O Consórcio Sumaré (Construtora Passarelli e Engeform) entrega obra de ampliação de galerias e túneis de escoamento de água da chuva nos córregos Água Preta e Sumaré na zona oeste de São Paulo.A obra ajudou a região a não registrar casos de enchentes ou alagamentos desde dezembro de 2015.
Iniciada no final de 2013, a obra possui, aproximadamente, 2.500 m de túneis e galerias que interligam os dois pontos de captação de água da chuva, fazendo com que a água captada seja levada até o rio Tietê.
O primeiro ponto entrou em funcionamento no início de 2016, no córrego Água Preta, localizado entre os cruzamentos das Avenidas Pompéia com Francisco Matarazzo. O segundo ponto, no córrego Sumaré, no cruzamento entre as Avenidas Sumaré e Rua Palestra Itália, foi concluído em novembro.
Uso inédito de tratamento de solo por furo direcional
Um dos principais obstáculos que as construtoras encontraram durante a obra foi o terreno por baixo das linhas de trem da CPTM, onde foi feita a ampliação do córrego Água Preta. A solução encontrada pela Passarelli e Engeform foi utilizar o chamado furo direcional, mais utilizado na construção de redes de esgoto, e que, até então, nunca tinha sido usado para a finalidade de tratamento do solo para execução de túneis. “Esta técnica foi necessária para dar maior velocidade, pois o sistema deveria estar parcialmente funcionando a partir de 31 de dezembro de 2015.
Ciclo da água
Neste projeto, a água da chuva entra na obra por meio de grelhas de 2 m de largura, instaladas nos dois pontos de captação (Água Preta e Sumaré). Ela passa em túneis distintos, que começam em cada ponto, atravessam por baixo da Avenida Francisco Matarazzo e dos trilhos da CPTM, cada um em seu curso. Logo após, há a junção dos dois túneis na galeria Tecnisa, chamada assim por estar próxima desta empresa.
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A partir daí, a água corre para dois túneis, de 160 m e 170 m de comprimento, que atravessam, por baixo, a Avenida Marques de São Vicente. Deste ponto até o Rio Tietê, foi construída uma galeria pré-moldada e, posteriormente, dois túneis sob a Marginal para levar a água até o rio.
No desemboque de água, foi criada uma ensecadeira, de aproximadamente 6 m de altura para construir os dissipadores de energia.
Por estar em um local de grande movimentação de veículos, próximo à marginal Tietê e também aos trilhos da CPTM, a obra contou com grandes dificuldades técnicas, principalmente em relação ao tipo de solo existente sob os trilhos e nos trechos que passam sob as grandes avenidas.“A obra combina trechos de túneis com galerias pré-moldadas”, afirma Rodrigo Cigotti, gerente de contrato da Engeform, um dos responsáveis pela gestão da obra, em conjunto com Ronald Spitzkopf, gerente de unidade da Passarelli. Ele conta que, em espaços abertos, com menor fluxo de veículos, foram feitas galerias pré-moldadas de concreto. Já em locais como avenidas, sob a Marginal Tietê e sob as linhas da CPTM, foram construídos túneis.
“O trecho embaixo das marginais teve tratamento de solo bem pesado, pois era uma área complicada, com camada de rachão, por conta da revitalização recente da marginal, e várias interferências com a Comgás e Eletropaulo.”, acrescenta Ronald Spitzkopf.
Fonte: Redação OE