Premiação celebra o melhor ano da década

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A edição especial de O Empreiteiro, que traz o Ranking da Engenharia Brasileira, analisa a economia do País, enfoca as obras de infraestrutura que dão sustentabilidade
às atividades produtivas e mostra porque 2008 foi o "ano da década",
para a Construção e a Engenharia

Uma série de eventos, todos eles otimistas, marcou, ao longo de 2009, a celebração de 2008 como um ano que atendeu às expectativas da Construção e da Engenharia. Houve investimentos, vá-rias obras, sobretudo aquelas listadas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), puderam deslanchar e, apesar de algumas carências por conta das estratégias de gerenciamento, o cenário foi muito diferente daquele de anos anteriores. Haja vista, conforme análise publicada na edição especial referida, que o quarto trimestre de 2008 não chegou a embaçar os números dos três trimestres antecedentes de demanda aquecida, sobretudo os empreendimentos privados.
O Ranking da Engenharia Brasileira, agregando 400 empresas nos segmentos Construtoras, Construção Mecânica e Elétrica Industrial, Projetos e Consultoria e Empresas da área de Serviços Especiais de Engenharia, revelou que 2008 foi um ano recorde no campo dessas atividades produtivas. O crescimento foi de 47,50% em relação a 2007, considerando as 190 empresas tomadas como amostragem. Se comparado a 1999, a expansão dos quatro segmentos soma 250%.
No lançamento daquela edição da revista, o diretor editorial, Joseph Young, destacou as conquistas das empresas, representadas, de público, por aquelas chamadas a receber o prêmio durante evento realizado no Clube Monte Líbano, em São Paulo, salientando que a comemoração considerava a crise financeira que se abateu sobre a economia global a partir de setembro de 2008.
Lembrou, contudo, que desta vez o Brasil não foi apanhado no contra pé. Vinha se fortalecendo nos segmentos exportadores – mineração, siderurgia, papel e celulose, agronegócios e etanol – e teve competência para aproveitar os investimentos federais do PAC e os programas de obras estaduais, para não se deixar debilitar pela crise global.
Joseph Young salientou, no entanto, que embora o País celebrasse, naquela ocasião, o "melhor ano da década", continuava a carecer de um Projeto de Nação, como instrumento capaz de lhe garantir o crescimento sustentado, corrigir as distorções denunciadas em todas as instâncias da República e resolver as questões pendentes nas áreas da saúde, habitação, educação e infraestrutura.
Encerrando a parte oficial da solenidade, o presidente do Sindicato Nacional da Construção Pesada, Luiz Fernando dos Santos Reis, disse que ali não estava sendo celebrado o "melhor ano da década", mas "o melhor ano das duas últimas décadas". Ele se reportou às comemorações dos 50 anos da entidade, em julho último, na sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília, às quais estiveram presentes o presidente Lula da Silva e quatro ministros. Naquela ocasião, Santos Reis salientara que a autossuficiência brasileira na construção "colocou a engenharia do Brasil entre as melhores do mundo" e que o cenário, hoje, é um "cenário de retomada". na sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília, às quais estiveram presentes o presidente Lula da Silva e quatro ministros. Naquela ocasião, Santos Reis salientara que a autossuficiência brasileira na construção "colocou a engenharia do Brasil entre as melhores do mundo" e que o cenário, hoje, é um "cenário de retomada".

A premiação

Na solenidade de premiação foi lembrado que neste ano o Sinicon completa 50 anos de atividades; que a Associação Brasileira da Engenharia Industrial (Abemi), comemora 45 anos de fundação e que a Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor), celebra 20 anos de funcionamento. Foi destacado, também, que estava se prestando, na festa do Ranking da Engenharia Brasileira, uma homenagem ao Engenheiro Mariano Cândido da Silva Rondon, o pioneiro das Comunicações no Brasil.
As empresas convidadas a receber os respectivos prêmios, pelo desempenho no ranking, foram as seguintes:

Construtoras: Construtora Noberto Odebrecht, Carioca Christiani Nielsen Engenharia , Galvão Engenharia S. A., EIT – Empresa Industrial Técnica S. A., Construtora Barbosa Mello S. A. , S. A. Paulista de Construções e Comércio, Mascarenhas Barbosa Roscoe S. A. Construções, Toniolo Busnello S. A., Direcional Engenharia S. A. e Pernambuco Construtora Empreendimentos.

Montagem mecânica e elétrica industrial: UTC Engenharia S. A., Skanka Brasil Ltda., MPE Montagens e Projetos Especiais S. A., Niplan Engenharia Ltda., MIP Engenharia S. A. e Elco Engenharia de Montagens Ltda.

Projetistas e gerenciadoras: Engevix Engenharia S. A., Leme Engenharia S. A., PCE – Projetos e Consultorias de Engenharia e Enescil Engenharia de Projetos S. A.

Serviços especiais de engenharia: Telemont Engenharia de Telecomunicações S. A., Brafer Construções Metálicas S. A., Progeo Engenharia Ltda. e Termoeste S. A. Construçõeds e Instalações.

Projetos comunitários

A fim de manter uma prática adotada nos últimos anos, a Revista O Empreiteiro destacou empresas que, dentre outras, vêm conferindo importância significativa a projetos e ações de interesse comunitário (ver matéria específica nesta edição). Premioutrês empresas: a Construcap CCPS, que tem dado ênfase a projetos sócio-ambientais e comunitários; Construtora OAS, que vem promovendo o projeto "Escola Produtiva" e a Milplan, em razão do conjunto de atuações com os institutos e ONGS voltadas a projetos de responsabilidade social.

Fonte: Estadão


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