A segunda fase do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida entregou 1,2 milhão de moradias desde que foi lançada, em maio de 2011, até abril deste ano. Segundo balanço divulgado pelo governo, 1,5 milhão de unidades foi contratada dentro do programa. A previsão é que o número de contratações chegue a 2,4 milhões até 2014.
Em outubro do ano passado, o governo ampliou o alcance do programa. O valor máximo dos imóveis que podem ser enquadrados para receber financiamento ou subsídio passou a ser de R$ 90 mil a R$ 190 mil, dependendo da cidade.
Antes, ia de R$ 80 mil a R$ 170 mil.
O teto do subsídio às famílias também passou de R$ 23 mil para R$ 25 mil e houve redução das taxas de juros.
O programa tem sido um importante motor para o crescimento do setor imobiliário.
Segundo a Embraesp, representa aproximadamente um terço do mercado na região metropolitana de São Paulo.
Além do Minha Casa, Minha Vida, o aumento da renda dos brasileiros, a maior oferta de financiamento e o crescimento da economia contribuíram para o boom imobiliário dos últimos anos.
A situação começou a mudar no ano passado, com a desaceleração da atividade econômica e uma maior cautela dos bancos no crédito.
No entanto, o programa habitacional do governo pode ajudar a compensar o desaquecimento em outros segmentos, especialmente nos imóveis de padrão intermediário.
Fonte: Revista O Empreiteiro