Perfin Investimentos poderá captar até R$5 BI com novo fundo voltado a Infraestrutura 

Perfin Investimentos poderá captar até R$5 BI com novo fundo voltado a Infraestrutura 

Compartilhe esse conteúdo

Criada em 2007, inicialmente para gerir carteiras de ações, a Perfin Investimentos se transformou em uma casa especialista em grandes projetos de infraestrutura. Há nove anos fez seus primeiros aportes no segmento. Desde 2020, passou a atuar com um fundo de participações (FIP) com investimentos diversificados em projetos de energia, rodovias e saneamento. Após o fundo concluir o período de formação de portfólio no final de 2023, a empresa colocou na praça outro fundo com objetivo de levantar R$2 bilhões para projetos de infra no mercado local e mais R$3 bilhões no exterior. “A ideia é montar o portfólio do fundo em até cinco anos com ativos de saneamento, rodovias, energia e logística”, comenta Carol Rocha, COO da Perfin.

Com quase R$ 10 bilhões investidos em infraestrutura, além de R$ 19 bilhões geridos pelo braço de Wealth Management, a Perfin tem parcerias importantes para operar ativos em conjunto com players como Aegea e Corsan, em saneamento, Equipav, em rodovias, e Alupar para os ativos de energia. Um dos planos de investimentos que faz parte da filosofia da Perfin para a escolha dos ativos, está no agronegócio, como comenta Carol Rocha, COO da Perfin. “Temos avaliado com bastante atenção ativos de infraestrutura que contribuam para a eficiência logística do setor. Estruturas de armazenagem, como silos, e terminais intermodais são particularmente relevantes, sobretudo quando integrados a soluções de transporte que facilitem o escoamento da produção. Há, inclusive, uma sinergia natural com nosso portfólio de rodovias, algumas localizadas em corredores estratégicos de transporte agrícola, como o do Paraná, que conecta o interior do estado ao porto de Paranaguá. Além disso, estamos atentos a inovações que aliem eficiência logística e sustentabilidade. Nossa entrada na VirtuGNL, empresa que atua na descarbonização do transporte pesado por meio do uso de gás natural liquefeito, reforça esse compromisso. Enxergamos nessa frente uma forma de apoiar o agronegócio com soluções energéticas mais limpas, ampliando o impacto positivo dos nossos investimentos nesse ecossistema”, completa a executiva.

Atualmente, a base de investidores da empresa é composta majoritariamente por famílias. Mais recentemente, iniciou parcerias com private banks, que vêm distribuindo os produtos para clientes do segmento ultra-high net worth e trazendo investidores institucionais. A consolidação do trackrecord deu conforto para a Perfin avançar, sempre de forma cautelosa, com a ampliação e sofisticação da sua base de investidores. No que diz respeito à governança e à participação na gestão dos ativos, a Perfin atua no nível de comitês e conselho de administração, com a não ocupação de pessoas em cargos executivos nas empresas, muitas vezes possui um parceiro operacional, escolhido pela referência e excelência nas suas respectivas áreas de atuação. “Acreditamos que o melhor caminho é atuar de forma estratégica, preservando a autonomia operacional e contribuindo com direcionamento e supervisão sempre que necessário. Nos casos em que montamos plataformas do zero, atuamos ativamente na seleção de executivos e time estratégico com comprovada experiência, mantendo nossa atuação estratégica, também em nível de comitê e conselho. Essa postura tem se mostrado eficiente e alinhada com a nossa filosofia de investimento. Em relação à seleção de ativos, todo o time de investimentos tem autonomia para trazer sugestões de investimentos, que seguindo o rito de originação, é submetida ao Comitê de Investimento da gestora formado pelos executivos seniores da Perfin Infra. Importante ressaltar que, dentre todos os investimentos da gestora, apenas um veio através de bancos. Todos os demais investimentos vieram de originação interna. Participamos dos conselhos de administração e de comitês específicos, que se reúnem periodicamente, e é nesse âmbito que contribuímos com a definição de diretrizes e políticas da companhia, sempre com foco na geração de valor e na boa governança”, explica a executiva.  

Entre 2016 e 2020 a atuação da Perfin era baseada em fundos dedicados para cada nova oportunidade que surgia. Nesse período, diversos fundos voltados a ativos específicos foram estruturados, como projetos de transmissão de energia e geração renovável, incluindo parcerias importantes, como por exemplo a Casa dos Ventos, no segmento eólico, e com a Solatio, em geração solar. A partir de 2020, já com um histórico sólido e uma equipe madura e mais robusta, deram um passo importante na diversificação de produtos, e lançaram o primeiro fundo multissetorial, o Perfin Mercury. A partir dele, começaram a investir de forma mais flexível em diferentes segmentos da infraestrutura, sem a limitação de uma vertical, e cada vez mais ampliando a área de atuação dentro do que faz sentido para a estratégia de alocação de capital e crescimento no setor. Encerraram no final de 2023 o período de formação de portfólio do primeiro fundo multissetorial, lançado no fim de 2020. Esse fundo comprometeu todo o seu capital em ativos diversificados nos segmentos de energia, rodovias e saneamento, em linha com seu mandato.

