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Segunda linha de produção

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Aexpansão da unidade de Três Lagoas da Fibria, com investimento programado de R$ 3,6 bilhões, consiste na construção de uma segunda linha de produção, que elevará a capacidade da fábrica dos atuais 1,3 milhão t/ano de celulose para 3,05 milhões t/ano.

Com o início das operações da segunda linha, em 2014, a empresa espera gerar cerca de três mil empregos, somando vagas para as áreas industrial e florestal, funcionários próprios e terceirizados.

Estudos ambientais, conduzidos pela Poyry – consultoria especializada em projetos de celulose –, confirmaram a viabilidade do empreendimento e demonstraram que Três Lagoas está apta a receber um empreendimento desse porte. A Fibria, por sua vez, prioriza os conceitos de sustentabilidade na execução do projeto, a exemplo do que já foi feito quando implantou a primeira fábrica na região.

Cerca de 55% da celulose produzida pela Fibria (todas as unidades) é utilizada na produção de papel tissue, para fins sanitários, como papel higiênico, lenços de papel, toalhas de papel; 28% é destinada à produção de papel para imprimir e escrever; e outros 17% vão para a produção de papel especial.

A Fibria contará com produção florestal própria e com arrendamento de terras na região. Serão necessários 150 mil ha de florestas plantadas de eucalipto, composto por 50% de área própria e 50% de terceiros (arrendamento e compra de madeira).

O investimento total para formação da base florestal é de aproximadamente R$ 1,9 bilhão. A empresa já conta com excedente de 30 mil ha de plantio em Três Lagoas I e está concluindo o arrendamento de 105 mil ha de terra em 2011 (70 mil ha de efetivo plantio), além da negociação de compra de madeira. Os 50 mil ha efetivos (77 mil ha de área total) restantes serão garantidos através de compra e arrendamento de terra nos próximos anos. A Fibria possui um sólido trabalho de manejo florestal e atua com os arrendatários através do programa Poupança Florestal, garantindo estímulo e orientações aos proprietários rurais. As unidades comprovam que é possível a diversificação de culturas com o plantio de eucalipto com o manejo adequado do solo.

A logística para o transporte da produção vem sendo desenvolvida através do ramal ferroviário e já se estuda o emprego da hidrovia, com a eclusa de Jupiá.

Outros investimentos na região

• Ponte MS–SP

A ordem de serviço para a construção da ponte foi assinada no dia 15 de junho (data em que Três Lagoas comemorou 96 anos de fundação). Trata-se de uma obra com 1.344 m de extensão e 6.648 m de acessos. Na cidade, o trecho de acesso completará o traçado definitivo da BR-262, alterando o caminho que leva à barragem da Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Jupiá). Do outro lado do rio Paraná, no município de Castilho (SP), uma nova via de acesso será construída da ponte até a rodovia estadual SP-300 (Marechal Rondon).

Antes da construção da usina, na década de 1960, a travessia de veículos, cargas e pessoas no local era feita por meio de balsa ou da ponte ferroviária Francisco de Sá, ao lado da estrutura que será construída. Com a usina, o tráfego passou a fluir pela própria barragem. Mas com a expansão da região, nos setores agrícola e industrial e o desenvolvimento urbano, o volume de tráfego no local sofreu um significativo aumento, exigindo novas iniciativas.

A nova ponte, para absorver essa demanda, terá duas faixas de tráfego com 3,6 m de largura cada uma, além de acostamentos de 2,5 m de largura e passagem para pedestres. O governo federal vai investir R$ 113 milhões na obra (sendo R$ 30 milhões já empenhados). O prazo de conclusão é de três anos e a obra deve gerar na sua fase inicial 180 empregos diretos.

• Contorno ferroviário

O projeto é uma parceria com o governo federal, por intermédio do Ministério dos Transportes e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Com essa obra, será possível a retirada dos trilhos da região central, gerando mais segurança para motoristas e pedestres. O leito dos trilhos poderá ser urbanizado futuramente e transformado em área de convívio para toda a população.

O contorno terá extensão de 12,4 km e ligação com o trecho Bauru/Campo Grande, viabilizando assim o escoamento da produção do estado rumo ao porto de Santos, totalizando um investimento de mais de R$ 32 milhões.

• Biodiesel

A primeira usina da Cargill no País para a produção de biodiesel será construída em Três Lagoas, com investimento de R$ 130 milhões. A planta deve entrar em funcionamento em 2012 e terá capacidade para a produção de 200 mil t do biocombustível e será implantada como anexo à atual unidade de esmagamento de soja da Cargill no município.

• Fertilizantes

Fábrica de fertilizantes da Petrobras, em Três Lagoas, promete ser a maior do mundo, com produção anual de 1,2 milhão t/ano de ureia granulada e perolada e 81 mil t/ano de amônia. Após a instalação definitiva, também será agregada a produção de nitrogênio e potássio. A planta receberá investimentos de aproximadamente US$ 2,2 bilhões e deve gerar cerca de oito mil empregos diretos (na fase de construção) e cerca de 500 quando entrar em operação.

Os fertilizantes produzidos em Três Lagoas devem suprir a deficiência do Brasil nesse setor, que atualmente só produz 10% do que usa.

• Siderúrgica

A Siderúrgica Três Lagoas (Sitrel) será instalada na Fazenda Paraíso, situada no km 27 da BR 262, próximo à área florestal do grupo. O investimento inicial gira em torno de R$ 800 milhões na construção da unidade fabril. Deste valor, 0,5% será destinado para obras de compensação social e ambiental – recurso controlado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

A expectativa é de que, no pico, a obra deverá gerar em torno de sete mil postos
de trabalho. Depois dessa fase, o número será de uma média de três mil trabalhadores, sendo mil postos diretos e dois mil indiretos. Concluída, a empresa deverá produzir 550 mil t/ano de aço na primeira etapa. A produção deverá dobrar até 2015.

Fonte: Estadão


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