Desde agosto do ano passado, a marquise do Ibirapuera passa por obras de revitalização, tanto no teto quanto no piso. A estrutura, que é considerada um dos principais símbolos do parque, sofria com mais de 15 pontos de infiltração, já que não passava por uma reforma deste tipo desde 1954, ano em que foi inaugurada.
A laje, concebida na década de cinquenta do século passado, estava tecnologicamente defasada e precisava ser adequada aos padrões atuais de construção. Além disso, havia a necessidade de aliviar o peso do teto para não comprometer a estrutura histórica e preservar esse patrimônio arquitetônico da capital paulista assinado pelo consagrado arquiteto Oscar Niemeyer.
Para a revitalização, a empresa de engenharia RR Compacta, responsável pelo projeto, especificou o Foamular, um isolante térmico de espuma rígida de poliestireno extrudado em placas, produzido pela Owens Corning, empresa líder em compósitos e materiais para construção. A aplicação na marquise possibilitará mais durabilidade para a manta asfáltica, utilizada na impermeabilização, e aumentará, também, o isolamento térmico, proporcionando maior conforto em toda extensão do edifício.
O Foamular foi aplicado em duas camadas ao longo dos 27 mil m² da marquise; Na primeira, chamada de regularização, o produto será colocado sob o forro para direcionar água aos ralos devido à sua estrutura de células fechadas, que não deixa espaços para a infiltração no produto. Já na segunda, o produto será sobreposto entre a manta asfáltica e os quadros de concreto para fazer o isolamento térmico.
De acordo com Carlos Kagamihata, gerente de engenharia da RR Compacta, a solução da Owens Corning foi especificada por possuir características únicas de resistência térmica, alta impermeabilidade, com performance garantida pelo fabricante. “Além disso, trata-se de um produto leve, que proporcionará mais elasticidade à estrutura, ajudando a aumentar a longevidade da obra”.
Foto: A marquise do Ibirapuera (antes de reforma) é um espaço muito procurado pelos frequentadores do parque
Fonte: Estadão