As construtoras estão apontando o caminho para as futuras concessões.
E, elas o fazem, com a experiência de trabalho realizado para as grandes empreiteiras. Mostram que têm fôlego para participar do próximo programa de concessões rodoviárias, desde que as escalas sejam diferentes. Por que não dividir grandes empreendimentos em empreendimentos menores, para que um maior número de empresas possa deles participar?
A essa altura não dá para imaginar o cenário anterior aos fatos que estão preocupando o País.
Poucas empresas participavam de grandes empreendimentos. Tinham potencial para mobilizar contingentes e frotas de máquinas compatíveis com os projetos. Mas esse tempo passou ou está passando.
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O governo pode e deve continuar a pensar grande, caso disponha de capacidade para isso e desde que considere que empresas menores estão disponíveis e podem se equipar, dentro de sua escala no mercado, para cumprir contratos segundo as suas possibilidades.
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Não há mistério nisso. Carlos Eduardo de Lima Jorge, presidente da Comissão de Obras Públicas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), diz que de nada adianta fazer projetos enormes, com exigências que as empresas menores não terão meios de cumprir.
O jeito, portanto, é a mudança de escala.
Assim, os trabalhos serão realizados, concentrados em tamanhos menores e na expectativa de que sejam feitos com melhor qualidade, para satisfação dos usuários e do conjunto da sociedade. E, se tal raciocínio é válido para concessões rodoviárias, deverá ser igualmente válido para concessões em outras áreas da infraestrutura.
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Brasil eficiente
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) realiza amanhã, 18, em Brasília, o seminário “Brasil eficiente: propostas do setor da construção”. Deverão participar parlamentares, empresários da engenharia e da construção, agentes públicos e representantes do mercado imobiliário.
A propósito, a Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (Aeerj) começa a integrar o quadro associativo da CBIC.
Fonte: Nildo Carlos Oliveira
