A ViaSul, empresa da Motiva, liberou totalmente o tráfego de veículo na região do km 297 da BR-386, em Pouso Novo (RS), em ambos os sentidos. No local, as equipes atuavam desde maio do ano passado, na recuperação da rodovia e do talude, que foram severamente atingidos pela catástrofe climática que atingiu o estado gaúcho.
Durante os oito meses de trabalhos para a reconstrução da via, o fluxo no local operava em sistema de pare-e-siga, visando a segurança tanto dos motoristas quanto dos trabalhadores. Ao todo, cerca de 100 operários e mais de 50 máquinas atuaram especificamente nos trechos, de forma ininterrupta até o restabelecimento do trafego.
Entre as atividades realizadas que permitiram a liberação estão a escavação e remoção dos taludes rompidos, recomposição do terrapleno, execução de enrocamento em pedra, implantação de chaveta de contenção para estabilização da estrutura, além da recomposição da pista e do revestimento asfáltico, bem como nova sinalização e colocação de dispositivos de segurança. Todos esses serviços envolveram cerca de 30 mil m³ de pedra e mais de 1 mil toneladas de massa de CBUQ. A concessionária destaca, também, que segue trabalhando nas obras finais na rodovia. No total, a empresa da Motiva, investiu cerca de R$ 300 milhões somente nas ações emergenciais de recuperação das rodovias sob sua administração.
Na mobilidade urbana, já foram entregues três viadutos: BR-316 x PA-485 (Alça Viária), BR-316 x Independência e Mário Covas x 3 Corações. O viaduto da Mário Covas x Independência está com 75% das obras concluídas, além do BRT Metropolitano com 85% executados.
O sistema do BRT contará com ônibus a diesel modelo Euro 6, que emite 15 vezes menos carbono que os modelos convencionais, além de veículos elétricos, com zero emissão de gases e baixo nível de ruído.
Esta obra está sendo executada pela Marquise Infraestrutura, em parceria com a Comsa S.A.
PORTO FUTURO II
No Porto Futuro II, onde galpões históricos estão sendo restaurados, 93% das obras já foram finalizadas. O projeto contempla a revitalização, restauração e reconstrução de cinco armazéns históricos em uma área de 50 mil m². Após a conclusão, prevista para setembro de 2025, o local abrigará outros espaços:

Museu das Amazônias, voltado à valorização do patrimônio imaterial da região;
Parque de Bioeconomia e Inovação, local de incentivo à economia local e amazônica, e
Caixa Cultural, que trará à Região Norte um equipamento com programação artística de excelência, já consagrado em outras capitais do Brasil.
Quem lidera os projetos de engenharia do Porto Futuro II é a Arcadis, que também está realizando o monitoramento arqueológico das escavações e o acompanhamento das obras de revitalização e restauro das estruturas metálicas e adjacentes ao porto, como a Praça Mauá e Pedro Teixeira.
HOSPEDAGEM TORNOU-SE QUESTÃO POLÊMICA
Para receber cerca de 50 mil pessoas na COP30, o Governo do Pará divulgou que, em atuação de forma integrada com os governos Federal e Municipal, além da iniciativa privada, vai ampliar a oferta de leitos. Segundo o governo, a estratégia contempla a reforma de hotéis existentes e a construção de novos empreendimentos hoteleiros.
Também estão contemplados a reforma de 17 escolas (seis já foram entregues) que vão receber mobiliário para funcionar como hostel durante a COP para hospedar 5 mil pessoas. O valor total investido nessas reformas é de R$ 68 milhões de reais. A rede hoteleira também recebeu incentivo para modernização e também será ampliada com a construção de novos hotéis e o governo federal contratou dois navios que servirão com hotéis.
Um desses novos espaços é a Vila COP30 (Vila Líderes), um complexo modular de hospedagem que está com 67% das obras concluídas. O local, estimado em R$194 milhões de reais, contará com 405 quartos e após o evento, funcionará como centro administrativo do governo estadual.

PARQUE DA CIDADE E OUTRAS INAUGURAÇÕES
O Parque da Cidade está com 97% das obras da Etapa COP concluída, e teve sua primeira fase inaugurada em julho. São 500 mil m², 83 mil m² de grama, ciclotrilhas, lago, equipamentos esportivos e prédios, como o Centro de Economia Criativa e o Centro Gastronômico. A área de lazer foi entregue em junho para uso da população e para colônia de férias públicas para 10 mil crianças e idosos até agosto. O espaço está fechado desde o dia 18 de agosto, quando foi entregue ao governo federal e à Organização das Nações Unidas (ONU), que farão a montagem das estruturas modulares provisórias dos pavilhões de negociação e plenárias da Blue (negociações oficiais) e da Green Zone (sociedade civil).
O Governo do Pará também informou que realiza a modernização do Hangar Centro de Convenções. Com 88% dos trabalhos concluídos, o Hangar vai integrar a Blue Zone.
Para o projeto do Parque da Cidade, a Arcadis, em parceria com a Vale, desenvolveu a aplicação da tecnologia de wetlands no sistema de tratamento de esgoto do parque. Mais do que uma alternativa às tradicionais Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), o sistema oferece uma abordagem integrada e ambientalmente responsável. Com capacidade para tratar até 118 m³ de esgoto por dia — o equivalente ao volume gerado por 2.800 visitantes. O tratamento é feito diretamente no local, aliviando a carga sobre a infraestrutura pública.
A tecnologia de wetlands utilizou 10 espécies de plantas nativas para purificar os efluentes, operando sem emissão de gases de efeito estufa, sem odor e sem proliferação de mosquitos.





