Hidrovias voltam a ser discutidas
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Hidrovias voltam a ser discutidas
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, senadora Kátia Abreu, afirmou, durante sua visita a Uberlândia por ocasião do lançamento do programa CNA em Campo, que a redução do custo do transporte é primordial para tornar competitivo o setor agropecuário brasileiro. Segundo ela, é inadmissível que o escoamento da produção se dê quase exclusivamente pelo transporte rodoviário e se invista tão pouco nos outros modais. “Os investimentos em ferrovias não chegam a 3% do PIB e, em hidrovias, é menos de 1%. Temos vários rios mississipis e precisamos aproveitar esta condição”, disse a senadora, fazendo referência ao rio norte-americano, de grande importância para e economia dos Estados Unidos.
Esta declaração da presidente da CNA acontece em um momento em que uma série de discussões acontece no sentido de ampliar a capacidade de transporte hidroviário brasileiro, cujo custo final é 60% inferior ao transporte rodoviário.
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) tem uma audiência marcada para o dia 30 de abril, quando apresentará aos ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Casa Civil, Dilma Rousseff, uma espécie de “PAC das hidrovias”. A expectativa é que este projeto seja incluído no Plano Plurianual (PPA) e na Lei Orçamentária Anual (LOA). Os investimentos previstos serão de até R$ 18 bilhões no setor.
O diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot defendeu o direcionamento de mais recursos para o setor hidroviário. “Este investimento reduzirá o custo do transporte de cargas no País, tornando o Brasil muito mais competitivo”, disse.
O Dnit está fazendo estudos para ampliação e instalação de três grandes hidrovias. A principal delas, avaliada entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões, é a ampliação da hidrovia Tietê-Paraná. A ideia é ampliar o trecho navegável dos atuais 800 quilômetros para 2 mil quilômetros em um prazo de quatro anos. Para isso, seriam construídas 12 eclusas, o que aumentaria a capacidade de transporte de carga de 5 milhões para 30 milhões de toneladas por ano. Além disso, a obra deixaria a hidrovia a uma distância de 150 quilômetros do Porto de Santos.
Outra obra que está sob análise é a ampliação da hidrovia do Tocantins. Atualmente, o Dnit está construindo nessa hidrovia a eclusa de Tucuruí, que dará ao rio 700 quilômetros navegáveis. O projeto prevê a construção de mais três eclusas, elevando a distância navegável para 2,2 mil quilômetros. O investimento para essas três novas eclusas é estimado em R$ 2,1 bilhões. Com isso, a capacidade de transporte na hidrovia subiria de 300 mil toneladas por ano para algo entre 3 milhões e 5 milhões de toneladas anuais.
Existe, ainda, um projeto que trata da implantação da hidrovia Teles Pires-Tapajós, que demandaria investimentos de R$ 5 bilhões para ampliar a navegabilidade do rio de 300 quilômetros para 1,5 mil quilômetros. Essa hidrovia ajudaria a escoar a produção do norte do Mato Grosso até os portos do Pará.
Esta declaração da presidente da CNA acontece em um momento em que uma série de discussões acontece no sentido de ampliar a capacidade de transporte hidroviário brasileiro, cujo custo final é 60% inferior ao transporte rodoviário.
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) tem uma audiência marcada para o dia 30 de abril, quando apresentará aos ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Casa Civil, Dilma Rousseff, uma espécie de “PAC das hidrovias”. A expectativa é que este projeto seja incluído no Plano Plurianual (PPA) e na Lei Orçamentária Anual (LOA). Os investimentos previstos serão de até R$ 18 bilhões no setor.
O diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot defendeu o direcionamento de mais recursos para o setor hidroviário. “Este investimento reduzirá o custo do transporte de cargas no País, tornando o Brasil muito mais competitivo”, disse.
O Dnit está fazendo estudos para ampliação e instalação de três grandes hidrovias. A principal delas, avaliada entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões, é a ampliação da hidrovia Tietê-Paraná. A ideia é ampliar o trecho navegável dos atuais 800 quilômetros para 2 mil quilômetros em um prazo de quatro anos. Para isso, seriam construídas 12 eclusas, o que aumentaria a capacidade de transporte de carga de 5 milhões para 30 milhões de toneladas por ano. Além disso, a obra deixaria a hidrovia a uma distância de 150 quilômetros do Porto de Santos.
Outra obra que está sob análise é a ampliação da hidrovia do Tocantins. Atualmente, o Dnit está construindo nessa hidrovia a eclusa de Tucuruí, que dará ao rio 700 quilômetros navegáveis. O projeto prevê a construção de mais três eclusas, elevando a distância navegável para 2,2 mil quilômetros. O investimento para essas três novas eclusas é estimado em R$ 2,1 bilhões. Com isso, a capacidade de transporte na hidrovia subiria de 300 mil toneladas por ano para algo entre 3 milhões e 5 milhões de toneladas anuais.
Existe, ainda, um projeto que trata da implantação da hidrovia Teles Pires-Tapajós, que demandaria investimentos de R$ 5 bilhões para ampliar a navegabilidade do rio de 300 quilômetros para 1,5 mil quilômetros. Essa hidrovia ajudaria a escoar a produção do norte do Mato Grosso até os portos do Pará.
Fonte: Estadão