Novos caminhos

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O Brasil vive dias sombrios. A confiança da população nas instituições oficiais se deteriora a todo o momento, empresas outrora vistas como “vencedoras” são delatadas em esquemas de corrupção e a economia de forma geral vai de mal a pior.
Nesse cenário caótico, vislumbram-se para as construtoras do segmento de obras públicas papel de fundamental importância na mudança da relação promíscua, entre empresas e entes públicos, e que a continuar pode levá-las ao colapso.

Esse papel pode ser visto como uma grande oportunidade de alterar drasticamente a forma como tais organizações atuam nesse mercado tão complexo e específico.

Para que essa possibilidade otimista se torne uma realidade, é imperativo que o mercado não aceite participar de obras sem projetos executivos, com orçamentos incompletos ou prazos inexequíveis.

Projetos básicos mal feitos ou com orçamentos incompletos estão intimamente ligados aos desvios de conduta existentes no setor da construção civil, pois é justamente para corrigir tais erros e tornar o empreendimento factível que se abrem as possibilidades de corrupção.

As vultosas perdas oriundas dessas práticas são também responsáveis pela péssima imagem do setor, e oneram a sociedade com atrasos ou  paralizações em obras de extrema relevância.

É óbvio que a forma como são oferecidas as obras públicas ao mercado estão longe de ser a única causa das mazelas que se abatem sobre a economia e a sociedade brasileira. Porém, corrigir isso seria um passo importantíssimo em direção a um Brasil mais justo
e correto.

Para salvar a engenharia nacional da morte certa, é imprescindível que se mude o processo em sua gênese. Não há dúvidas de que projetos factíveis com orçamentos e prazos realistas trarão de volta a grandeza da engenharia nacional, tornando-a mais transparente, eficiente e duradoura.


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