Investimento de R$ 450 milhões na VirtuGNL e aposta no gás natural como insumo indispensável para a transição energética

A Perfin Infra, por meio de sua família de fundos Perfin Infra II, anunciou um investimento de até R$ 450 milhões de equity na VirtuGNL, empresa especializada em soluções integradas de liquefação, armazenamento e transporte de Gás Natural Liquefeito (GNL). A primeira fase do investimento, no valor de R$100 milhões, será feita via debêntures conversíveis, para apoiar a expansão da estrutura operacional da VirtuGNL. O avanço da operação, bem como a conclusão de novos contratos, serão os gatilhos para a conversão de outros aportes, garantindo que o negócio se expanda de forma sustentável.

A VirtuGNL é uma empresa criada e idealizada por José de Moura Júnior em 2019, que trabalha para destravar a cadeia do GNL no Brasil. A empresa tem como foco o desenvolvimento da infraestrutura do insumo através das Centrais de Descarbonização Rodoviária (CDR) para o autoabastecimento para o transporte rodoviário de longa distância.

“Com a entrada da Perfin Infra, ganhamos um grande reforço para escalar o crescimento do GNL no Brasil. Essa é uma corrida que todo mundo vence: a economia, a sociedade e o meio ambiente. A economia vai aliviar a balança comercial, diminuir a dependência da importação do diesel e dará mais espaço para um recurso brasileiro,com isso, a sociedade sairá ganhando. Ainda contribuirá para o balanço de descarbonização das empresas. Uma equação em que o resultado final é de ganha-ganha”, destaca José de Moura Júnior, CEO da VirtuGNL.

A companhia, que já contava com um contrato de suprimento de GNL com a Eneva equivalente a 34.800Nm³/dia de gás, para desenvolver esse mercado de transporte, firmou, ao longo de 2024, contratos com a Vibra, Yara e Cofco, companhia chinesa que opera com commodities agrícolas, contratos assinados em torno dos R$2,5 bilhões. 

Para atender o mercado do Norte e Nordeste, celebrou, no ato da entrada da Perfin Infra na sociedade, um aditivo ao contrato de GNL com Eneva, ampliando o volume de 35 mil m3/dia para 150 mil Nm³/dia de gás equivalente, com a opção de poder escalar esse volume em mais 600 mil m³/dia no futuro.

No fim de 2024, a empresa (joint venture entre VirtuGNL e Eneva) começou a atender os primeiros clientes industriais no Maranhão: Suzano e Vale, que consomem o gás produzido no Complexo Parnaíba. O projeto de distribuição de GNL small-scale, nesse caso, prevê a entrega de gás via carretas (também movidas a gás) a partir da planta de liquefação construída pela Eneva no Complexo do Parnaíba até as fábricas das duas companhias, em Imperatriz e São Luís (MA), respectivamente. 

Só em 2025, o plano de investimento da VirtuGNL é de R$700 milhões. O foco está na entrega das primeiras centrais de descarbonização rodoviária (CDRs), os pontos de abastecimento que sustentam a frota de caminhões a GNL da companhia. A ideia é que a necessidade de capital para sustentar o plano de negócios seja complementada, no futuro, com a emissão de dívida. Banco do Nordeste (BNB), Banco da Amazônia (Basa) e BNDES são algumas das possibilidades. 

Este ano, a VirtuGNL começou a rodar uma segunda fase do projeto no Maranhão: o transporte de cargas variadas via caminhões a gás, em vez de transportar o GNL para grandes clientes, como Vale e Suzano, o plano é transportar qualquer tipo de mercadoria usando os caminhões a GNL, em substituição ao diesel. 

Hoje, a companhia tem autorização da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para um projeto piloto que só permite o auto-abastecimento de caminhões com GNL. No futuro, porém, a ideia é que o negócio evolua para abastecimento também de frota de terceiros.

A Perfin Infra vê na VirtuGNL uma forma de contribuir ativamente para a descarbonização do transporte de carga de longas distâncias, substituindo o uso do diesel nas frotas. Além disso, as soluções de transporte de GNL permitem o uso do insumo mesmo em regiões onde não há gasodutos, e contribuem para a transição energética.

Essa expertise pode ser aproveitada em outros projetos como solução para substituir usinas movidas a derivados fósseis mais poluentes, principalmente o diesel, por gás natural, uma fonte mais limpa, que garante segurança ao sistema elétrico, e que contribui para uma redução expressiva de emissão de gases do efeito estufa no curto prazo.

