A 2W Energia oficializou a parceria com a Federação das Indústria de Minas Gerais (FIEMG), do Ceará (FIEC) e do Maranhão (FIEMA). São aproximadamente 9 mil indústrias (6.800 em Minas, 1.800 no Ceará e 430 no Maranhão) aptas a migrar para o mercado livre de energia, incluindo toda a alta tensão e considerando apenas empresas privadas.
A 2W que está com dois parques eólicos em construção, no Rio Grande do Norte e no Ceará, anunciou o acordo com as entidades nesta quinta-feira, dia 1º de dezembro. As Federações irão ofertar aos seus associados, através desse acordo, migração para o mercado livre capaz de propiciar economias que podem variar de 10% a 20% nas faturas de energia, dependendo da indústria.
“Como um fornecedor de credibilidade, estamos levando a possibilidade real dessas empresas terem acesso à migração para o mercado livre, com custos interessantes e com nossa proposta de valor completa. Estamos ampliando os canais de comunicação com essas indústrias e mostrando para essa base as vantagens que as indústrias têm ao comprar energia renovável da 2W e migrar para o mercado livre, o qual vem ganhando cada vez mais força no Brasil”, afirma Claudio Ribeiro, CEO da geradora.
Atualmente, o Brasil tem apenas 30 mil unidades consumidoras no mercado livre (0,01% dos consumidores brasileiros), que transacionam grande volume de energia. Mas esse cenário irá mudar. Um estudo realizado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL) prevê que a abertura do mercado livre de energia, também conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL), tenha um potencial de obter, até 2035, R$ 210 bilhões de redução nos gastos com energia elétrica, 642 mil novos empregos e um desconto médio de até 27% na compra de energia.
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