A Sakura Nakaya Alimentos contratou a AcquaFix – empresa especializada em soluções hídricas, coligada à AcquaBrasilis – para implantar na unidade da empresa no bairro de Vila Carrão, na capital paulista, uma estação de tratamento de água (ETA) com capacidade de 2,5 mil m³/mês.
O contrato entre a Sakura e a AcquaFix foi firmado no modelo Build, Operating and Transfer (BOT). Ou seja, o investimento foi feito pela AcquaFix que será remunerada pela venda da água tratada ao cliente, por m³/mês, pelo prazo contratual. A estação será transferida para a Sakura no final do contrato. “O volume gerado pelo poço profundo, de 125 m, atende integralmente a demanda, assegurando à empresa autonomia em relação
à concessionária”, afirma a engenheira Sibylle Muller, diretora da AcquaBrasilis, que desenvolveu o projeto de tratamento da água.
Além da ETA, já em operação, foi projetado um novo reservatório de 30 m³, adequado às necessidades de consumo da fábrica. “Em nosso procedimento de gestão, identificamos, há algum tempo, risco de abastecimento de água na fábrica de São Paulo.
Havia a redução no nível dos reservatórios de água da capital e a compreensão de que o problema não seria equacionado a curto prazo, pois demandava investimentos públicos pesados em infraestrutura”, afirma Paulo Takahashi, diretor comercial da Sakura Nakaya Alimentos.
Segundo o diretor, a empresa homologou fornecedores capacitados a fornecer água de boa qualidade, principalmente porque se trata de uma empresa de alimentos. “Implantamos um sistema de verificação e monitoramento que assegure a potabilidade e qualidade da água”, diz. Segundo ele, a medida tem trazido economia de custos para a Sakura. “Era uma premissa inicial do projeto, pois sabíamos que haveria um aumento do custo da água fornecida pela Sabesp”, conta. Quanto ao formato de parceria entre as empresas (Sakura e AcquaFix), ele diz que o acordo permitiu uma redução de custo na aquisição deste insumo e assegurou o devido retorno do investimento realizado pela AcquaFix e respectivo lucro operacional. “O formato BOT representou para a Sakura o equacionamento de uma solução para a crise de abastecimento de água, sem a necessidade de investir capital próprio. Gerou redução de custo na aquisição deste insumo e de riscos de vários processos (perfuração de poço, licenciamentos e outorgas, projeto e implantação de ETA, entre outros). Garantiu, portanto, melhor performance operacional, permitindo que a empresa mantenha foco nos seus negócios”, conclui.