A Paranaguá Saneamento finalizou em dezembro as obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Cominese, localizada no bairro Porto Seguro, no município paranaense. A construção do empreendimento, iniciada em junho, teve sua data de conclusão antecipada em dezoito meses. A entrega da obra completa, ainda em 2018, foi possível graças à adoção de um método de construção modular, que diminuiu o tempo de montagem do sistema.
A região atendida pelo Sistema de Esgotamento Sanitário Cominese contava apenas com trechos isolados de redes coletoras, com pequenos sistemas de tratamento (tipo RALF – Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado) – essas infraestruturas foram implantadas antes da aquisição da concessão pela Paranaguá Saneamento, informa a empresa.
Como parte das obras da primeira fase do Sistema de Esgotamento Sanitário Cominese, foram executadas intervenções para a condução do esgoto coletado nas diversas sub-bacias até a área onde foi construída a nova estação de tratamento de esgotos.
A construção da ETE adotou a solução construtiva compacta e modular. No local, foram executadas as fundações da estação, formadas por estruturas em concreto pré-moldado e tanques fabricados em chapas de aço inoxidável.
Neste projeto da ETE modular, a Fast Seinc desenvolveu as fundações, bases de concreto para instalação das unidades de processo, formadas por estruturas em concreto pré-moldado e tanques fabricados em chapas de aço inoxidável.
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As demais obras, de terraplenagem, infraestrutura e urbanização da área, foram executadas pela Troid Projetos.
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A estação foi implantada com um módulo de tratamento preliminar já dimensionado para atender a segunda etapa de ampliação.
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O arranjo das demais unidades da ETE já está preparado para receber as unidades de segunda etapa, quando a estação alcançará a capacidade de tratamento de final de plano do contrato de 140 l/s.
A planta de tratamento é composta pelas seguintes unidades: tratamento preliminar; filtro biológico; floculador mecânico; flotador por ar dissolvido; digestor anaeróbico de lodos e desidratação mecanizada.
A tecnologia aplicada na ETE Cominese permite que o tempo de residência do processo de tratamento – desde a entrada do esgoto bruto até a saída do esgoto tratado – seja inferior a 1 hora. Em processos convencionais o tempo normalmente é superior a 18 horas, de acordo com a Paranaguá Saneamento.
No caso da ETE Cominese, num período de aproximadamente 6 meses a ETE estava concluída e com todas as unidades de tratamento aptas para entrar em operação.
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Já o período de construção de uma ETE convencional, de porte similar, poderia ser superior a 1 ano e 6 meses.
A ETE Cominese tem capacidade de tratamento de 70 l/s.
Sua área ocupada é de cerca de 664 m², metragem bem inferior à área que ocuparia uma estação convencional.
Outro diferencial desse projeto é o processo europeu de filtro biológico, que tem capacidade para diminuir a carga de resíduos orgânicos cinco vezes mais rápido do que os sistemas de tratamento convencionais. Aliado à eliminação de gases na entrada da estação, o processo biológico de filtragem ajuda a reduzir a emissão de odores no tratamento do esgoto.
A solução prevê – após o tratamento preliminar – uma única etapa biológica realizada por filtração em meio plástico, e dimensionado para que a fração solúvel da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) seja transformada em material particulado a ser removida pelo processo físico-químico.
Processo Trickdaf
A tecnologia implementada na ETE Cominese é conhecida como processo Trickdaf, que é composto por filtração biológica, em meio filtrante plástico, em modalidade de alta taxa para remoção de DBO solúvel. O processo é seguido por tratamento físico-químico com as etapas de coagulação química por dosagem de coagulante e polímero em condições de mistura rápida, floculação mecanizada e clarificação por flotação por ar dissolvido (DAF), com tempo reduzido de retenção hidráulica do tratamento, de aproximadamente 1 hora.
A versatilidade da estação permite ser dimensionada para tratar de 5m³/h a 600 m³/h de efluente por módulo, podendo ser implantado vários módulos.
A operação do sistema requer menos mão-de-obra, podendo ser também totalmente automatizado e operado remotamente.
“Nosso compromisso, em todas as 25 cidades onde atuamos, extrapola a entrega de um serviço de qualidade. Antecipar a entrega de Cominese é um marco importante para nós”, afirma Gustavo Guimarães, presidente da Iguá Saneamento, grupo que pertence a Paranaguá Saneamento.
O novo sistema beneficia 18 bairros, com cerca de 40 mil moradores, e coloca a cidade entre as mais saneadas do Brasil: 90% do seu esgoto passa a ser coletado e tratado. A cidade já conta com rede de distribuição de água em 100% do município, segundo a concessionária.
O sistema Cominese é formado, além da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), por 22 Estações Elevatórias, 120 km de redes coletoras e um emissário (tubulação que transporta o efluente tratado até um ponto de descarte no rio) com 2 km de extensão. Serão disponibilizadas ainda cerca de 10,5 mil ligações de redes domiciliares para fornecer acesso ao sistema.
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A implementação do sistema representou investimentos de R$ 31,5 milhões – no final do ano passado, o plano de investimentos anunciado pela concessionária para os próximos cinco anos chegava a R$ 132 milhões.
A Paranaguá Saneamento atua, por meio de concessão, no gerenciamento e na operação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da cidade de Paranaguá. A Iguá é controlada pela IG4 Capital, que atua no gerenciamento e na operação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, por intermédio de concessões e de parcerias público-privadas. Atualmente, está presente em cinco estados brasileiros.