“O gás natural é um importante aliado no crescimento econômico mundial, e um combustível primordial para a transição energética. Pela característica continental do país, e pela concentração da infraestrutura de gasodutos limitada às regiões costeiras, a Perfin Infra enxerga grande potencial na VirtuGNL, justamente por oferecer solução para o transporte da molécula líquida por modais alternativos ao gasoduto, permitindo a ampliação do mercado principalmente no interior (off-grid). De forma geral, nossos veículos seguem a estrutura tradicional de fundos de infra, com ciclos completos de investimento e desinvestimento entre 10 e 12 anos, o que permite acompanhar a maturação dos ativos e gerar valor ao longo do tempo. Não obstante esses prazos, estamos sempre atentos às janelas de liquidez e, na média, nossos fundos concluíram seus ciclos de investimentos em prazos bem mais curtos, dado nosso foco e olhar oportunístico para os investimentos”, acrescenta Carolina Rocha, COO da Perfin Infra.

A executiva também enfatizou a importância da estratégia de alocação  de recursos em saneamento e rodovias. “Tanto em saneamento quanto em rodovias, identificamos um pipeline bastante promissor para os próximos anos. No setor de saneamento, estamos bem posicionados por meio da nossa parceria estratégica com a Aegea na região Sul do país.  Em rodovias, o cenário segue dinâmico, com diversas concessões agendadas até o final do ano e estamos igualmente bem posicionados com a nossa plataforma EPR, formada em 2022 em parceria com a Equipav, e que já soma mais de 3 mil km de rodovias sob concessão. Independentemente dos governos e ciclos políticos, temos observado uma continuidade das iniciativas de concessão de projetos à iniciativa privada, com protagonismo crescente de estados e municípios e uma coordenação mais integrada entre entes federativos, além de contribuições relevantes nos modelos de estruturação de entes como BNDES e organismos multilaterais, como IFC. Isso abre um leque significativo de possibilidades e vemos um ambiente bastante fértil para investimentos privados no setor”, finaliza a executiva.

Sobre a Perfin Infra

A Perfin Infra, gestora de investimentos com mais de 8 anos de atuação no setor de infraestrutura, possui R$15 bilhões em ativos sob gestão (AuM). Com uma equipe multidisciplinar, experiente, e com excelente histórico de retornos nos pilares regulatório, jurídico, financeiro e de engenharia, a Perfin Infra possui investimentos já consolidados nos setores de transmissão, geração de energia, saneamento, rodovias e carbono. Além disso, tem direcionado esforços em novas frentes para ampliar a atuação da gestora, sempre com o nível de especialização, diligência e dedicação já reconhecidos de seus sócios em outros segmentos.

Fundos de Infraestrutura Emblemáticos

Os fundos emblemáticos são veículos de investimento diversificados que se concentram em áreas onde a Perfin Infra atua, compondo uma carteira que normalmente compreende vários ativos e/ou setores. O primeiro fundo, denominado Perfin Mercury, foi criado em 2020 e assumiu compromissos com investimentos até 2023. Essa família de fundos começou a investir em Geração de Energia, Transmissão de Energia, Saneamento e Rodovias. Seguimos explorando oportunidades no mercado de infraestrutura de forma estruturada e diversificada, com foco em segmentos onde a gestora já atua e outros em que está desenvolvendo um nicho para atuar. Essas oportunidades são capturadas por meio de leilões, fusões e aquisições, projetos e/ou criação de plataformas.

Transmissão

A criação dos primeiros fundos de transmissão marca o início do envolvimento da Perfin no setor de infraestrutura e parceria com a Alupar S.A. Desde 2016, participam juntos de todos os leilões. Os primeiros fundos foram criados com o objetivo claro de investir em energia, principalmente no setor de transmissão, para que os investidores pudessem ter mais clareza sobre o que estavam investindo. Para garantir a segurança na execução, adotaram um formato de parceria com um parceiro estratégico focado nas operações, enquanto forneciam governança e gestão financeira. Os fundos de transmissão são chamados de Apollo e são fundos que detêm participações em concessões de transmissão de energia.

Geração

Os investimentos iniciais realizados foram em energia eólica e solar por meio de parcerias com a Casa dos Ventos e a Mori Energia, respectivamente. Em 2021, os fundos passaram por uma reorganização, e seus ativos foram incorporados à Comerc, empresa focada em comercialização e soluções de energia. Em 2022, por meio de um acordo privado, a Vibra Energia (antiga BR Distribuidora) passou a ter o controle conjunto da Comerc com os fundos da Perfin e os acionistas fundadores da empresa. Os ativos do fundo que foram integrados ao Comerc são: Perfin Ares I, Perfin Ares 2, Perfin Mercury e Perfin Comercury.

