Mato Grosso e Goiás iniciam novo ciclo

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Com projeção de investimentos de US$ 796 milhões até 2015 na exploração de ouro, calcário e zinco, segundo relatório do Ibram, Mato Grosso vive uma nova realidade mineral. Nos últimos dois anos, o setor tem tido um desenvolvimento acelerado: novas descobertas têm sido prospectadas e confirmadas de ferro, calcário, ouro e zinco. Mas os gargalos da infraestrutura precisam ser trabalhados para servirem de alavanca para o pleno desenvolvimento da mineração. “Mato Grosso tem um potencial imenso não para ser descoberto, mas já descoberto. Precisamos transformar isso em jazidas e posteriormente em minas. É necessário unir forças nesse propósito; andar juntos, empresários, governos Federal e estadual”, explica João Justino Paes Barros, presidente daCompanhia Mato-Grossense de Mineração do Estado de Mato Grosso (Metamat), vinculada à Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).


Entre os projetos destacam-se o da GME4/Bemisa, do Grupo Opportunity, que detém concessão para prospecção da área onde foram encontrados depósitos de fosfato e ferro em Mirassol D’Oeste. “O minério existe, está lá, é resultado de estudo que demandou profissionais do Serviço Geológico do Brasil, da Sicme e consultores.
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Agora vem uma segunda fase que é obrigatória, que são os estudos de pesquisas e prospecção para que esse depósito mineral se transforme em jazida e depois comece a exploração”, esclarece Pedro Nadaf, secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia do Estado de Mato Grosso. Para ele, outro desafio é encontrar tecnologia para separar o fosfato do ferro, uma vez que existe alto percentual de fósforo – 8,5% nas amostras — enquanto o ferro tem no máximo 41%, um tipo de formação geológica cuja tecnologia de extração somente é detida pela China atualmente.
Em sua análise, logística e transporte são os principais entraves para que a mineração conquiste mais espaço e a exploração de ferro precisa da conclusão da Ferronorte para escoar o minério.

Em maio deste ano começaram a ser perfurados os primeiros 2 mil m de sondagens, a fim de coletar amostras para encontrar as áreas de maior concentração do minério para viabilidade econômica. “Sabemos que esse projeto de exploração do minério de fosfato é viável. Só queremos encontrar na área mineralizada o bloco de maior concentração”, explica Washington Rydz Rebouças Santana, diretor da Bemisa Brasil Exploração Mineral, que integra o Grupo GM4.

Os próximos passos, após a análise e o levantamento das zonas mineralizadas, que são estimados em um ou dois anos, serão desenvolvidas ações para a exploração. Denominado pela empresa de Projeto Jauru Fosfato, é um dos prioritários do grupo. Segundo Washington, o orçamento já está aprovado. “São U$ 35 milhões para desenvolver os cinco projetos.

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Representa 42 mil m de sondagens em execução”, explica.

Outro projeto em andamento é o da IMS Engenharia Mineral, que está localizado nos municípios de Juara e Juína. De acordo com Juvenil Tibúrcio Félix, presidente da companhia, as primeiras análises das prospecções mostraram que o potencial dos depósitos de minério de ferro pesquisados é de cerca de 5 bilhões t – 3 bilhões t em Juara e 2 bilhões t em Juína, com teores entre 35 e 57% de ferro.
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“O próximo passo será dimensionar as reservas e começar os estudos de viabilidade econômica de exploração das jazidas”, informa.

Em Juína os estudos estão na ainda na primeira fase. Foram feitas sondagens e recolhidas amostras. A expectativa é que o início da exploração seja em dois anos. Em Juara, as pesquisas são iniciais e, por isso, o projeto irá demandar mais tempo, cerca de três anos.Outro investimento também programado pela empresa é o estudo de prospecção de ouro e cobre no município de Rio Branco (a 356 km de Cuiabá).

Também a Anglo American está de olho nas riquezas minerais do Estado. Sua unidade de Negócio Níquel desenvolve estudos de viabilidade nas reservas do Morro Sem Boné, no município de Comodoro. Em maio, a empresa divulgou investimentos de R$ 2,5 bilhões para implantação do projeto, revelando que o potencial até o momento dimensionado pode produzir 36 mil t/ano de níquel.

