A principal obra de mobilidade em Cuiabá (MT) para receber a Copa do Mundo será a implementação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), com 23 km, ligando a região do Centro Político-Administrativo (CPA) ao aeroporto, e o bairro Coxipó ao Centro da cidade. Porém, as obras vêm enfrentando sucessivos atrasos por conta de embargos na Justiça.
O Consórcio VLT Cuiabá, composto das construtoras CR Almeida e Santa Bárbara, pela fabricante e fornecedora do material rodante, CAF Brasil Indústria e Comércio, e por duas empresas projetistas, Magna Engenharia e Astep Engenharia, foi o vencedor do leilão para realização das obras. O custo da execução do projeto está orçado em R$ 1,2 bilhão, com empréstimo da Caixa Econômica Federal e BNDES.
O VLT, de acordo com o projeto, terá 33 estações e três terminais de integração. O sistema será implantado no canteiro central nos itinerários CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, reduzindo, assim, o número de ônibus que circulam por essas avenidas, quando começar a operar.
Com 15 km de extensão, o trajeto CPA-Aeroporto contará com dois terminais de integração (CPA1 e André Maggi, que terá um elevado ferroviário no aeroporto Marechal Rondon), 22 estações de transbordo, dois viadutos, três trincheiras e uma ponte. Nesse trecho será feita também a reestruturação do canal da Prainha, na região central de Cuiabá.
O eixo Coxipó-Centro terá 7,2 km de extensão, um terminal de integração (Coxipó), 11 estações de transbordo, três viadutos e duas pontes.
Fonte: Padrão