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Chegando por terra a Manaus e Porto Velho

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Rodovias Manaus-Porto Velho e Cuiabá-Porto Velho, construídas, respectivamente, nas décadas de 1970 e 1980, demandaram um extenso logístico

As duas últimas capitais do País a serem ligadas por via rodoviária foram Manaus (AM) e Porto Velho (RO). Com 874 km de extensão, a rodovia foi construída pela Andrade Gutierrez na década de 1970, que enfrentou dificuldades como as constantes chuvas, a falta de brita e o perigo da malária. Durante a época das cheias, boa parte da rodovia ficava alagada, o que aliás também ocorria com a única pedreira encontrada pela construtora, situada a 420 km das obras. Assim, quando o tempo estava bom era preciso recuperar o atraso, tanto nas frentes de trabalho quanto na extração de material da pedreira.
Uma das soluções encontradas para minimizar o impacto das águas foi escavar as laterais das faixas de domínio e jogar terra na pista, elevando assim sua altura e protegendo-a um pouco dos efeitos nocivos das cheias. Outra ideia foi colocar uma lona em cima da estrada, com quilômetros de extensão, que era desenrolada por trator.
Já a rodovia Cuiabá-Porto Velho foi executada no início dos anos 1980, aproveitando as picadas abertas pelo desmatamento realizado nos anos 1920 pelo marechal Cândido Rondon, para a implantação de uma linha telegráfica. Com 1.469 km de extensão, contou com projeto do DNER, com rampa máxima de 5% a 7% e raio mínimo de 132 m.
As obras foram divididas por várias empreiteiras, além do 5o e do 9o Batalhão de Engenharia e Construção, que deram apoio ao empreendimento. A pavimentação foi feita com sub-base de solo estabilizado, bases de brita graduada e de solo-brita e revestimento com tratamento superficial.
Novamente, a logística foi complexa, por conta do excesso de chuvas e da inexistência de infraestrutura na região. O local escolhido para a instalação do canteiro ficava a 120 km da cidade mais próxima, mas não havia uma forma de chegar até lá. Isso levou a construtora a abrir uma estrada de acesso com cerca de 30 km. Os trabalhadores ficaram acampados em barracas e os caminhões eram rebocados por tratores de esteira de grande porte.

Fonte: Estadão


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