CTG Brasil: tecnologia para unificar todas as operações de geração

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A CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no País, projetou a criação de um novo Centro de Operação da Geração (COG). O objetivo é unificar o controle de todas as operações de geração da empresa, com ganho de agilidade e precisão nos processos.

Criada em 2013, a CTG Brasil é parte da China Three Gorges Corporation (CTG), e realizou uma série de aquisições no país.

Diante dessa expansão que ocorreu nos primeiros anos de existência
da empresa, com um portfólio de ativos de diferentes portes, características e regiões, a operação centralizada dos empreendimentos de geração, de forma uniformizada, tornou-se necessária.

Atualmente, a empresa tem em operação 14 usinas hidrelétricas, além de outras três usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos em que a CTG Brasil tem participação. O novo COG terá capacidade para unificar o controle e monitoramento de até 28 empreendimentos de geração, o dobro da carteira atual.

O projeto de formatação do COG foi iniciado em dezembro de 2016 e teve dez meses de duração. A construção do centro está em andamento, na usina hidrelétrica de Ilha Solteira (SP), com investimento de aproximadamente R$ 20 milhões. Sua operação está programada para começar em dezembro de 2020.

Para realizar a concepção do novo centro de operação da CTG Brasil, foram observadas todas as estruturas e sistemas recebidos das antigas concessionárias, que foram responsáveis pela gestão dos empreendimentos atualmente controlados pela empresa. Como estrutura, pode-se destacar o centro de operação legado da Companhia Energética de São Paulo (CESP), localizado na usina Jupiá, e o centro de operação que foi da Duke Energy, localizado na usina Chavantes. Cada um dos centros de operação tem recursos e características próprias, que foram considerados na concepção do novo COG.

O novo centro de operações será instalado na usina hidrelétrica Ilha Solteira. O COG da usina Jupiá será reformado e se tornará o COG backup da CTG Brasil. O centro de operação da usina Chavantes será desativado quando o novo COG entrar em operação. O processo completo de concepção do projeto durou cerca de dez meses, resultando numa especificação técnica de aproximadamente 400 páginas, com a solução técnica completa que envolve desde o sistema de supervisão e controle, sistema de dados históricos, sistema OTS (Operator Training Simulator), infraestrutura civil e auxiliares, entre outros.

O projeto de implementação do novo centro de operação da geração (COG) da CTG Brasil será um marco na companhia e será referência em termos de eficiência e inovação tecnológica.

A implantação do novo COG da CTG Brasil também proporcionará ao Sistema Interligado Nacional (SIN) mais segurança na operação, a partir da padronização de um novo modelo operacional, pensado para a eficiência e eficácia na operação das plantas, visando à otimização, racionalização e agilidade nos processos.

Autor: Daniel Melo, engenheiro especialista


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