Fórum de engenharia

Compartilhe esse conteúdo

Medabil busca expansão em setores de óleo, gás e construções esportivas

A Medabil, conglomerado de empresas do setor de estruturas metálicas, busca ampliar sua participação como fornecedor de sistemas estruturais. Para tanto, entre as iniciativas adotadas, está a formação do Grupo Medabil que vai concentrar unidades específicas de negócios, além das áreas de ventilação natural (Sistar) e de iluminação natural (Sislux) que complementam os projetos desenvolvidos pela empresa.
De acordo com César Bilibio, presidente do grupo, "a meta para os próximos anos é manter a média anual de crescimento em torno de 30%, ampliando o fornecimento de sistemas estruturais para setores que deverão alavancar o desenvolvimento do País nos próximos anos, como o de óleo e gás, siderurgia, mineração e celulose e papel, e também para prédios de múltiplos andares e estádios esportivos", ressalta.
O executivo destaca também que, para ampliar a atuação no setor de grandes obras, a Medabil investiu até o momento R$ 100 milhões na instalação da moderna fábrica de Extrema, em Minas Gerais, que emprega atualmente cerca de 300 profissionais especializados. "Elevamos nossa capacidade de produção anual para 140 mil toneladas de aço com esta nova unidade, e planejamos uma nova expansão com a instalação de uma quinta unidade no nordeste do País em 2010", complementa César Bilibio.
Sua principal unidade é a Medabil Sistemas Construtivos, atualmente carro-chefe dos negócios do grupo, com três fábricas no Rio Grande do Sul (duas em Nova Bassano e uma em Nova Araçá), que concentram a produção e fornecimento de estruturas metálicas voltadas para construções leves dos mais diversos tipos, como indústrias, shopping centers, supermercados, centros de distribuição, etc.
Outra unidade é a Medabil Sistemas Estruturais, baseada na nova fábrica em Extrema/MG, inaugurada em 2008, com a meta de ampliar a participação da empresa nas grandes obras industriais previstas para a nova fase de expansão econômica do País, e também em obras públicas – como pontes e estádios esportivos, especialmente tendo em vista a realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Além dessas unidades de negócios, na nova estrutura também fica ligada diretamente ao Grupo a Medabil Assistência Técnica, que tem como principal objetivo aprimorar os serviços relacionados a todos os projetos desenvolvidos pela empresa no Brasil e no exterior. O Grupo Medabil busca também a consolidação da sua liderança na América Latina em obras que utilizam sistemas construtivos metálicos leves, como indústrias dos mais diversos segmentos, shopping centers, supermercados, centros de distribuição, dentre outros prédios. "Fomos pioneiros no desenvolvimento e aprimoramento de soluções para este tipo de obra, que apresenta um custobenefício altamente competitivo se comparado a outras técnicas de construção", destaca César Bilibio.
A empresa já executou mais de 40 milhões de m2 de obras no Brasil e em mais de 14 países da América do Sul, Central e África, muitas delas em parceria com grandes construtoras brasileiras.

Complexo portuário de Tubarão passa por processo de modernização

A Vale, que está investindo na modernização e capacitação de seus portos e terminais, adquiriu dois novos carregadores de navios para a operação do Píer 1, no Complexo Portuário de Tubarão (ES). Os novos equipamentos serão instalados no lugar dos carregadores CN1 e CN2. Em 2008, esse complexo foi responsável pelo embarque de 94 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas.
Para a modernização do Píer 1, foram executados serviços técnicos de engenharia com o objetivo de verificar as condições das estruturas e estacas, quanto à resistência aos novos esforços transmitidos pelos CN1a e CN2a, adquiridos pela Vale.
O projeto, concebido pela V. Garambone Projetos e Consultoria Ltda. e executado pela Tecnosonda S.A., com apoio logístico da Dopler Engenharia Ltda., definiu um teste de carga limite que refletisse a realidade do futuro carregamento nos trilhos sobre o Píer 1, transmitido pelas rodas dos novos CN’s.
Para realização dessa prova, foram utilizados 16 macacos hidráulicos, dispostos sobre o trilho existente. Sobre esses macacos foi apoiada uma viga metálica de reação, constituída de uma viga longitudinal ao trilho e de outras cinco transversais instaladas nos pares dos tirantes de reação, ancorados no substrato do fundo do mar e acionados por 10 macacos hidráulicos de protensão.
A prova de carga foi executada aplicando-se sete estágios de carregamento e quatro de descarregamentos, a saber: 147.200 tf; 252.342 tf; 357.486 tf; 462.914 tf; 567.771 tf; 672.914 tf; 778.058 tf; 567.771 tf; 357.486 tf; 147.200 tf e 0 tf. Os testes obedeceram à NBR 12.131, que define estágios de carregamento não superiores a ~20% da carga de trabalho prevista e descarregamento em quatro estágios de ~25% da carga máxima atingida no teste.
O carregamento máximo aplicado no teste correspondeu ao equivalente a 1,4 vezes a carga de trabalho a ser atingida naquele trecho do píer quando da hipótese de se atingir a situação mais desfavorável de sua solicitação pelo novo CN.