As pesquisas estão sendo efetuadas a 100 km do perímetro urbano de Comodoro. De acordo com informações do geólogo Jomar Stabili de Farias, responsável pelas pesquisas, para montar no município uma base de extração do minério, a empresa precisa constatar que haverá reserva material para no mínimo 20 anos de produção, tendo em vista o alto investimento na instalação. “Por enquanto já encontramos material suficiente para 17 anos de produção”, informou.

Outro projeto de relevância é o Aripuanã, de zinco, levado a cabo pela Votorantim Metais. Há alguns anos, a companhia tem aplicado recursos no levantamento dos depósitos existentes nos chamados depósito Ambrex e Arex. A Pimenta de Ávila Consultoria responde pelo estudo conceitual para implantação de barragens de rejeitos e água bruta, pilhas de estéril, planta de beneficiamento, além de estudos geotécnicos ligados à mina a céu aberto e à mina subterrânea.

Primeiro metal

Barro Alto, projeto de produção de ferroníquel na cidade de Barro Alto (GO), desenvolvido pela Anglo American ao custo de US$ 1,9 bilhão, fez a entrega do primeiro metal, conforme estava previsto. O projeto é o primeiro dos quatro grandes planejados de crescimento estratégico da companhia a ter suas operações iniciadas e um dos que mais contribui para o aumento de 50% no volume de crescimento da Anglo American até 2015. É também o principal projeto de Goiás atualmente na mineração.

“Essa nova planta de níquel atingirá capacidade total de produção no segundo semestre de 2012 e produzirá uma média de 41 mil t anuais de níquel ao longo de seus cinco anos de produção máxima, utilizando nossa tecnologia comprovadamente de baixo risco”, afirma Walter De Simoni, presidente da Anglo American/Níquel. Em maio, foi concluído o comissionamento da linha II de refino e o próximo passo é o início do processo de refino nas duas linhas.
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Estas são as primeiras fases de uma operação que ampliará a produção de níquel da Anglo American para 66 mil t/ano.
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Foco na exploração de ouro

A canadense Yamana pretende crescer por meio da expansão e aumento da produção das minas em funcionamento, do desenvolvimento de novas minas, de avanços nas áreas que estão sendo pesquisadas e atenta a oportunidades de consolidação de operações com ouro, com foco primário nas Américas. A previsão é que a produção da empresa aumente de 1,05 milhão onças de ouro equivalente em 2010 para um índice anual de 1,7 milhão onças de ouro equivalente em 2014, representando crescimento de 62%.

Entre as minas em produção no Brasil, encontra-se de ouro e cobre a céu aberto em Chapada (GO), que possui produção comparativamente previsível e constante. A produção total esperada é de cerca de 2 milhões de onças de ouro e 1,8 bilhão de libras de cobre.
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Em 2010, quando a produção foi de 135.613 onças de ouro, foram implementadas otimizações da planta, com o objetivo de aumentar a produção para até 22 milhões t/ano de minério bruto. Um trabalho efetuado em Suruca (GO), uma área com mineralização apenas de ouro, distante 6 km de Chapada, levou a um aumento dos recursos minerais para 1,05 milhão de onças no início de 2011.

Entre os projetos em estágio de desenvolvimento estão os relativos às minas Ernesto e Pau-a-Pique (MT).

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Pau-a-Pique foi planejada como uma mina subterrânea e Ernesto será explorada ao mesmo tempo a céu aberto e subterrânea, do tipo cut-and-fill. As duas minas compartilharão as mesmas instalações, com produção média anual calculada em 100 mil onças. A empresa informa que a decisão de construir foi tomada no início de 2010, com base nos resultados positivos apurados em um estudo de viabilidade — a produção deve começar no final de 2012.

Outro empreendimento em estágio de desenvolvimento, este em Goiás, é a mina Pilar, a partir de estudos de viabilidade e de estimativas iniciais das reservas. As estimativas dão conta de que a produção média anual será de 120 mil onças de ouro. O início da produção é aguardado para meados de 2013.

Fonte: Estadão


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