Governo do estado da Bahia anuncia corte de R$ 600 mi no orçamento.

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O governo do estado da Bahia vai contingenciar R$ 600 milhões no orçamento deste ano, o equivalente a 3% dos R$ 22,8 bilhões previstos para 2009. Esta será uma ação preventiva do governo da Bahia ante a queda de arrecadação devido à crise econômica mundial. O dinheiro pode voltar a ser liberado caso a arrecadação seja normalizada no segundo semestre.

A estratégia foi anunciada pelos secretários de Planejamento, Ronald Lobato, Administração, Manoel Vitório, e da Fazenda, Carlos Martins, durante entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, 17. “A diferença entre corte e contingenciamento é que neste caso o dinheiro pode voltar a entrar no orçamento caso a arrecadação seja normalizada nos próximos meses!”, explicou Ronald Lobato.

De acordo com eles, serão propostas 1.300 ações que resultarão nesta economia.

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“Ainda não podemos anunciar quais são estas medidas porque precisamos discutir a sua viabilidade com os secretários de cada pasta”, explicou Lobato. Ainda assim, o secretário comentou que as áreas mais atingidas serão as secretarias chamadas “sistêmicas”, como a Administração, a Fazenda e a de Planejamento. Outras áreas consideradas prioritárias, como saúde, educação e geração de emprego e renda, não devem ser impactadas.

O corte, segundo Lobato, está acima de percentuais praticados por São Paulo (1,3%) e Rio de Janeiro (1,5%) e abaixo de estados menores como Rondônia (5,0%), por exemplo. A definição do percentual foi fruto de mais de quinze dias de discussões, o que levou à proposta das ações a serem levadas aos demais secretários.
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Os secretários enfatizaram que, apesar de 3% soar como um percentual pequeno frente ao orçamento do Estado, R$ 600 milhões, é significativo se comparado a outras despesas. O secretário de Administração, Manoel Vitório, destacou que o custeio da máquina, por exemplo, gira em torno de R$ 800 milhões.

O secretário Ronald Lobato anunciou, também, a criação de um comitê de crise que deve coordenar a execução destas ações daqui por diante.
Crise – Apesar de ter estourado nos mercados internacionais em outubro do ano passado, os primeiros reflexos da crise chegaram à Bahia em novembro. Até então, a arrecadação vinha crescendo uma média de 16% ao mês e passou para 9% neste período.

Em dezembro, o Estado registrou os menores índices de arrecadação com queda de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Para se ter uma ideia desse impacto, a nafta, um dos componentes da petroquímica, setor responsável por 30% da receita de ICMS do Estado, teve o preço em tonelada reduzido de US$ 1.

200 para US$ 250.

Em janeiro e nas duas primeiras semanas de fevereiro a arrecadação da Bahia correspondeu ao que estava sendo projetado para este período de 2009.

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Mesmo assim, o ICMS, que chegou a atingir crescimento de 13% em 2008, chegando a R$ 10 bilhões, está estimado em R$ 10,4 bilhões para 2009, um crescimento tímido, de 4,5% a 5%.

O governo também adotou outras medidas de proteção contra os efeitos da crise, como a abertura de novas linhas de financiamento e aumento de ICMS para produtos eletrônicos que sejam comprados fora da Bahia. Carlos Martins anuncia ainda que estão sendo estudadas alterações para empresas baianas que optaram pelo Supersimples. “Mas este é um assunto que ainda está sendo estudado”, salientou o secretário.

Embora o governo trabalhe no sentido de promover a atividade econômica, o grosso da arrecadação do Estado (54%) se concentra em setores já estabelecidos (petroquímica, energia, petróleo, combustíveis e telecomunicações) e que mais sofrem com a economia globalizada e são interdependentes entre si.

Sobre a recuperação da economia e do crescimento da economia do Estado, Carlos Martins acredita em uma retomada a partir do segundo semestre de 2009. “Estamos preocupados, mas acreditamos que no final do ano conseguiremos alcançar os índices de crescimento projetados inicialmente”, avaliou o secretário da Fazenda.

Fonte: Estadão


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