A despeito de a energia eólica ser considerada cara por especialistas, Tolmasquim disse à “Reuters” que a realização do leilão servirá para mostrar o seu real valor no Brasil.
O uso da energia eólica tem crescido no mundo inteiro e, assim como a hidrelétrica, é considerada uma fonte de geração não-poluente. “A vantagem de realizar o leilão é que o Brasil vai descobrir o valor real da energia eólica.
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Todos falam que é alto, mas qual é esse preço? Como o nosso País tem um potencial muito grande, eventualmente a gente pode ser surpreendido na hora da competição”, afirmou o presidente da EPE.
Até o final do mês Tolmasquim entrega ao Ministério de Minas e Energia os estudos para o primeiro leilão específico de energia a partir dos ventos e a proposta de um programa eólico mais amplo, a fim garantir ao investidor a continuidade dos certames. “Estamos pensando em fixar quantidade (de venda de energia nos leilões) para os próximos anos, para sinalizar continuidade, senão não vem fábrica, e tem fábrica de equipamentos de eólicas querendo se instalar aqui”, disse o executivo, lembrando que a falta de equipamentos produzidos no País foi um obstáculo para o Proinfa, programa do governo criado para incentivar fontes alternativas de energia e que possui exigência de conteúdo nacional.
Tolmasquim disse que ainda não estipulou o volume que será negociado no primeiro leilão de energia eólica no Brasil, que teria entre os interessados a espanhola Iberdrola, segundo o executivo.
“Mas existem vários grupos espanhóis, portugueses e brasileiros interessados”, antecipou o especialista.
O leilão deverá ocorrer entre o final do primeiro semestre e começo do segundo, mesma época prevista para os demais leilões de eletricidade previstos pelo governo federal em 2009. “Todos os leilões devem ser no final do primeiro semestre e início do segundo”, disse, referindo-se também aos leilões para compra de energia visando 2012 (A-3) e 2014 (A-5).
Fonte: Estadão