Customise Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorised as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyse the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customised advertisements based on the pages you visited previously and to analyse the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Serra do Cafezal: faltam 13,5 km para a conclusão

Compartilhe esse conteúdo

Duplicação elimina gargalo logístico na rodovia por onde predomina o tráfego pesado em direção ao Mercosul

A duplicação da Serra do Cafezal representa, hoje, uma das obras mais complexas da engenharia brasileira. O trecho de apenas 30,5 km, entre o km 337 e o km 367, da Rodovia Régis Bittencourt, nos municípios paulistas de Juquitiba e Miracatu, é um dos mais movimentados no caminho que liga São Paulo (SP) a Curitiba (PR), por onde circulam diariamente milhares de veículos e boa parte da economia brasileira e do Mercosul, sobretudo em caminhões pesados.

A Arteris, por meio da Autopista Régis Bittencourt, já investiu R$ 700 milhões, desde 2010 até agora, valor equivalente a 70% do total de R$ 1 bilhão estimado para a obra, com previsão de estar totalmente concluída em fevereiro de 2017. Estima-se em 150 mil m³ o volume de concreto empregado nos viadutos, pontes e túneis e a aplicação de outros 40 mil m³ de massa asfáltica.

Do total da obra de duplicação, 17 km estão concluídos e liberados ao tráfego. Para o ano que vem, outros 8,5 km devem ser terminados. Os 5 km restantes serão finalizados e entregues em 2017.

Dividida em nove lotes, a duplicação vem sendo executada de forma gradativa, lote a lote, cujas atividades são limitadas pelo exíguo espaço físico disponível para os canteiros e os equipamentos. Segundo a Arteris, os lotes 1, 2, 8 e 9 já estão concluídos e liberados ao tráfego. No próximo ano, a empresa planeja finalizar os lotes 5, 6 e 7. Os lotes 3 e 4 serão liberados em conjunto em 2017.

O projeto prevê a execução de 36 viadutos e pontes e quatro túneis ao longo do trecho. Desse total, 12 viadutos e pontes já estão concluídos e liberados ao tráfego, cinco se encontram em fase final de execução e outros 19 permanecem em obras.

Desafios

A execução da obra de duplicação da Serra do Cafezal exigiu dos engenheiros da Arteris soluções criativas para vencer as dificuldades. O trecho é de difícil acesso, chove praticamente durante o ano inteiro e não é possível utilizar a pista existente como apoio, devido ao grande volume de tráfego.

Sem dispor de acessos laterais em grande extensão da obra, a concessionária não pode contar com equipamentos de grande porte. As fundações dos viadutos, por exemplo, estão sendo feitas em tubulões com base alargada e estacas-raiz. Também não é possível utilizar pré-moldados nas vigas longarinas dos viadutos.

Os dois principais viadutos nas encostas de greide severo já foram executados pelo processo de balanços sucessivos. Um deles mede 800 m e o outro 400 m de extensão. Os demais viadutos na duplicação da rodovia na Serra do Cafezal utilizam solução adaptada de tabuleiro composto de vigas transversinas pré-moldadas de menor peso, sob pré-lajes. Essa solução tem permitido deslocar-se sobre os vãos já concluídos e conduzir uma série de atividades, dependendo pouco ou quase nada de acessos laterais.

Os quatro túneis projetados, dos quais três já foram vazados, foram embocados em solo e escavados pela técnica conhecida como New Austrian Tunneling Method (NATM). A metodologia adotada busca preservar todos os fundos de vales, nascentes e cursos d’água que a pista projetada atravessa.

A obra demanda cuidados especiais com a natureza, de forma a preservar a fauna e flora existentes ao longo do traçado da rodovia. Nos lotes 1 e 2, a concessionária conta que utilizou em larga escala geogrelha em contenções. Os muros verdes asseguraram a execução da nova pista às margens de cursos d’água, em perfeita integração ambiental com o respectivo revestimento vegetal nas laterais de elevação.

Obra prevê 36 pontes e viadutos e quatro túneis; dos 30,5 km de duplicação, 17 km já estão concluídos e em operação
 

Outra dificuldade vencida a muito custo foi a obtenção das licenças ambientais por parte do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A concessionária lembra que as últimas foram obtidas em dezembro de 2012. Essa questão foi equacionada com a estratégia adotada pela Arteris de executar a obra em nove lotes diferentes. Com isso, mesmo que as licenças tenham sido obtidas de forma fragmentada, foi possível dar continuidade às obras.

 

OBRAS

Início

Final

Local

Concessionária

Principais Intervenções

INVESTIMENTO

Status

Previsto

Realizado

Serra do Cafezal

2010

2017

Juquitiba (SP) e Miracatu (SP)

Autopista Régis Bittencourt

Duplicação de 30,5 km, 4 túneis e 36 pontes e viadutos

R$ 1 bilhão

R$ 700 milhões

70%

Avenida do Contorno

2013

2015

Niterói (RJ)

Autopista Fluminense

Ampliação de duas para três faixas e acostamento. Dois viadutos e uma ponte

R$ 65 milhões

R$ 95 milhões

100%

Trevão Ribeirão Preto

2013

2014

Ribeirão Preto (SP)

Autovias e Vianorte

Construção de novo trevo para a intersecção de cinco rodovias, oito viadutos e uma passarela

Não previsto

R$ 120,3 milhões

100%

 

Fonte: Revista O Empreiteiro


Compartilhe esse conteúdo

Deixe um comentário