Saneamento

O primeiro investimento da Perfin em Saneamento foi na CORSAN – Companhia Riograndense de Saneamento em dezembro de 2022, em parceria com a AEGEA, que na época era o maior player privado do setor de saneamento do Brasil. Logo depois, os fundos também ganharam a PPP da Sanepar, e hoje a equipe de investimentos analisa outras oportunidades no setor. Os fundos que investiram no setor de saneamento foram: Perfin Discovery, Perfin Mariner e Mariner II.

Estradas

Em agosto de 2022, a Perfin deu seu primeiro passo no setor de Rodovias ao arrematar o Lote 1, o Triângulo Mineiro, nos leilões de rodovias de Minas Gerais, por meio do fundo Perfin Voyager. Foi então que nasceu a EPR, uma nova plataforma de investimentos no setor liderada por executivos experientes e em parceria entre a Perfin Voyager e a Equipav, grupo com excelente histórico no setor. Desde então, a EPR passou a ter seis concessões que totalizam mais de 3.600 km nos estados de Minas Gerais e Paraná.

Carbono

Em 2022, impulsionados pela busca de aliar preservação e potencial florestal com retornos econômicos, visando contribuir para mitigar os impactos das mudanças climáticas, criou-se a Perfin Angelin. O Fundo tem como objetivo investir em propriedades rurais com potencial para atividades agrícolas, pecuárias e extrativistas e, por meio de esforços de conservação ecológica, gerar e comercializar créditos de carbono. Atualmente, o Fundo possui mais de 40.000 hectares de terra no estado do Acre, onde está desenvolvendo o Projeto REDD+ Rio Muru.

Carolina Rocha

Carolina Rocha é COO da Perfin desde 2017, sócia responsável por Business Development e membro do Comitê Executivo e do Comitê de Investimentos da Perfin Infra e da Perfin Climate. Foi sócia da Direcional Administração de Recursos, onde iniciou sua carreira como analista macro e, posteriormente, analista de ações. Foi sócia integrante do time de renda variável da Quest Investimentos e, como analista de ações, cobriu diversos setores. Por 8 anos atuou como sócia da Apex Capital e compôs o time de gestão como analista de ações, majoritariamente ligadas à economia doméstica e no fim como Business Development. É formada em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), com MBA Executivo em Finanças pela IBMEC/RJ.

Patria Investimentos compra R$2,5 BI em fundos imobiliários e entra na área de shoppings  

A gestora Patria Investimentos anunciou a compra de seis fundos imobiliários da Genial Investimentos. Com a operação, a empresa adiciona R$2,5 bilhões de ativos em sua carteira imobiliária, que atinge R$26 bilhões. A transação será submetida à análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e também passará por assembleias de cotistas. 

A operação, que não teve seus valores divulgados, pretende reforçar a posição da empresa no mercado brasileiro de FIIs. A transação adicionará cerca de R$2,5 bilhões aos ativos sob gestão da área de Real Estate do Patria no Brasil, que passará a somar aproximadamente R$26 bilhões após a conclusão do processo.

A mudança de gestão ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e das respectivas assembleias de cotistas. Os fundos envolvidos, MALL11 (Genial Malls), BPFF11 (Brasil Plural Absoluto), PLCR11 (Plural Recebíveis Imobiliários), SPTW11 (SP Downtown), GLOG11 (Genial Logística) e PLCA11 (Plural BRB Crédito Agro), somam cerca de 190 mil cotistas.

De acordo com o sócio e líder da área de imóveis do Pátria, Rodrigo Abudd, a aquisição foi uma oportunidade que surgiu devido à taxa de juros elevada, que tem impedido a captação de recursos em novas emissões na bolsa de valores.“Se o mercado fosse ótimo e a gente tivesse com uma taxa de juros a 2%, como foi durante a pandemia, se eu ligasse para a Genial e falasse, quer vender o business de real estate? Iam falar: ‘Não, muito obrigado. Vou fazer uma captação agora de R$1 bilhão‘”, diz Abudd.

Segundo Abbud, a aquisição é estratégica e amplia a atuação da gestora em segmentos complementares. O destaque da carteira adquirida é o Mall 11, fundo de shoppings com R$1,7 bilhão em patrimônio e participação em 15 empreendimentos consolidados. “Não estamos comprando uma promessa, mas sim um fundo estabilizado, com ativos maduros e vacância controlada”, afirma.

Além do avanço em tijolo, a aquisição também reforça a exposição da gestora a fundos de papel. “Nosso portfólio atual é 80% tijolo e 20% papel, enquanto o mercado caminha para algo mais próximo de 60-40. Essa transação nos ajuda a corrigir esse desbalanço e nos posiciona melhor num setor que está ganhando relevância, especialmente após a retração de funding subsidiado no crédito imobiliário”, explica. 

