Água farta e limpa no quintal de casa. Essa é uma novidade para o aposentado Pedro Almeida, que dependia do rio que fica longe de sua casa.
A cisterna que seu Pedro ganhou este ano faz parte do programa do governo federal em parceria com Estados e municípios para a construção de reservatórios no semiárido do país.
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A tecnologia permite armazenar água da chuva para ser consumida nos meses de seca. A água que cai na bica é levada por canos para a cisterna aonde chega limpinha.
Como este foi um ano de muita chuva, as cisternas construídas encheram rapidamente. A água armazenada deve ser usada exclusivamente para beber e cozinhar. São 16 mil litros. Para uma família de quatro pessoas, é o suficiente para durar todo o período de estiagem.
Em Canindé, no sertão do Ceará, são cerca de 300 cisternas prontas. Muitas outras estão sendo preparadas. O programa leva mais benefícios aos moradores da região.
Gera renda para 20 jovens. Eles foram capacitados. Montaram depósitos e revendem o material para a construção das cisternas.
“A gente não está só trabalhando, mas a gente está tendo uma grande aula junto com o Instituto Vida Melhor, que estão dando o apoio total. Se fosse só com a gente, como há muitos jovens, a gente tem medo de enfiar os pés pelas mãos. Graças a Deus, eles estão dando total apoio para a gente não fazer besteira no final”, falou a estudante Luziana Rodrigues.
O projeto gera renda também para pedreiros na região. A construção é feita por eles muitas vezes com a participação do próprio morador.
Quando deixa a roça, o agricultor Marcelo Ferreira faz questão de ajudar. A cisterna dele está quase pronta.
O Instituto Vida Melhor pretende construir, ainda este ano, mais 450 cisternas.
Fonte: Estadão