Para onde CAMINHA a engenharia brasileira

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Fábio Barione*

Aengenharia brasileira está seguindo uma curva de aprendizado natural. Avançamos muito nos últimos 20 anos, porém, a grande mudança esta por vir. Na minha visão, questões envolvendo as áreas de planejamento e gestão de obras serão a chave do sucesso no futuro. Todos falam em “fazer mais com menos”. Menos prazo, menos custo… é aí que está o desafio… – Como equacionar todos estes “drives” e conseguir ser positivo nesta equação?

A engenharia do futuro será simples e funcional. Teremos a meritocracia substituindo as obsoletas leis trabalhistas, eliminaremos as ações que não agregam valor ao produto final e valorizaremos as atitudes inovadoras aplicadas a soluções criativas que visem à melhoria do desempenho. Integraremos os diversos sistemas, que serão reduzidos a um único sistema, que será responsável por controlar a engenharia, produção, custo e tempo, tudo isso de uma forma simples e funcional. Com isso, teremos assertividade em nossas ações e reduziremos os riscos de nossa atividade.

A indústria da construção deverá se reinventar. A necessidade de construir “mais com menos” e ainda, mais rápido, abrirá uma série de oportunidades para novos materiais e equipamentos que possibilitem estes avanços. Possuir materiais e sistemas que facilitem as montagens de campo será fundamental para atingirmos outros patamares de produtividade.

A necessidade faz a oportunidade! Estamos iniciando uma nova fase, na qual será necessário acelerar a implantação de novos modelos que sustentem nosso crescimento. Esta mudança de foco também gerará uma guinada nos salários em todos os níveis. Isso será o fruto da melhoria da produtividade em nossos canteiros de obras e culminará por deixar nossa atividade mais atrativa para os tão importantes “talentos” que por muitos anos foram direcionados para outras áreas.

Nós, empresários, teremos que construir parcerias na área da educação, pois não teremos pessoas capacitadas em quantidade suficiente para sustentar nossos negócios na engenharia. Sempre será mais barato “treinar” do que “perder”.

Todas estas ações serão positivas. É assim que se constrói uma nação.

A engenharia é fundamental para sustentar o crescimento de nosso País.

Simplificar para fazer mais com menos. Eu acredito nisso!

*Fábio Barione é diretor-presidente da Teckma Engenharia

Fonte: Estadão


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