Operação e consolidação de FIIs

A operação é mais um capítulo no processo de consolidação do setor de FIIs, que tem visto um movimento crescente de fusões e aquisições entre gestoras. Para o Patria, a incorporação amplia ainda mais sua presença em segmentos estratégicos como logística (HGLG), renda urbana (HGRU), escritórios (PVBI) e crédito (CVBI, HGCR e RVBI). 

Outro ponto estratégico do investimento é a consolidação de fundos, com a incorporação do BPFF11 ao RVBI11, fundo de fundos da empresa, criando um veículo com mais de R$1 bilhão de patrimônio. Um segundo movimento de fusão já está no radar: o fundo de CRI PLCR11 que também deverá ser incorporado a outro FII da casa, embora os detalhes ainda estejam em definição.

Crédito Imobiliário

Na área de fundos de papel, que agrupam dívidas em grande parte de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs), a empresa almeja elevar sua participação com a transação e não desconsidera outras para ampliar essa frente.

“A nossa estratégia de crescimento do setor de papel está muito em linha com o equacionamento do funding (financiamento de construtoras) do setor. Principalmente com a diminuição dos recursos, seja da poupança, seja do FGTS”, afirma Abudd.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), nos últimos anos, o financiamento para construção vindo do mercado de capitais passou de 30% para 40% na representatividade na composição do crédito (o restante vem da poupança e do FGTS). Os principais produtos de investimentos são LCIs, CRIs e LIGs. 

Recentemente, o Pátria também anunciou um aporte de US$1 bilhão para voltar ao segmento de data centers, após a venda da Odata, em 2022, pouco antes do lançamento do ChatGPT

Sobre o Patria Investimentos

A empresa é a responsável por criar oportunidades únicas de investimento para os clientes, construindo um legado nas regiões em que atua. É uma gestora líder em investimentos alternativos, com mais de 35 anos de história, especialista em setores-chave de alta resiliência. Sua abordagem única combina o conhecimento dos seus líderes de investimento, especialistas setoriais e gestores de companhias com experiência própria no mercado local. Com mais de R$259,4 bilhões de ativos sob gestão e presença global, busca promover retornos atrativos e consistentes a partir de oportunidades de investimento de longo prazo ao mesmo tempo em que cria valor de forma sustentável para as regiões em que atua.   

Classes de ativos: Private Equity, Infraestrutura, Crédito, Public Equities, Real Estate e Global

Private Markets Solutions e High Growth   

Regiões de investimento: América Latina, Europa e Estados Unidos

Sobre a Genial Investimentos

A Genial é uma plataforma de investimentos que tem como objetivo facilitar o acesso ao mercado financeiro, oferecendo os melhores produtos do mercado. Sempre em busca de excelência e inovação, possui R$250 bilhões de ativos sob custódia, 2 milhões de clientes, mais de 20 anos de história e está entre as cinco maiores corretoras do país. É uma plataforma que acredita em simplicidade e facilidade na hora de investir, por isso, é 100% digital, mas sempre humana.

Rodrigo Abbud

Sócio e Head de Real Estate Brasil. Possui mais de 30 anos de experiência profissional nos mercados imobiliário e de capitais e é sócio do segmento imobiliário do Patria Investimentos desde 2024. Foi sócio fundador da VBI Real Estate, onde atuou como membro do comitê de investimentos e head do segmento de escritórios por mais de 18 anos. Rodrigo iniciou sua carreira em 1994 na Bolsa de Valores de São Paulo e, em 1997, ingressou na CB Richard Ellis, consultoria imobiliária, onde atuou em relações comerciais e com investidores por 11 anos. Rodrigo é formado em Engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, possui MBA pela Reading University (Reino Unido), College of Estate Management, pós-graduação em Gestão de Projetos pelo Royal Institute of Chartered Surveyors (Reino Unido) e Fellow do RICS. Rodrigo é certificado pela ANBIMA (CGE) e gestor de carteiras registrado na CVM.

Concessionária Nova 381 avança com as obras emergenciais na rodovia

Com o contrato de concessão assinado em janeiro, o trecho de 303,4 km da BR-381, que corta Minas Gerais e exigirá investimentos da ordem de R$9,3 bilhões do consórcio vencedor do leilão, já teve as obras emergenciais iniciadas. A rodovia é uma das estradas federais com alto registro de acidentes.

Vencedor do leilão, o fundo 4UM Investimentos, controlado pelo grupo paranaense J.Malucelli, criou a concessionária Nova 381, que responderá pela operação e manutenção da BR-381 em Minas Gerais ao longo de 30 anos. O trecho abrange 13 cidades às margens da estrada e outras que dependem indiretamente dela, resultando em um tráfego médio de 24,7 mil veículos ao dia. Segundo o diretor-presidente da 4UM e diretor da concessionária Nova 381, Marcelo Boaventura, até dezembro deste ano a rodovia estará 100% pronta para o usuário e a operação rodoviária.

