GNA estuda terceira termelétrica no Porto do Açu

GNA estuda terceira termelétrica no Porto do Açu

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A Gás Natural Açu (GNA), do grupo Prumo Logística, está avaliando incluir em leilão de reserva de capacidade uma terceira termelétrica no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), onde já tem outras duas térmicas instaladas. A ideia da empresa é incluir a nova usina em leilão que deve ser realizado pelo governo em 2025.

O plano do complexo de térmicas da GNA compreende implantar 5 GW termelétricos, divididos em quatro usinas. GNA I já está operando há três anos e tem capacidade para 1,3 GW, enquanto a GNA II, que tem capacidade para gerar 1,7 GW, está em fase de testes, devendo entrar em operação definitiva em março.

No total, a GNA tem 3,4 GW de energia licenciados para implantação, que seriam divididos em duas novas usinas (GNA III e GNA IV). A potência instalada da GNA III ainda está sendo estudada e a empresa espera a definição das diretrizes do leilão pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

O modelo avaliado pela GNA – reserva de capacidade – difere um pouco do utilizado até agora. Nesse tipo de leilão, o foco é no fornecimento de energia elétrica pela potência oferecida ao sistema, no lugar de contratos de energia elétrica, modelo atual de remuneração das usinas. Na visão da empresa, a GNA III tende a ser mais competitiva por se somar às duas usinas da companhia, GNA I e GNA II, no compartilhamento de custos.

Em outra frente, a controladora da GNA pretende abrir novo processo de licenciamento de uma área de 2 milhões de m 2 destinada a empresas que pretendem produzir combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). Etanol, hidrogênio verde e outros biocombustíveis também fazem parte do plano.

Em outra área no Porto do Açu, com 1 milhão de m 2 , já tem empresas se preparando para produzir hidrogênio verde. A Efen, joint-venture entre a Prumo e a BP, estão se preparando para produzir combustível renovável para navegação a partir do processo de fabricação do diesel verde (HVO). “A expectativa é que 30% das movimentações no Açu sejam de navios carregados com combustíveis limpos”, afirmou o presidente da Prumo Logística, Rogério Zampronha, em entrevista ao Valor.


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