A Receita Federal do Brasil anunciou um recorde histórico: a arrecadação federal e as contribuições previdenciárias atingiram a marca de R$ 969,907 bilhões no ano passado. O valor representa um acréscimo de R$ 163,2 bilhões em relação a 2010.
Descontada a inflação, o aumento real foi de 10,1%, superando o crescimento de 9,85% registrado em 2010. Este desempenho robusto na arrecadação reflete a forte atividade econômica do período, mesmo que não tenha batido o recorde percentual de crescimento real (11,09% em 2007).
Setores e Tributos que Impulsionaram o Recorde
A análise da Receita Federal mostra que alguns setores da economia foram os grandes motores desse crescimento. Os destaques foram:
- Entidades financeiras: Contribuição de R$ 116,699 bilhões, com crescimento de 12,19%.
- Comércio atacadista: R$ 46,731 bilhões, com alta de 10,98%.
- Indústria de veículos automotores: R$ 36,920 bilhões, com 11,61% de aumento.
- Comércio varejista: R$ 23,372 bilhões, com um notável crescimento de 20,89%.
Um dos destaques mais significativos foi o setor de extração de minerais metálicos, que viu sua arrecadação saltar 90,34%, passando de R$ 7,836 bilhões para R$ 14,916 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.
Em relação aos tributos, o Imposto de Renda foi o maior contribuinte, com R$ 249,818 bilhões arrecadados no ano, um aumento de quase 20% em relação a 2010. A Contribuição para a Seguridade Social (Cofins) foi a segunda maior fonte de recursos para o Fisco, com R$ 158,079 bilhões.
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Essa performance histórica na arrecadação demonstra a saúde fiscal do país no período e a importância de setores estratégicos para a economia brasileira.