“Nós assinamos o termo de arrolamento, um documento contratual importante, quando o DNIT(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), passa a infraestrutura para a administração privada, em 6 de fevereiro deste ano. Em seis meses de obras, nós já lançamos na rodovia praticamente 160 mil toneladas de asfalto, onde fizemos toda a parte de recapeamento no pavimento da rodovia que se encontrava muito deteriorado, também fizemos todo o processo de conservação de rotina, que é a poda, onde apresentava também uma degradação muito grande, a parte de sinalização horizontal e vertical da rodovia também foi toda refeita e com essas ações, temos hoje uma rodovia praticamente renovada no ponto de vista de sinalização. Também mobilizamos toda a parte de operação rodoviária, contando agora com ambulâncias e guinchos na rodovia, trabalho que é realizado 24 horas por dia desde o mês de agosto. É importante destacar também a instalação de dois pórticos automáticos de cobrança de pedágio. Nosso contrato anteriormente já previa a instalação, mas nós assinamos um termo aditivo com a ANTT(Agência Nacional de Transportes Terrestres), transformando essas praças em pórticos, com isso, teremos a primeira rodovia federal 100% com pedágio automático. Para seis meses de contrato, considero que estamos num estágio muito avançado dentro dos compromissos do contrato e que a concessionária vai entrar num novo patamar a partir de setembro, que é quando deve iniciar a arrecadação dos primeiros dois pórticos. Os outros três pórticos devem ocorrer na primeira semana de novembro, no início da arrecadação. Ou seja, até dezembro nós vamos ter toda a rodovia pronta para o usuário e a operação rodoviária”, informa Marcelo.

No início do ano foi apresentado um Plano de 100 Dias, entregue à ANTT, com a pretensão de se fazer ações imediatas na rodovia. De acordo com o executivo, o projeto foi o primeiro movimento da concessionária, junto a ANTT, a Polícia Rodoviária Federal e os municípios, no sentido de angariar as informações a respeito dos principais temas que poderiam ser resolvidos num curto prazo de tempo. 

“No caso da Nova 381, o pavimento estava muito degradado, então nós fizemos uma operação de tapa buraco na rodovia e iniciamos a fase de recapeamento logo no segundo mês de concessão. Um outro ponto importante era a situação dos desvios, porque a rodovia tinha muitos desvios que eram oriundos de obras realizadas pelo DNIT e que estavam em estado muito precário de sinalização, então nós refizemos os desvios e os traçados para que os usuários pudessem ter maior segurança no trajeto. Na parte de iluminação, muitos trechos estavam apagados, apesar de existir um sistema de iluminação, não tinha a manutenção adequada, por isso atuamos nesse sentido de renovar essa questão o mais breve possível. Também fizemos trabalhos iniciais nos primeiros 100 dias dentro dos túneis, hoje a rodovia tem quatro túneis que estavam num estado muito precário de conservação. Outro ponto importante foi a parte de drenagem que em vários pontos se encontrava bloqueada, com pouca capacidade de absorção de água pluvial,  por isso fizemos um esforço maior nos primeiros meses para poder desobstruir a drenagem e liberar a passagem da água para não atrapalhar o pavimento da rodovia”, disse Boaventura. 

Uma das obras fundamentais envolvia a reforma da Ponte Torta, em João Monlevade, que compreendia inicialmente três etapas, a restauração dos guarda corpos danificados, a recomposição da junta de dilatação e a limpeza e pintura da ponte. O trabalho que estava previsto para iniciar em março foi concluído no meio do ano. “Ela encontra-se em estado operacional normal, para a infraestrutura. Nós fizemos o recapeamento dela, a sinalização horizontal e vertical e recuperamos o gradil da ponte que estava com a manutenção atrasada, com isso, hoje ela está num estado operacional adequado para a operação rodoviária”, informa o executivo.

Existe um cronograma de obras previsto com o objetivo da concessionária, que deve seguir a risca com o cumprimento do contrato de concessão. “Nesse sentido nós já contratamos empresas projetistas, que , à medida que os projetos são concluídos, eles precisam ser aprovados pela ANTT para que a gente possa dar início às obras mais relevantes. Essa tarefa deve se iniciar no segundo semestre do ano que vem, um ano de desenvolvimento nos projetos executivos, para dar início a um processo mais amplo de construção na rodovia. O nosso horizonte no desenvolvimento de projetos é de 4 anos, então, à medida que desenvolvemos, vamos aprovando na ANTT e fazendo o planejamento para poder executar essas obras”, disse. 

