Com a política de tentar nacionalizar o máximo possível a construção dos equipamentos pesados essenciais à produção de petróleo, a Petrobras recebeu recentemente a primeira plataforma do tipo TLWP (Tension Leg Wellhead Platform) feita no Brasil.
As TLWPs são plataformas ancoradas por estruturas tubulares com os tendões fixos no fundo do mar, o que diminui bastante a amplitude dos movimentos – há outros tipos de plataformas utilizados pela estatal, dependendo das condições de exploração, algumas já construídas no Brasil.
A operação mais complexa de construção de uma plataforma do tipo TLWP é o deck mating, que é o trabalho de unir o casco ao convés da unidade.
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Essa execução, chamada de integração, foi feita no estaleiro BrasFELS, em Angra dos Reis (RJ), que havia construído o casco da plataforma.
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A operação consiste em submergir o casco no mar e posicionar o convés sobre ele com uma balsa. Após manobras, o convés é acoplado ao casco.
A construção do casco foi assinada pela Petrobras com a BrasFELS, que pertence à FloaTEC Singapore, em janeiro de 2010. O escopo do trabalho incluiu projeto, engenharia, construção, manutenção e instalação, bem como um contrato de três anos para operar a P-61. No contrato, foi garantido os requisitos de conteúdo local.
A P-61 vai operar em conjunto com a P-63 (a produção da P-61 será transferida para a P-63), também entregue pronta recentemente à Petrobras, que foi integrada e comissionada no estaleiro Honório Bicalho, no Rio Grande (RS), em três anos de trabalhos – a construção foi de responsabilidade de um consórcio formado pelas empresas Quip (Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Corrêa) e BWOffshore. O casco foi convertido no estaleiro Cosco, na China, a partir de um navio-tanque, e chegou ao Brasil em janeiro deste ano. Os serviços de integração fizeram a instalação e a interligação de 23 módulos que compõem o navio.
A P-63 é do tipo FPSO (unidade de produção, armazenamento e transferência de petróleo). Ela tem capacidade para processar 140 mil barris/dia, produzir 1 milhão de m³ de gás/dia e armazenar 1,4 milhão de barris. A capacidade de geração de energia do navio-plataforma é de 98 MW. No pico da construção da P-63 trabalharam 1.500 operários.
A P-61 e a P-63 estão sendo instaladas no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, operado pela Petrobras (62,5%) em parceria com a Chevron (37,5%).
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As duas foram entregues com atraso e especialistas da indústria naval apontaram ineficiência dos estaleiros no desenvolvimento dos projetos.
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Fonte: Revista O Empreiteiro