Implantação da hidrelétrica traz progresso, mas problemas históricos persistem

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Além de propiciar desenvolvimento à região, a construção da UHE Belo Monte também impõe à concessionária Norte Energia a realização de uma série de contrapartidas socioeconômicas nos municípios impactados. Mas antigas preocupações na região devem continuar. Augusto Diniz – Altamira e região (PA)

Desde que começou o projeto de construção da usina de Belo Monte, em 2011, mais de mil empresas se instalaram em Altamira (PA), polo econômico da região onde se constrói a hidrelétrica. É o que afirma Rainério Meireles, secretário de Planejamento do município.

“A construção da usina mexeu muito com a cidade. A influência em outras localidades é bem menor, inclusive em Vitória do Xingu, município onde está sendo instalada a hidrelétrica, cujo acesso ruim à cidade-sede e a falta de infraestrutura impulsionaram os trabalhadores da obra para Altamira”, explica.

Dados mais recentes do IBGE apontam cerca de 100 mil habitantes em Altamira. “Mas cálculos da prefeitura indicam 150 mil”, diz.

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Ele expõe que as obras envolvidas nas condicionantes em execução pela Norte Energia, concessionária de Belo Monte, estão hoje centradas em saneamento (água e esgoto), mas há atrasos nos trabalhos. “Era para terminar em outubro, mas vai se estender por mais alguns meses”, conta. Rainério lembra que chegou a ter na cidade 27 frentes de trabalho na área de saneamento.

No âmbito do governo federal, o secretário destaca o programa “Luz para Todos” como um dos mais relevantes em andamento na região.

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Pelo Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRS-X), realizado em uma parceria entre o governo federal e o governo do Pará, de acordo com o secretário, mais de R$ 500 milhões foram investidos e há ações importantes sendo implementadas, como a construção de um centro de dependentes químicos e a introdução de curso superior de medicina em Altamira.

Segundo Rainério, engenheiro agrônomo formado pela Escola Luiz de Queiroz, de Piracicaba (SP), cerca de 40 técnicos do governo federal de vários ministérios desembarcam todo mês na cidade para reunião do PDRS-X, o que, para ele, é bastante positivo. “As pautas foram superadas e os ânimos arrefeceram. Houve diminuição da tensão”, conta.
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O secretário relata que os problemas ambientais anteriores, provocados pelas usinas de Balbina e Tucuruí, foram combustíveis para os protestos de ONGs e comunidades indígenas contra Belo Monte. E considera que, a essa altura, com a construção da hidrelétrica em estágio avançado e as obras das condicionantes se tornando realidade, as justificativas para os protestos perderam a razão de ser, tornando-se “pauta superada”.

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Ciclos

Altamira já enfrentou vários ciclos de exploração e ocupação no século passado, de acordo com o secretário, mas nada semelhante ao atual momento. Ele cita extração da borracha, caça à onça-pintada para retirada da pele e garimpo de ouro. “Hoje, concentra-se na exploração da madeira e pecuária de corte,” relata.

Ele destaca que a economia local também se movimenta com a produção de cacau. O município de Medicilândia, a cerca de 80 km de Altamira, é onde se concentra a produção do fruto e uma só indústria, a Cacauway, que movimentam fortemente a economia na cidade – a empresa possui lojas no Pará e exporta parte da produção.

A prefeitura avalia que pelo menos 20 mil pessoas permanecerão na região depois do fim das obras de Belo Monte.

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O secretário acredita que parte poderá ser absorvida no segmento de gado de corte. “É mais fácil introduzi-los em um sistema econômico já existente do que criar outro, como o turismo, que exigiria a implantação de infraestrutura em uma região sem tradição nessa área”, compara.

Ele informa também que a Norte Energia firmou um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Pesca e Aquicultura, pelo qual a concessionária destinará R$ 22 milhões para empreendimentos estruturadores da pesca artesanal e aquicultura.

“Parte dos operários poderá ser absorvida na construção da hidrelétrica prevista para o rio Tapajós (em Itaiutuba, também no Pará),” lembra Rainério – o local fica a cerca de 500 km de Altamira, pela Rodovia BR-230, a Transamazônica.

Outra proposta do governo local é transformar Altamira em um polo universitário. Mas há quem reclame do progresso na cidade. Marta Freire, dona de uma barraca no mercado municipal há mais de 25 anos, afirma que o movimento caiu no local, que por muito tempo foi o principal centro comercial da região, principalmente aos sábados. “Com essa barraca pude ajudar minha família, meus filhos. Ela me deu muito. Hoje, o pessoal da usina não vem aqui, vai ao supermercado”, lamenta.

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Fonte: Revista O Empreiteiro


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