O maior desafio da Nova 381 é a execução de obras e manter a fluidez do tráfego.“Nesse sentido nós contamos com uma engenharia rodoviária bastante capaz. O consórcio é formado por 4 construtoras e recentemente houve a entrada do Opportunity, um fundo de investimento que detém 50% da companhia. Temos um player financeiro muito forte e 4 construtoras que têm uma longa história na engenharia rodoviária brasileira e isso nos dá um conforto de que essas obras e os projetos executivos vão ser construídos da melhor maneira possível”, conta.

As construtoras Aterpa, Carioca Engenharia, Senpar e a Jota Malucelli, são as quatro empresas contratadas pela companhia, ambas com uma longa experiência no mercado de construção pesado. Para o executivo, a entrada desses parceiros é de fundamental importância para o andamento dos trabalhos. “Na parte de mobilização para os trabalhos iniciais, foi muito importante essa parceria, ainda mais  ciente de como o mercado está bastante competitivo no modal de concessões, com vários projetos entrando em operação ao mesmo tempo. Se fossemos ao mercado contratar empresas terceirizadas para poder executar as obras, provavelmente teríamos um tempo de resposta mais prolongado. O fato de termos as construtoras parceiras nos deu uma tranquilidade de que a gente pudesse iniciar os trabalhos da maneira mais rápida possíve”. 

A companhia têm a missão de entregar algumas obras no final do ano que vem. “Uma delas é um ponto de parada de descanso de caminhoneiros, um PPD, uma obrigação contratual, temos algumas obrigações relacionadas a pavimentação das rodovias, porque o que nós fizemos nos primeiros 12 meses foram os trabalhos iniciais, agora para frente precisamos fazer uma manutenção do pavimento para poder cumprir os parâmetros contratuais. Temos também programas de execução de passarelas, com vários pontos da rodovia, onde a 381 faz limite com municípios, cidades e nós temos a preocupação com a questão de atropelamentos, por isso vamos executar uma série de passarelas para o ano que vem. Temos a obrigação com relação ao desenvolvimento dos projetos, o principal tema que vamos nos dedicar. Já em relação a contenções, temos alguns taludes na rodovia que precisam ser entregues em estado de recuperação ao final do terceiro ano e para que isso ocorra nós vamos antecipar um pouco as obras. Na revitalização dos túneis, o que nós fizemos até agora foi um trabalho inicial, agora vamos regressar a esse tema com uma visão mais de implantação de tecnologia, câmera,  fibra óptica, ventiladores, ter uma remodelação mais forte nos ambientes dos túneis”, completa Boaventura.

Em números, até o momento, a Nova 381 concluiu as intervenções do Plano de 100 Dias com resultados expressivos: 

  • 42 pontos críticos da rodovia foram corrigidos, proporcionando mais segurança e conforto aos usuários que trafegam pela rodovia. 
  • Foram aplicadas mais de 32 mil toneladas de massa asfáltica. 
  • 30 km de pavimento rígido recuperados. 
  • Na área de sinalização, 1.521 novas placas foram instaladas e 7.414 tachas refletivas implantadas, melhorando a visibilidade especialmente em condições de baixa luminosidade e durante a noite. 
  • A pintura de solo foi revitalizada em 210 quilômetros, priorizando os trechos de maior demanda.
  • Em relação a segurança para os usuários que trafegam pela rodovia, foi realizada a substituição de 186 guarda-corpos em pontes e viadutos. 
  • No que diz respeito à conservação, as equipes realizaram 630 km de roçada na faixa de domínio, o equivalente a 353 campos de futebol, e removeu 2.250 toneladas de resíduos, contribuindo significativamente para a limpeza, preservação do meio ambiente e prevenção de acidentes na rodovia. 

A Nova 381 também impulsionou a geração de empregos nesta fase, com 1.500 postos de trabalho criados até o momento, fortalecendo a economia local e regional. O diretor de Engenharia da Nova 381, Marco Túlio Morales de Carvalho, ressalta que os resultados evidenciam o compromisso da Concessionária com a transformação da rodovia. “Os dias de muito trabalho e empenho de toda a equipe valeram a pena”, afirma.

Marco Túlio ressalta, ainda, que o Plano de 100 Dias integra o planejamento estratégico e os compromissos assumidos pela Nova 381 para atender às obras definidas no Plano de Exploração de Rodovias (PER), conforme estabelecido em contrato com o Governo Federal. As equipes seguem focadas e empenhadas na continuidade das obras dos trabalhos iniciais, que preveem dois anos de intervenções emergenciais. “Estamos trabalhando intensamente para garantir a fluidez do tráfego, atender às demandas dos usuários e promover melhorias constantes na infraestrutura e na segurança da rodovia”, destaca.

