Entrega rápida e sob medida

Compartilhe esse conteúdo

Em uma área de aproximadamente 80.000,00 m², a Camargo Corrêa está construindo para a Bracor Investimentos Imobiliários, na modalidade built to suit (construção sob encomenda para grandes organização), as futuras instalações do Centro de Distribuição da fábrica de fogões da BSH. Localizada no município Hortolândia, a unidade ocupará área construída de 42.235,00 m² e terá capacidade para armazenamento de cerca de 120.000 produtos acabados.

As obras para construção do novo Centro de Distribuição foram iniciadas no dia 3 março deste ano, e estão programadas para terminar na segunda quinzena de agosto. Até o início de julho, cerca de 70% da obra já haviam sido concluídos.

O empreendimento consiste na construção de um galpão para armazenamento e distribuição (CD), áreas para escritório dispostas em dois andares, adequados às exigências atuais de acessibilidade; ligação entre a fábrica de fogões e as demais fábricas BSH, bem como todo viário para logísticas de transporte e carros de passeio, através de Pré e Portaria de acesso e apoio aos motoristas.

Todo o empreendimento, incluindo a adequação, mudança e transferência logística do atual CD, situado em Jundiaí (SP), demandou investimentos superiores a R$ 30 milhões. Até o momento os recursos aplicados superam 60% dos investimentos.

Para a execução do projeto, considerando a geologia da área onde ele se situa, foi necessária a realização de fundações com tubulões escavados mecanicamente e alargamento de base manual com profundidade entre 6 e 8 m.

As fundações superficiais foram projetadas para o recebimento da estrutura pré-fabricada em concreto, através de blocos do tipo cálice para encaixe dos pilares.

Para pilares que recebem estrutura metálica e cobertura foram utilizadas estruturas em concreto pré-moldado, com modulação principal de 16,50m x 21,00. E na área administrativa, onde se utilizou vigas em concreto protendido e lajes alveolares, a modulação é de 10,50 m x 8,25 m. Para a estrutura do prédio optou-se pela utilização de vigas principais contraventadas.

Já para a estrutura da cobertura foi utilizado o sistema Medajoist, da Medabil, composta por perfis em chapa perfilada e que, aparafusados na obra, formam uma treliça de seção triangular (estrutura semi-espacial).
Ele se adapta à maioria das coberturas metálicas, independentemente de inclinações de telhado, modulações de pilares, tipos de telhas e carregamentos, podendo ser utilizada para vãos de até 30 m. As telhas metálicas são solidarizadas através de zipagem, com garantia de 20 anos de estanqueidade, com isolamento acústico através de manta face felt, e fechamento lateral em telhas pré-pintadas e marquises.

Os pisos do CD foram projetados para absorção das cargas de estanteria, com capacidade de sobrecarga de 5,0 ton/m², e com suporte para trânsito de empilhadeiras. A composição do concreto é de alto desempenho. Em seu traço foram utilizadas fibras de aço, endurecedor de superfície e acabamento vítreo.

O castelo d’água foi construído em célula metálica, com capacidade de 680 mil l divididos em duas células distintas. 650 mil l são destinados para combate de incêndios, e 30.000 l para água potável.

Os cálculos estruturais foram realizados pelo GTP – Grupo Técnico de Projetos S/C LTDA. A Medabil Sistema Construtivos, assumiu o fornecimento das estruturas metálicas da cobertura e do fechamento lateral. Já a construção do piso de concreto ficou a cargo da LPE – Engenharia e Consultoria. A MGA – Consultores de Solo, por sua vez, ficou responsável pelo projeto de fundação, drenagem superficial e pavimentação.

Preocupações sócio-ambientais

Buscando minimizar os impactos ambientais do projeto, estão sendo feitas coletas seletivas, controle de produtos químicos e armazenamento de objetos contaminados. O tratamento dos efluentes é feito pela BSH por meio da estação de tratamento de efluentes ETE.

Para estimular o crescimento econômico da região, quase todas as empresas subcontratadas para construção da fabrica de fogões, e agora para a construção do Centro de Distribuição estão localizadas em um raio máximo de 150 km de distância do local das obras. A exceção é para a empresa responsável pelas estruturas metálicas com origem no Rio Grande do Sul. A idéia é, com isso, estimular a criação de novos postos de empregos, através dos parceiros no empreendimento.

Só a BSH, usuária final do empreendimento, viabilizou a contratação de 250 pessoas em caráter direto e indireto. O perfil da mão-de-obra empregada neste projeto vai de não-qualificada (pedreiros, carpinteiros e soldadores) a qualificada (técnicos, engenheiros especialistas e consultores).

Fonte: Estadão


Compartilhe esse conteúdo

Deixe um comentário