A previsão é que sejam aplicados US$ 3 bilhões na construção de novos hotéis no Rio de Janeiro até 2016. Os projetos já aprovados vão somar mais 6 mil quartos aos 29 mil já existentes – a previsão é de que , no total, 111 projetos hoteleiros saiam do papel no Rio, representando 17.809 quartos.
Dados da Secretaria Municipal de Urbanismo confirmam que o interesse maior é pela Barra da Tijuca, que responde pela maioria dos pedidos de licenciamento para construção de novos empreendimentos. Seriam cinco hotéis cinco estrelas, 13 quatro estrelas, 14 três estrelas e um de uma estrela.
Entre os investimentos de luxo na região destacam-se os dois hotéis da rede Windsor em construção. Um é voltado para o setor corporativo com 450 unidades. O outro, com 550 apartamentos, será construído na Avenida Sernambetiba e tem um perfil mais familiar. A rede assumiu também o antigo Meridien, no Leme, que está em reformas e vai se chamar Windsor Copa, com 540 quartos.
Copacabana é o segundo bairro em pedidos de licenciamento com três cinco estrelas. Mas a maioria dos pedidos é para hotéis de três estrelas: são 20. Entre as novidades está a construção de um novo hotel atrás do Copacabana Palace, o mais tradicional da cidade.
Uma área que foi também alvo de muitos pedidos de licenciamento para novos hotéis é o Maracanã, com um cinco estrelas, quatro de quatro estrelas e a maioria, 14, de três estrelas. Mas não há previsão de quantos efetivamente vão sair do papel. A rede Accor também tem aprovados projetos para a construção de novos hotéis na cidade, num total de 1.318 apartamentos.
Até o momento, o principal investimento da hotelaria nacional na cidade é a reforma no Hotel Glória, que custou R$ 300 milhões. Inaugurado em 1922, é o primeiro cinco estrelas do Brasil, que deve ser reinaugurado no próximo ano. O Glória Palace Hotel terá 346 apartamentos.
Fonte: Padrão