Instalação de Torres para 100% de conectividade

A Nova 381 vai além de construir um novo caminho por meio das melhorias em infraestrutura viária. A Concessionária avança com uma iniciativa que vai transformar a comunicação na BR-381 e em comunidades vizinhas que vivem distante do acesso digital. A instalação de 26 torres de telecomunicação, denominadas internamente de “TREM”, associação à expressão mineira, possuem objetivo principal em cobrir as áreas de sombra de sinal, que hoje representam aproximadamente 52% do trecho rodoviário, de BH a Governador Valadares.

As Torres de Radiofrequência de Espectro Multiplexado (TREM) são um marco fundamental que visa ampliar a conectividade e fortalecer a segurança ao longo do trecho concedido da Nova 381. A implementação dessa infraestrutura permitirá que as operadoras de telefonia móvel ampliem a cobertura 4G ao longo da rodovia e em seu entorno. A previsão é de que a cobertura alcance 100% até dezembro deste ano. 

De acordo com o gerente de Tecnologia da Nova 381, Moisés Sathler Garcia Vieira dos Santos, mais de 20 equipes atuam simultaneamente para tornar realidade um dos marcos tecnológicos mais relevantes da rodovia: “Estamos falando de um avanço inovador que transforma a experiência de quem circula pela BR-381. Nossas equipes trabalham para implantar essa infraestrutura digital de forma eficaz e segura. Além de promover inclusão tecnológica, o projeto gera empregos diretos e indiretos e estimula o desenvolvimento regional, impulsionando o turismo e, principalmente, garantindo mais segurança e um serviço móvel de qualidade para os clientes da rodovia”, destaca.

Esta robusta infraestrutura digital tem como funcionalidade primária suportar a rede de dados sem fio que é de uso aberto e gratuito aos clientes da rodovia por meio do aplicativo Nova 381, permitindo o acionamento dos recursos operacionais da concessionária. A integração futura de tecnologias de monitoramento viário através desta conectividade fortalece a área de Operações da rodovia 381, otimizando e ampliando a capacidade do Centro de Operações, permitindo respostas ágeis e eficientes em situações de emergência, incluindo mudanças nas condições climáticas.

Rota Agro Norte em Rondônia

Depois da BR-381, a 4UM foi vencedora, junto com o Opportunity, da chamada Rota Agro Norte, trecho da BR-364 em Rondônia, entre Porto Velho e Vilhena, município situado na divisa com o Mato Grosso. Chamado de Rota Agro Norte, por sua importância para o agronegócio, esse foi o primeiro leilão de uma rodovia federal na região Norte. Os investimentos previstos ultrapassam os R$10 bilhões.

O trecho concedido compreende pelo menos dez municípios e abrange importantes pontos de Rondônia, desde o entroncamento com a BR-435 até a BR-319, além de acessos estratégicos em Ji-Paraná e Porto Velho. Essa rodovia é um importante corredor logístico, facilitando o escoamento de grãos entre a região Centro-Oeste e os portos do Norte do País. “O grupo tem uma equipe dedicada no desenvolvimento de novos negócios e acredito que esse ano ainda iremos participar de mais um leilão. Começamos recentemente nesse mercado, mas já tínhamos uma experiência anterior, ainda mais com o apoio das construtoras parceiras. Enxergamos esse nicho de concessão rodoviária como um motor da economia brasileira, por isso temos nos posicionado em bons ativos em uma época onde existe uma abundância de projetos com poucos players neste ramo de atuação,  então enxergamos uma oportunidade interessante de entrada neste negócio”, conclui Boaventura.

Marcelo Boaventura, engenheiro civil, com mais de 25 anos de experiência no setor de infraestrutura. Ao longo desse período, teve a oportunidade de trabalhar em grandes empresas do segmento de infraestrutura desenvolvendo projetos tanto no Brasil quanto no exterior. Iniciou sua carreira como engenheiro da construção pesada participando de vários projetos no setor de rodovias e óleo e gás antes de se engajar no mercado de concessão de infraestrutura onde desempenhou funções tanto na área operacional bem como desenvolvendo novos negócios para as empresas e seus acionistas. Esta trajetória profissional foi extremamente gratificante e o proporcionou não apenas aprendizado, mas também uma visão ampla sobre o mercado de infraestrutura em nosso país.

Hoje, à frente da Concessionária Nova 381, têm o desafio e o privilégio de liderar um time de profissionais competentes e fortemente comprometidos em transformar a BR-381 proporcionando, segurança rodoviária, redução de tempo de viagem, melhora da mobilidade entre municípios, geração de empregos, mitigação do impacto ambiental e crescimento econômico da região dentre outros benefícios. Está seguro de que a Nova 381 irá construir um novo caminho para o Vale do Aço e deixará um legado importante para as futuras gerações.


Compartilhe esse conteúdo