Análise de óleos e filtros detectam falhas potenciais

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Numa obra, como a da ferrovia Transnordestina, em virtude das severas condições de trabalho a que são submetidos, as máquinas e equipamentos dependem de um sistema eficiente, rigoroso e periódico de avaliação e manutenção. Nesse sentido, o engenheiro Ricardo Beilke Neto, gerente de Suporte ao Cliente da Case Construction, destaca a importância de se identificar prematuramente problemas potenciais para minimizar os efeitos de possíveis falhas, reduzindo custos.

Segundo ele, para atender ao mercado de máquinas pesadas é necessário contar com um pós-venda dedicado e feito in loco: “Não basta trocar uma peça do equipamento, é preciso monitorar suas condições e auxiliar o cliente nesse processo”.

Na evolução histórica, a manutenção corretiva empregada nos anos 1930 cedeu espaço para a preventiva, nos anos 1950, e para a preditiva, nos anos 1970. Com a globalização e o aumento da competitividade nos anos 2000, em que a automação e a alta tecnologia passaram a ser largamente aplicadas, a manutenção passou a ser detectiva ou de monitoramento contínuo das condições dos equipamentos.

As empresas exigem dos fabricantes de máquinas mais potência, maior desempenho, autonomia e controle. Isso demanda aplicação crescente de alta tecnologia, de eletrônica embarcada e de eletro-hidráulica, aumentando a pressão da operação sobre os sistemas, que passam a ter folgas menores. Os equipamentos estão mais sensíveis, os fluidos mais suscetíveis à contaminação e os sensores e módulos eletrônicos, mais delicados.

Para atender a essas necessidades, a Case oferece ferramentas de gerenciamento e monitoramento das condições operacionais, que geram alertas e indicam necessidade de inspeção, informando ainda os custos de peças, estimativa de reparo e reposição de equipamento.

No que diz respeito a fluidos, a Case criou o programa SystemGard de monitoramento, que inclui inspeções do equipamento, dos filtros (que são cortados para identificar contaminantes) e do bujão, avaliação de performance termográfica/ultrassom e análise de óleos. Nesse sistema, são avaliados também os indicadores de problema: fumaça, ruído, vazamento, baixa pressão e alarmes do painel. É um serviço gratuito nas primeiras mil horas de uso dos equipamentos novos.

A empresa também possui um sistema de monitoramento remoto de equipamentos via satélite, o GeoTracs. Cobertura, robustez (especificação militar), redundância, gerenciamento de energia e de tempo parado, e alta capacidade de expansão (acompanhamento da frota) são os benefícios do sistema, segundo Beilke Neto, que possibilitam elevar a produtividade e reduzir custos, incluindo até monitoramento remoto dos pneus.

Fabricante de máquinas lança site paramostrar participação em grandes obras

A Case Construction Equipment desenvolveu campanha de comunicação com o objetivo de mostrar o crescimento do setor de construção e infraestrutura no Brasil e a participação da marca no atendimento a essa demanda. Uma das ferramentas desse projeto é o hotsite Parque de Máquinas, que traz reportagens sobre importantes obras que estão acontecendo no País.

A partir do endereço www.parquedemaquinas.com.br, o internauta pode fazer um tour pelas regiões brasileiras e conhecer, em reportagens com fotos e vídeos, os avanços no setor de infraestrutura, as localidades onde os projetos acontecem, a importância que eles têm para as comunidades, para o crescimento do Brasil e como as máquinas de construção Case participam desse processo.

O Parque de Máquinas mostra, além das obras, como a marca se preparou para atender ao aumento da demanda do setor de construção e infraestrutura. “Fizemos investimentos na ampliação da linha de produtos, da rede de concessionários, na prestação de serviço e na abertura de uma moderna fábrica, em Sorocaba (SP), inaugurada em março de 2010”, explica o diretor da Case, Roque Reis.

“Essa campanha faz um paralelo entre o desenvolvimento econômico do País, a busca pela melhoria da infraestrutura para que esse crescimento seja sustentável e o mercado de máquinas de construção, que aumentou mais de 20% no último ano. Para ilustrar esse contexto, pesquisamos obras em todo o Brasil onde trabalham as máquinas Case e vamos mostrar algumas delas”, complementa o executivo.

Fonte: Estadão


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