“Eu elogio e participo dessa iniciativa, porém não vejo condições orçamentárias para execução de uma obra de tamanho impacto envergadura em tempo de crise, de contenção de despesa”, comentou o diretor do DNIT ao participar nesta terça-feira (28) do programa “O povo se defende – AM Cultura 680”.
Sobre a questão da violência que torna o tráfego violento em boa parte da rodovia dentro do território sul-mato-grossense, Marcelo Mirando foi enfático ao falar dos investimentos que estão sendo realizados através de tapa-buraco, construção da terceira via, elevação do acostamento e sinalização.
Segundo ele, os acidentes com vítimas fatais estão acontecendo principalmente por desrespeito à sinalização. Mencionou que nos dois últimos graves acidentes em que 10 pessoas morreram, a imprudência aparece em primeiro plano: invasão da pista contrária.
Para Marcelo Miranda, a questão da humanização do tráfego na BR-163 passa obrigatoriamente pela conscientização das pessoas que estão ao volante.
“Não adianta construir novas pistas, implantar sinalização refletiva (horizontal e vertical), se o motorista o continuar dirigindo de forma inconseqüente”, salientou.
Investimentos
Mesmo descartando, pelo menos de forma temporária, a duplicação da BR-163, o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes informou que o órgão está investindo mais de R$ 100 milhões na recuperação da rodovia. Acrescentou que três empresas já estão atuando nos chamados “pontos críticos”.
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Reação
O presidente da OAB-MS, Fábio Trad, ao tomar conhecimento da entrevista que o diretor do DNIT, Marcelo Miranda, concedeu ao programa “O povo se defende – AM Cultura 680”, descartando a duplicação da BR-163, disse que “o Governo Federal deveria eleger como prioridade absoluta, em tempo de crise ou não, a vida.”
Fonte: Estadão