Terminal está pronto para substituir antigo aeródromo de Natal (RN)

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Empreendimento se torna referência para aeroportos de médio porte no País

 

Augusto Diniz

 

O novo aeroporto da região metropolitana de Natal (RN) começou a operar depois de 15 meses de obras. Foi o primeiro aeroporto concessionado pelo governo federal que previa construção e operação de um terminal aeroportuário.

Foi em agosto de 2011 que o Consórcio Inframérica, composto da Corporación América da Argentina e Infravix do Grupo Engevix do Brasil (o mesmo que posteriormente venceu o leilão do Aeroporto de Brasília), arrematou por R$ 170 milhões a construção, operação e exploração do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, com prazo de concessão de 28 anos – o antigo aeroporto, o Augusto Severo, localizado em Parnamirim, também na região metropolitana de Natal, irá se transformar exclusivamente em base aérea.  

 

O valor atual de investimento do consórcio, de R$ 410 milhões, será, no final da concessão, de R$ 650 milhões, gerando 4 mil empregos diretos e indiretos.

 

Novo aeroporto é modelo de terminal aeroportuário médio, com pontes de acesso às aeronaves

 

Nesta primeira fase, o aeroporto deve receber 6,2 milhões de passageiros/ano (demanda projetada até o ano de 2024) em seu terminal de 40 mil m².

 

Foram instalados 45 balcões de check-in e cinco esteiras de restituição de bagagem

 

O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante tem oito pontes de embarque e dez posições remotas – haverá ainda oito posições para aeronaves de pequeno porte da aviação geral. Há 45 balcões de check-in. No total, foram instaladas oito escadas rolantes, 22 elevadores e cinco esteiras de restituição de bagagem. Existem 55 posições para estabelecimentos comerciais no novo terminal. O estacionamento tem 850 vagas, inicialmente.

 

Obras

O aeroporto foi construído no processo convencional, com estrutura mista de concreto e aço. Pelo menos 1.100 pessoas se envolveram nos trabalhos de implantação das estruturas pré-moldadas, viaduto de acesso, cobertura metálica e central de utilidades do terminal.

 

 

O volume de terra movimentada (pistas e pátio) alcançou 2 milhões m³ e o volume de concreto no terminal de passageiros, pelo menos 15 mil m³.

 

O aeródromo possui uma pista de pousos e decolagens de 3.000 m x 60 m de extensão (uma segunda pista também será desenvolvida), obra esta que ficou sob a responsabilidade do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, assim como a pista de taxiamento e acesso ao terminal, envolvendo todos os sistemas de drenagem – o Exército também realizou trabalhos na infraestrutura de navegação aérea e proteção de voo. A área do pátio do aeroporto chega a 210,132 mil m² e a área total do sítio é de 1,5 ha.

 

 

O terminal de cargas terá 4 mil m² e capacidade de movimentação de 10 mil t ao ano. A operação da torre de controle está a cargo do Consórcio Inframérica.

 

Por conta da novíssima tecnologia adotada tanto nas obras como na implantação de sistemas, o novo Aeroporto de São Gonçalo do Amarante se tornou referência no País de terminal aeroportuário de médio movimento.

 

Em 2038, o aeroporto deverá estar preparado para receber 11,1 milhões de passageiros/ano, com o terminal passando a ter 66 mil m².

 

Sobre a polêmica das obras de acesso ao novo aeroporto, a cargo do governo do estado, um trecho de 11 km de extensão (seis deles da BR-406 e mais cinco da rodovia até o aeroporto) tem previsão de conclusão completa em junho. Os investimentos dessa obra giram em torno de R$ 80 milhões, com a construção inclusive de um viaduto na saída da BR-406.

Fonte: GTA


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