o recorde do ano passado, e contém 336 páginas de conteúdo. A versão digital pode ser conferida no site: www.revistaoe.com.br .
Fórum destaca grandes projetos para oferecer qualidade de vida à população
Além da publicação especializada que completa mais de 5 décadas, a revista O Empreiteiro promoveu mais uma edição do Fórum Infra 2025, que antecede a premiação do Ranking da Engenharia Brasileira, mostrando os principais projetos de infraestrutura em andamento pelo país. Dentre diversas obras importantes para atender as demandas em cada estado, a série de palestras contou sobre obras
diversificadas em diversos segmentos.
Em rodovias, foram cinco palestras que destacaram os seguintes projetos: a construção da Nova Pista da Serra das Araras, pela Motiva/RioSP; o cronograma na BR-364 em Rondônia, pela concessionária Nova 364; o programa de obras na BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares, em Minas Gerais, pela Nova 381; e duas apresentações da Ecorodovias: uma da Ecovias Capixaba, sobre a relicitação da BR-101, e da Ecovias SP, referente aos estudos para a terceira pista da Rodovia Imigrantes, em São Paulo.
No painel Saneamento, a Sabesp apresentou seu programa de investimentos que prevê atingir R$ 26 bilhões até 2027, e conta com mais de 500 canteiros de obras atualmente, em R$35 bilhões de projetos contratados. Em seguida foi a vez da Aegea, que contou sobre as novas concessões conquistadas no Pará, e os desafios para a universalização em comunidades com características específicas da Amazônia, como as residências em palafitas, e a antecipação das obras em alguns municípios devido à realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30).
No setor de transporte metropolitano, o Trem Intercidades (TIC) – Eixo Norte, que vai ligar São Paulo a Campinas, mostrou como será a ampliação da infraestrutura ferroviária de um dos maiores projetos de mobilidade em curso no país, que envolve soluções de engenharia de alta complexidade. E o Metrô de São Paulo falou sobre a Linha-19 Celeste, que terá 17,6 km de extensão e vai ligar a região do Anhangabaú, no centro de São Paulo, ao Bosque Maia, em Guarulhos, cruzando a zona norte da
capital. As obras deste projeto devem começar em 2026 e o prazo de execução é estimado em 75 meses.
Já em Energia, a Itaipu Binacional e a Eletrobrás falaram sobre a modernização de suas hidrelétricas e também o pipeline de projetos para aumentar a geração de energia. Na palestra da Eletrobrás, por exemplo, a companhia destacou que possui 14 projetos de modernização que equivalem a R$ 3,5 bilhões em investimentos, além de novos parques eólicos, como o Coxilha Negra, no Rio Grande do Sul, que
iniciou sua operação em julho deste ano.
Ranking mostra que atividades de Engenharia tiveram alta de 147,41% de 2018 a 2024
Na sua edição de número 54, o ranking anual e exclusivo da revista O Empreiteiro indica que a receita bruta combinada das 190 maiores empresas de engenharia – agrupadas nos segmentos de Construtoras, Projetistas, Montagem Industrial e Serviços Especiais de Engenharia – atingiu o total de R$ 143,81 bilhões em 2024, conforme balanços contábeis publicados. Considerando o quinquênio 2018-2024, acumulam alta contínua de 147,41% no período de sete anos. Esse resultado atesta que o País tem capacidade de Engenharia para modernizar a infraestrutura, desde que se sustente o fluxo de capital privado nos projetos que estão no pipeline – e que o governo comece a recuperar sua taxa anual de investimentos, arrumando as suas contas com rigor fiscal.
Confira neste link algumas fotos da premiação do Ranking da Engenharia Brasileira 2024, realizada por região nos quatro setores (Construtoras, Projetistas e Gerenciadoras, Montagem Industrial e Serviços Especiais).
Em breve todas as fotos do evento estarão disponível neste site.





