Professores, estudantes, empresários, comunitários e indígenas. O lançamento do segundo livro sobre a Amazônia, produzido pela M3 Editorial, repercutiu com a participação de um público diverso na Green Zone, na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025. Com o nome de “Amazônia: A cultura dos povos originários mantém vivo o saber da floresta” a publicação foi oficialmente lançada no dia 18 de novembro, no espaço Hub da Amazônia, do Consórcio Interestadual Amazônia Legal, e atraiu interessados de todos os segmentos, mostrando que o livro é um instrumento perene de cultura e educação.

“Fiquei extremamente feliz, pois professores de comunidades de regiões remotas da Amazônia estiveram no estande e pediram um exemplar do livro para levar para suas localidades a fim de fazer atividades com crianças que ainda não têm acesso à informação, assim como nós temos. Foi muito satisfatório, não só por levar o livro para a divulgação em uma conferência global, mas, principalmente, em saber que ele levará conhecimento, entretenimento e cultura àqueles que mais precisam. Isso sim é gratificante para mim e meus colegas jornalistas da editora, em ver um resultado de cunho social e educativo a partir de um livro lançado na Cop30”, comentou Juliana Sampaio, coautora e coordenadora editorial da publicação, e que moderou o painel de lançamento.
Com 260 páginas, viabilizado pelo Ministério da Cultura através da Lei Rouanet e a empresa Suzano, a obra tem concepção do jornalista e diretor da M3 Editorial, Joseph Young, e textos de Juliana Sampaio, Evandro Augusto, Marcelo De Valécio e Valeska Amorim. Este é o segundo livro sobre a Amazônia pela editora e seus coautores. O primeiro foi “Os caminhos da Amazônia Sustentável”, lançado entre 2022 e 2023.

Esta segunda edição conta com o copatrocínio das empresas: Suzano, Hydro, Alcoa, Agropalma, Lucena, Benevides e Urucuna que apresentaram seus projetos abordados no conteúdo do livro, inclusive com o depoimento de personagens que participam das iniciativas.
Além das empresas que contribuem para o desenvolvimento socioeconômico da população na Amazônia, a publicação mostra a autenticidade da região com a culinária e a cultura dos povos originários, mostrando sua riqueza além do gigante acervo natural ameaçado pelas mudanças climáticas.
Durante o painel, participaram também do lançamento os integrantes da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Wildney Mourão, gerente do programa de empreendedorismo e negócios sustentáveis da Amazônia da FAS, que apresentou o projeto sobre manejo de pirarucu, e também Valcléia Lima, superintendente geral adjunta da FAS, entrevistada sobre o projeto de energia solar em comunidades, ambos abordados no livro, que contaram sobre as dificuldades socioeconômicas e iniciativas da Fundação que proporcionam infraestrutura em regiões remotas da Amazônia.
Outro tema destacado na publicação e no lançamento, foi a valorização cultural local e difusão da preservação da população e suas tradições indígenas, e de como elas podem ajudar a mitigar a crise climática. Sobre este tema, a professora Altaci Kokama, da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora do Ministérios dos Povos Indígenas, entrevistada para o capítulo sobre as linguagens indígenas, explanou a importância do livro na luta dos povos originários.

“Nós crescemos fazendo os rituais, aprendendo a curar as doenças com as plantas medicinais. Eu cresci correndo para o rio, mas sempre respeitando o tempo da água, o tempo da colheita, do plantio, o respeito com as árvores. Todo esse entendimento foi repassado pelos nossos avós e nossos ancestrais. Então, estar neste livro é dar visibilidade à minha cultura e luta em defesa das línguas indígenas. Porque a cosmovisão que nós temos de tudo que é sagrado foi passado por um idioma, e esse conhecimento chegou até nós através da nossa linguagem. Por isso, se as línguas indígenas adormecem, os espíritos adormecem e muitos conhecimentos também não serão mais repassados. Afinal, foram esses saberes contidos nas línguas indígenas, que mantiveram a floresta em pé até hoje”, ressaltou Kokama.
Por fim, a moderadora do painel, Juliana, anunciou que a M3 Editorial planeja lançar a terceira edição em 2027 e que a editora busca projetos e parceiros que queiram divulgar suas iniciativas em prol do desenvolvimento ambiental, econômico, social e cultural na Amazônia.
“A discussão sobre a região amazônica não se encerra na COP30. Enquanto a Amazônia estiver ameaçada ambientalmente, economicamente, socialmente e, principalmente, culturalmente, ela será um tema pertinente aqui e em nossas casas todos os dias. Porque a Amazônia vai além da COP30, e todos os livros serão poucos para mostrar se as iniciativas não saírem efetivamente do papel”.
Para conferir a gravação sobre o lançamento do livro, acesse o vídeo completo neste link pelo canal do Youtube do Consórcio Interestadual Amazônia Legal.
Sobre a M3 Editorial
A M3 Editorial, cuja sede fica em São Paulo, está presente no mercado há 60 anos, e é responsável pela produção impressa e versão digital dos veículos de comunicação: Revista OE “O Empreiteiro” ; Revista Minérios & Minerales, e Site Amazônia Sustentável. Além de premiações pelas revistas como o InovaInfra (inovação), Ranking da Engenharia Brasileira e, o mais recente, Prêmio Mina Sustentável.
A editora já publicou diversos livros de concepção do seu diretor, Joseph Young, tais como: “Cidades de Minerais e seus personagens”; “Dois Brasis – O que a infraestrutura está mudando”; “Estrada de Ferro Vitória a Minas – Um Retrato”; “Minerais Extraordinários”; e os que foram em conjunto com o jornalista Nildo Carlos Oliveira: “O Mestre da Arte de Resolver Estruturas, a história do engenheiro Bruno Contarini”, “Aço e concreto que parecem voar”, entre outros.
Recentemente, publicou o livro “Os caminhos da Amazônia sustentável”, com coautoria de Joseph Young e Juliana Sampaio, e neste ano de 2025, a segunda edição: “Amazônia: A cultura dos povos originários mantém vivo o saber da floresta”, lançado na COP30.






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