Recursos contratados junto a bancos serão aplicados em obras de desenvolvimento urbano, tecnológico, infraestrutura, mobilidade, saúde e educação, já a partir deste ano
Mais R$ 600 milhões serão investidos pela Prefeitura de Manaus em obras de desenvolvimento urbano, tecnológico, infraestrutura, mobilidade, saúde e educação, já a partir deste ano. Poucos dias após assinar um contrato com o Banco do Brasil, no valor de R$ 250 milhões, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, assinou junto à Caixa Econômica Federal (CEF) um contrato de financiamento de R$ 350 milhões, que serão empregados em 141 obras, que deverão ser executadas até setembro de 2020. Parte desse recurso também será destinada à consolidação da Cidade Inteligente, com a implantação do Centro de Cooperação da Cidade (CCC) para fazer a interface dos sistemas já em operação pela prefeitura.
“Nós restauramos o crédito da prefeitura, pagamos todas as dívidas e nossa meta é entregar a gestão com dívida zero, o que será inédito na história dos municípios brasileiros. A nossa prefeitura já é a quinta maior indutora de empregos entre as capitais brasileiras e o segunda indutora de empregos na cidade, depois do Distrito Industrial. E isso tem a ver com o nosso equilíbrio fiscal, com a nossa capacidade de crédito, que nos fazem movimentar a economia”, destacou Arthur Neto durante a assinatura do contrato, realizada na sede da Prefeitura de Manaus, zona oeste, que contou com a presença do superintendente Regional da Caixa, José Severino Ribas.
O prefeito estava acompanhado da presidente do Fundo Manaus Solidária, a primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro, e afirmou que essa operação de crédito, em particular, é um prêmio oferecido a Manaus pelo seu equilíbrio fiscal, a partir de um esforço pessoal do presidente da Caixa, Pedro Guimarães. ”Somos muito gratos por isso. O dinheiro, como sempre, será muito bem aplicado. Uma parte será aplicada em tecnologia da informação e o restante em infraestrutura”, disse.
Arthur lembrou que, por conta do compromisso com a Lei de Responsabilidade Fiscal, vai recusar um crédito de R$ 92 milhões oferecido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), porque não teria como executar os recursos nos meses que faltam para o final de seu mandato. “Mas, ao mesmo tempo que tenho pesar, fico feliz, porque isso mostra que temos crédito elevado. O ‘patinho feio’ que era Manaus, que vivia com o pires na mão, hoje se dá ao luxo de recursar uma operação dessas. Mas, vamos deixar tudo pronto para que o próximo governante avance ainda mais”, afirmou.
O superintendente da Caixa, José Severino Ribas, destacou que a relação entre a instituição e a Prefeitura de Manaus se dá com transparência e com o compromisso pela cidade. “A gente sabe que já tem obras licitadas e prontas para começar e isso demonstra a transparência que a Prefeitura de Manaus tem com as causas públicas. Isso só vai melhorar a qualidade de vida da população de Manaus. Estou muito grato por participar desse momento”, disse.