EUA ampliam uso de TI na gestão de rodovias

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O DOT (Departament of Transportation) dos Estados Unidos é uma espécie de DER (Departamento de Estradas de Rodagem) do Brasil. Os DOTs estão em todos os 50 estados americanos, assim como estão em todos os estados brasileiros os DERs. O objetivo de ambos é cuidar da malha rodoviária. As

semelhanças, porém, acabam por aí. 
Nos Estados Unidos, os DOTs trabalham com orçamentos bastante robustos, algo em torno de US$ 50 bilhões/ano. Nas concorrências públicas são exigidos elevado grau de aplicação de soluções tecnológicas para entrega do projeto, na construção e até na operação da rodovia.

“São requisitados o uso de aplicações para o ciclo de vida das rodovias”, explica Tom Clemons, vice-presidente mundial de soluções de rodovias e pontes da Bentley. O executivo é participante ativo junto a governos estaduais nos Estados Unidos nas discussões dessas demandas de soluções de TI voltadas à imensa malha rodoviária americana. Não à toa que a Bentley tem projetos com 47 DOTs.

Clemons ressalta que o governo é bastante consciente com relação ao uso dos recursos tecnológicos desde o desenvolvimento da iniciativa de engenharia, envolvendo modelagens, testes, mapeamento e cálculos, até custos e realização da obra de acordo com o proposto, cumprindo prazos e orçamentos.

De acordo com o executivo, o momento agora é de uso exponencial das ferramentas geoespaciais de levantamento de informações e do point cloud (uma espécie de “escaneamento” virtual de grandes estruturas) para posterior análise.

“Ainda não amadurecemos nesse campo no Brasil. Para se ter uma ideia, ainda nem se exige projetos em 3D em editais, quando isso muitos vezes já foi até feito pelo escritório de engenharia”, lamenta João Ferreira da Rocha Júnior, diretor de Mercado da Bentley no Brasil. (Augusto Diniz)


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