Concessionária garante prazo do Parque Olímpico

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Quem olha de longe demora a acreditar que tudo estará pronto para os Jogos Olímpicos de 2016. Mas a concessionária Rio Mais (Odebrecht Infraestrutura – líder do consórcio -, Carvalho Hosken e Andrade Gutierrez), responsável por boa parte da obra, diz que “sim” sem pestanejar.

É que agora o foco está em erguer as edificações (algumas já até brotam na vasta área). O desafio inicial, de acordo com a concessionária, foi demolir o autódromo existente, preparar o terreno e fazer a infraestrutura.

O Parque Olímpico receberá 16 modalidades olímpicas e 10 modalidades paraolímpicas. Os trabalhos andam acelerados no complexo. Há hoje mais de 3 mil pessoas no local, de segunda a segunda, em área de 1,18 milhão de m², mas deve chegar a 8 mil operários no pico.

As estruturas do antigo autódromo e da pista foram demolidas – os trabalhos começaram em julho de 2012 – e os materiais de agregados estão sendo reaproveitados como base e sub-base no Parque Olímpico.

No prédio principal do IBC (centro de transmissão de rádio e televisão), de 62 mil m², as obras avançam no segundo e último pavimento, com a concretagem das lajes e montagem das instalações prediais. Já no MPC (centro de mídia impressa), com 27 mil m², as fundações estão em fase final. O MPC e IBC precisam ser entregues pela Rio Mais um ano antes dos Jogos.

No ginásio onde se realizarão as modalidades de esgrima e taekwondo nos Jogos Olímpicos, a arquibancada para 10 mil pessoas já começou a subir. No de basquete (que terá 16 mil lugares), elevam-se os pilares. No ginásio para 10 mil pessoas onde se realizarão as competições de judô, luta livre e luta greco-romana na Olimpíada as fundações já foram feitas.

Ainda a cargo da concessionária Rio Mais está a construção de hotel com 400 quartos, ao lado do MPC, que irá abrigar os jornalistas que vão cobrir o evento. Estão sendo feitas no local a execução das paredes de contenção das fundações e a estrutura de concreto armado dos núcleos centrais. O próximo passo será a estrutura metálica do edifício.

As obras no Parque Olímpico que não estão sendo feitas pela concessionária Rio Mais incluem arena de handebol, centro aquático, velódromo e o centro de tênis. O Parque Aquático Maria Lenk e a Arena Rio (HSBC), que foram construídos para os Jogos Pan-Americanos de 2007 e pertencem ao complexo, deverão ser adaptados para os Jogos Olímpicos por empresas ainda a ser definidas.

Infraestrutura

No Parque Olímpico, as obras de infraestrutura foram as que avançaram efetivamente – mais de 60% realizadas. No total, 10,6 km de galerias de drenagem, 5,3 km de tubulação de esgoto e 5,9 km de redes de água, 8,2 km de redes de energia de média tensão e 4,3 km de rede de iluminação pública, 5,9 km de redes de combate a incêndio e 13,9 km de redes de telecomunicações estão quase prontas.

Serão construídos 7,5 km de vias, incluindo a Via Olímpica, de 1 km, que lembrará em seu percurso o calçadão da praia de Copacabana e será uma espécie de passeio público.

 Na área do entorno da Lagoa de Jacarepaguá haverá um outro calçadão de 30 m de largura. Esta área perfaz um total de 75 mil m² e será recomposta pelo Rio Mais com a vegetação nativa de restinga e de mangue da chamada faixa marginal de proteção da Lagoa.

As vias públicas do Parque deverão ficar prontas no primeiro semestre de 2016. O investimento em regime de parceria público-privada com a concessionária Rio Mais soma R$ 1,3 bilhão e inclui, além dos trabalhos no Parque Olímpico, a infraestrutura da Vila dos Atletas, também na Barra da Tijuca.

A concessão é de 15 anos a partir do fim das obras – que devem ser totalmente entregues seis meses antes dos Jogos, já que os equipamentos esportivos passarão ainda por testes. No legado do Parque Olímpico, parte será transformada em prédios comerciais e residenciais. Depois da Olimpíada, 40% do terreno será público.

Três ginásios, o velódromo, parte do centro de tênis e o Parque Aquático Maria Lenk se transformarão no Centro Olímpico de Treinamento (COT), para atletas de alto rendimento. A Arena de Handebol será desmontada depois do megaevento, assim como o centro aquático.

As linhas de BRT Transcarioca e Transolímpica terão estações próximas ao empreendimento. 

Fonte: Revista O Empreiteiro


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