E iniciamos 2013 sob nuvens de incerteza.
A economia brasileira reduziu sua marcha no último semestre de 2012, com reflexos negativos no setor industrial e, por consequência, na engenharia.
Felizmente, na área de infraestrutura, os projetos de mobilidade urbana, portos e aeroportos,e obras de energia seguem avançando. Infraestrutura,afinal,é fator básico para que possamos ser competitivos no cenário internacional.
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E não há infraestrutura sem a participação da engenharia.
A MP dos Portos sinaliza com mudanças positivas, mas os investimentos permanecem abaixo do patamar de outros países, inclusive alguns vizinhos latino-americanos.
A médio e longo prazo é preciso consolidar um projeto de desenvolvimento da nação, e não somente do governo, com foco na sustentabilidade do país e das empresas brasileiras.
Eque considere a participação da iniciativa privada nos futuros investimentos. Há empresas brasileiras e estrangeiras, algumas delas associadas à ABEMI, que se mostram interessadas em aportar recursos em novos projetos, desde que as regras do jogo estejam claras e sejam rigorosamente cumpridas pelos governantes.
Por fim, o País precisa ser mais atrativo aos investidores, com a redução tributária e a simplificação da burocracia estatal, e buscar uma legislação trabalhista que aporte mais resultados para trabalhadores, empresas e para a nação.
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Sabemos que algumas incertezas estarão presentes nos próximos meses, mas estamos convictos da possibilidade de superá-las e voltar a investir, ainda em 2013, acreditando na recuperação da economia brasileira.
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*Antonio E. F. Müller é presidente da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi)
Fonte: Revista O Empreiteiro
