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A maior parcela dos investimentos é da cadeia petróleo, gás e energia, que já assumiu a condição de maior investidor no Espírito Santo. O setor é responsável por 43,5% de todo o dinheiro que será colocado no Estado até 2013, algo entorno de R$ 27,3 bilhões.
Só o petróleo e o gás respondem por 40,1% de todo o investimento previsto – R$ 25,2 bilhões.
Ao que parece, a crise econômica não determinará o cancelamento de investimentos no Espírito Santo, entretanto, haverá uma postergação. É o que afirma a presidente do Instituto Jones, Ana Paula Vescovi.
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Segundo ela, essa é a maior alteração provocada pela turbulência econômica. “A crise desacelerou o passo de execução dos investimentos ou até de início dos projetos”.
Desconcentração
A mão de obra prevista para ser utilizada no Estado é um sinal claro do adiamento dos projetos. Dados do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, de outubro de 2008, previam uma elevação mais lenta da geração de vagas, começando em 2009 e indo até 2012, e um pico menor (23,7 mil postos), em meados de 2011.
A nova previsão, divulgada em fevereiro, mostra uma aglomeração da geração de novas vagas, entre 2011 e 2012, e com um pico de 32.150 trabalhadores em meados de 2012.
Ana Paula Vescovi crê que a turbulência econômica vai atrasar os bons impactos dos investimentos em 2009, mas que, em 2010, os projetos produtivos voltarão.
Outro dado importante divulgado ontem aponta para uma redução da concentração de investimentos na Grande Vitória, em relação ao interior. A Região Metropolitana ainda recebe a maior fatia dos investimentos, 35,4% (R$ 22,3 bi), mas a Região Polo Linhares, ao norte do Estado, vem logo atrás, com 33,3% (R$ 21 bilhões).
O Polo Cachoeiro, ao sul, vai receber R$ 11,3 bilhões, 18,1% do total previsto.
“A Região Polo Linhares vem recebendo grandes investimentos em infraestrutura, e esse tipo de projeto atrai as outras modalidades. Ou seja, nos próximos anos, as demais regiões fora da Grande Vitória vão receber ainda mais dinheiro.
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A tendência é de que o Produto Interno Bruto local esteja cada vez menos concentrado nas metrópoles. Era um desejo da sociedade capixaba, que agora está se confirmando”, explicou Vescovi.
Fonte: Estadão