Copa de 2014: Oportunidade e desafio para a construção pesada

Copa de 2014: Oportunidade e desafio para a construção pesada

Compartilhe esse conteúdo

O impacto da Copa do Mundo de 2014 na engenharia e na construção pesada foi o principal tema de um debate realizado na sede da Totvs, em São Paulo. O evento reuniu especialistas para discutir a geração de negócios e a responsabilidade da administração pública na gestão e planejamento de grandes obras de infraestrutura.

Luiz Fernando dos Santos Reis, presidente do Sindicato Nacional da Construção Pesada (Sinicon), apresentou um panorama detalhado dos estádios que seriam reformados ou construídos nas 12 cidades-sede. Ele destacou que os investimentos totais para a infraestrutura do evento chegavam a R$ 90 bilhões, com cerca de R$ 33,4 bilhões destinados apenas à cidade de São Paulo.


Investimentos e o Alerta sobre Elefantes Brancos

As fontes de financiamento para as obras, conforme o presidente do Sinicon, incluíam o governo federal, o BNDES e as Parcerias Público-Privadas (PPPs). Reis ressaltou o impacto significativo da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, que precisaria resolver gargalos urgentes em saneamento e mobilidade urbana.

Leia também: Governo federal inclui cinco novas obras portuárias no PAC.

Apesar das oportunidades, o diretor editorial da revista O Empreiteiro, Joseph Young, alertou para um risco iminente: a herança de “elefantes brancos”. Esses são projetos gigantescos que, após o evento, podem ter uso limitado, não gerando o retorno esperado pela sociedade. Ele citou o exemplo do Estádio “Ninho de Pássaro”, em Pequim, que teve de ser adaptado para se tornar um shopping center após as Olimpíadas.


Planejamento e Gestão Eficiente no Setor da Construção

Tanto Luiz Fernando quanto outros empresários presentes no debate expressaram preocupação com a necessidade de um planejamento e uma gestão eficientes para as obras. Para garantir que as reformas de arenas e as obras de infraestrutura fossem entregues dentro do cronograma e dos orçamentos previstos, seria fundamental a utilização de tecnologia e métodos de gestão robustos, como os oferecidos por empresas como a Totvs.

leia tambem: Estágio das obras nas arenas esportivas

Este debate, que se tornou um ponto de partida para futuras discussões, reforçou a importância do alinhamento entre setor público e privado para transformar os grandes eventos em um legado positivo e duradouro para a engenharia brasileira.


Compartilhe esse conteúdo

Deixe um comentário