"O Brasil é o país das águas"

"Valho-me da presente para agradecer o atendimento recebido após minha maifestação de surpresa com o conteúdo da reportagem "O Brasil é o país das águas", publicada nas páginas 132, 133, 134 da edição nº 477, de julho de 2009 da revista OEmpreiteiro.
Conforme já explicado por telefone, reitero minha surpresa por haver constatado que esta renomada revista deixou de ouvir a Baesa (Energética Barra Grande S/A) após a descabida acusação do presidente da Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida), Edegold Schaffer, de que a construção da Usina Hidrelétrica Barra Grande provocou a extinção da Dyckia distachya.
Ante o equívoco cometido, cumpre à Baesa destacar que seus projetos socioambientais têm sido permanentemente elogiados por órgãos ambientais e reconhecidos pela comunidade residente no entorno da Usina Hidrelétrica Barra Grande, além de conquistar re

levantes distinções, como o "Prêmio Fritz Muller" – edições 2005, 2007, 2008 e 2009. Além disso, a Baesa orgulha-se em ostentar o selo de Empresa Amiga da Criança, outorgado pela Fundação Abrinq.
Especificamente sobre a Dyckia distachya, é imperioso ressaltar que a bromélia, em primeiro lugar, não foi extinta, e que a Baesa vem desenvolvendo um importante projeto de reintrodução da espécie na área do entorno do reservatório da Usina, coordenado pelo biólogo e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), professor Ademir Reis, um dos maiores especialistas no assunto em todo o País. O projeto conta com a parceria da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). É dele a afirmação de que o projeto, em execução há quatro anos, já alcançou resultados expressivos, como a adaptação da Dychia distachya aos locais em que foi replantada, inclusive produzindo sementes, formando novas colônias e reduzindo sua vulnerabilidade.
Por fim, despeço renovando o convite para que a revista O Empreiteiro venha conhecer nossos projetos e possa avaliar o trabalho que vem sendo realizado."
Edson Schiavotelo, Diretor de Sustentabilidade e de Relações Institucionais da Baesa

A experiência da permanente renovação há 30 anos

A Arcoenge iniciou suas atividades em 1979 com a finalidade inicial de fazer apenas locação de equipamentos e oferecer prestação de pequenos serviços de demolição e desmontagem industrial. Mas, a empresa evoluiu tecnologicamente, diversificou suas atividades e se renovou muito e constantemente nesses 30 anos de fundação.
"Hoje, somos uma empresa de engenharia que presta serviços especiais e executa trabalhos de alta complexidade que exigem capacitação técnica, comprometimento profissional e proteção do meio ambiente", destaca Giuseppe Galizia, diretor e fundador da empresa.
Entre esses serviços especiais estão desmonte de rochas a fogo e a frio, reformas de alto-fornos, implosões, demolições mecanizadas, desmontagens técnicas de edifícios industriais e remediação de sinistros.
Segundo Galizia, a amplitude do escopo de trabalho da Arcoenge abrange, atualmente, um enorme leque de atividades: "Isso nos deu, ao longo do tempo, uma conotação diferente quando somos comparados a outras empresas semelhantes existentes no Brasil. É, por isso, que nos preocupamos também de forma acentuada com a nossa capacitação, tanto em termos de máquinas, equipamentos e recursos tecnológicos como em relação ao respeito e à qualificação dos nossos colaboradores".

Reconhecimento pelo trabalho
Há pouco mais de dois anos, a Arcoenge foi contratada para executar uma difícil obra de desmontagem técnica de unidades industriais da Dow Química do Brasil, localizadas no Estado de São Paulo, que exigiram uma série de medidas de segurança e muito rigor no desenvolvimento do trabalho.
De acordo com Alejandro Carlos Natanson, engenheiro responsável da empresa, "terminado o serviço, a diretoria da Dow Chemical Company, dos Estados Unidos, veio ao Brasil pessoalmente para nos conferir a certificação de desempenho com segurança, em reconhecimento à qualidade e à seriedade do nosso trabalho".
Segundo ele, uma obra de remediação de sinistro que testou a agilidade e a capacidade de mobilização da Arcoenge foi a realizada no edifício da TAM Linhas Aéreas, após o acidente que envolveu uma aeronave da companhia, ocorrido no dia 17 de julho de 2007.
"Como o prédio já estava muito fragilizado e se localizava numa área acentuadamente urbanizada, tivemos de adotar uma série de medidas de segurança para proteger as edificações do entorno. Ali executamos a implosão do edifício sinistrado da companhia aérea e, posteriormente, executamos a demolição mecanizada, a fragmentação e a remoção dos entulhos", destaca o engenheiro.
Outras duas importantes implosões realizadas, entre as muitas que já constam do currículo da Arcoenge, também merecem ser destacadas: a Casa de Detenção do Carandiru, para a H. Guedes Engenharia, e o edifício comercial da Avenida Luiz Carlos Berrine, para a Hochtief do Brasil.
A eficiência e tradição, conquistada em 30 anos de fundação, qualificaram a Arcoenge a prestar serviços para grandes empresas, como Azevedo Travassos, CBPO, Gafisa, Método, WTorres, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, OAS, Mendes Júnior, Acesita, CBA, CBN, Gerdau, Cosipa, Açominas, Carbocloro, Petrobras, Rhodia, Ultrafértil, Dupont, Vale, Mannesman, LLX, VCP, Klabin, Suzano e muitas outras.

Fonte: Estadão


Compartilhe esse conteúdo

Deixe um comentário