Complexo olímpico de Tóquio

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Seguindo a cultura de um país com recursos naturais limitados e a tradição de se alcançar objetivos elevados com planejamento e empenho, o comitê organizador – na verdade formado por dezenas de subgrupos – optou por reaproveitar ao máximo as instalações esportivas já existentes, incorporando melhorias e ampliações – e construir apenas o estritamente necessário em obras novas, projetadas com seu reaproveitamento posterior em mente, para uso da população local. Em último caso, apelou-se para estruturas provisórias. O conjunto de intervenções envolveu 30 sítios para os Jogos Olímpicos propriamente ditos em 1964, seis locais para vilas de alojamento dos atletas e quatro outros sítios para fins correlatos.

 

O jovem Yoshinori Sakai acende a pira olímpica em Tóquio, na cerimônia de abertura, dia 10 de outubro de 1964
 

A data oficial do início dos preparativos foi 30 de setembro de 1959, quando o Comitê Organizador foi instalado, fixando-se para agosto de 1963 a conclusão das obras e demais trabalhos. Com poucas exceções, as instalações destinadas à Olimpíada foram utilizadas na Semana de Esportes Internacionais de Tóquio, que foi realizada em outubro de 1963, um ano antes dos próprios Jogos Olímpicos.

 

Uma decisão importante foi limitar o tempo de deslocamento dos atletas em 40 minutos, independentemente do meio adotado. Assim, os conjuntos que abrigariam os atletas e os Jogos não teriam distâncias excessivas entre si. Com essa concepção, foi possível agrupar 13 dos 30 sítios dos Jogos em três locais: o Parque Olímpico de Meiji, o Centro de Esportes Yoyogi e o Parque de Esportes Komazawa. Vinte e três novas obras esportivas foram projetadas e sete instalações renovadas. Quanto às Vilas dos Atletas, não incluídas na conta anterior, o estudo dos Jogos passados permitiu projetar a estimativa de 6.500 atletas homens e 800 mulheres, que seriam alojados em edifícios residenciais existentes, evitando-se a construção de novos prédios.

 

Cinco anos foram gastos na preparação das instalações esportivas e vilas: dois anos e meio para planejamento; um ano para projetos detalhados e um ano e meio para construção. 

Fonte: Revista O Empreiteiro


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