Estrutura metálica de transição elimina pilares de concreto armado

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No processo de ampliação da área de embalagens da Medley Indústria Farmacêutica, conduzido pela MCA Projetos e Consultoria, surgiu a necessidade de dar novo destino a uma área utilizada para atividades de suporte da produção.

Num estudo recente de lay-out, máquinas automáticas para embalagem poderiam ocupar apenas duas posições e outra poderia ser ocupada apenas por máquina com operações manuais, em função da presença, nessa região, de pilares de concreto armado da estrutura principal da edificação.

Mesmo para colocação da máquina manual de embalagem, haveria a necessidade de eliminar um pilar e uma escada de concreto armado, na área até então ocupada pela recepção. Esses equipamentos serão separados por divisórias estanques, com grandes visores, de maneira que se tenha uma visão ampla de todo o setor a partir da área externa ao prédio. A opção foi feita pela máquina automática visto que a manual exige quatro operadores para uma determinada produção,enquanto a automática necessita apenas de dois operadores para uma produção quatro vezes maior.

Para a instalação desta, deveriam ser removidos quatro pilares de concreto armado, o que seria feito com a instalação de pórticos de aço para permitir a retirada de tais pilares que suportam dois níveis de escritórios e recepção de um lado e parte da fábrica e respectivo piso técnico do outro.

Apesar das dimensões relativamente pequenas dos pórticos, as limitações construtivas impostas e a responsabilidade de executar uma obra em que a indústria se encontrava em plena atividade, bem como o enorme custo que uma interrupção não planejada de atividades acarretaria, fzeram dessa obra um caso especial.

A instalação de pórticos de aço para permitir a retirada de pilares que suportam cargas em área de 1.050 m², com as instalações em uso, exigia que as de?
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exões verticais fossem as menores possíveis para evitar fissuras em divisórias e danos nas instalações e equipamentos instalados nos escritórios e no piso técnico da fábrica.

Por conta disso, tais pórticos foram colocados em carga antes da remoção dos pilares de concreto armado; as introduções das forças para essa finalidade foram acompanhadas por instrumenta- ção através de extensômetros elétricos de resistência e de transdutores de deslocamento.

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No Brasil não existe tradição de se efetuar ensaios estruturais nem monitoramento instrumentado de estruturas. Esta é uma atividade desconhecida pela maioria dos engenheiros brasileiros e mesmo de vários países. A responsabilidade envolvida nessa obra e as condições peculiares para sua realização foram fatores decisivos para que os projetistas exigissem seu acompanhamento pela instrumentação citada.

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A exiguidade do pé-direito na área sob os escritórios e o gabarito da máquina a ser instalada aumentou as dificuldades de execução do projeto e da instalação da estrutura de aço, pois não havia a possibilidade do uso de equipamentos normalmente usados nas montagens.Pela mesma razão, as opções para as fundações também ficaram restritas e optou-se pela utilização de tubulões por ser a solução mais rápida e de menor custo, apesar dos riscos envolvidos,que foram contornados por medidas adequadas.A transferência de cargas da estrutura de concreto armado para a de aço foi feita através de resinas poliméricas.

A instrumentação dos pórticos de aço permitiu que a colocação em carga da estrutura antes da remoção dos pilares de concreto armado fosse feita com controle total sobre as forças aplicadas dos macacos hidráulicos e a ação resultante sobre os pilares de aço dos pórticos; a aquisição de dados através dos extensômetros elétricos de resistência e dos transdutores de deslocamento propiciou aos engenheiros projetistas a constatação de que os resultados obtidos dos cálculos estivessem em acordo com as ações resultantes na estrutura real.

Após a remoção dos pilares de concreto armado, as leituras finais dos extensômetros corroboraram para que as cargas aplicadas inicialmente e o estado fnal da estrutura atingissem os objetivos esperados; ou seja, a estrutura do edifício de concreto armado praticamente não apresentou movimentação e a transferência de forças do pilar de concreto para o pórtico de aço foi atingido com sucesso

Fonte: Revista O Empreiteiro


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