Levar saneamento básico para cerca de 100 mil residências com agilidade e ao mesmo tempo enfrentando diversos tipos de dificuldades topográficas e sociais. Este é o desafio da Allonda nos contratos em que atua dentro do programa que pretende, até o fim de 2022, integrar o Rio Pinheiros e seu entorno à cidade, a partir da interceptação de cargas poluidoras, resultando em melhora do odor e volta de vida aquática ao rio.
Responsável pelas sub bacias do Cordeiro e Jaguaré, a Allonda realiza obras estruturantes de construção e ligações das residências à rede existente ou que foi construída. Há ainda outros dois contratos para a construção de Unidades Recuperadoras, as URs, nos córregos Pirajussara, Águas Espraiadas e Cachoeira.
“As obras em comunidades demandam muito estudo, planejamento e uma equipe técnica extremamente capacitada para entender cada território e definir como serão feitas as ligações que são lançadas nos córregos.
Cada localidade tem suas particularidades como topografia, tipo de edificações, localização, densidade populacional e autorização para execução das obras”, explica Leo Cesar Melo, CEO da Allonda. Em muitos casos, a equipe de engenharia precisa realizar ligações domiciliares e intradomiciliares, que demandam estudo técnico de cada residência e obras em todas as casas necessárias para tirar a carga poluidora dos córregos e enviá- la para tratamento.
Apesar do investimento pesado em obras, a participação da população no projeto é determinante para o seu sucesso. Por isso, a Allonda realiza também diversas ações socioambientais nas áreas que abrangem o projeto para educar a comunidade e mostrar como o acesso a saneamento básico é transformador para a saúde e qualidade de vida.
As iniciativas contemplam educação ambiental, desenvolvimento de lideranças comunitárias, workshops para criar alternativas de geração de renda, entre outras atividades. “A chegada do serviço de saneamento para essa população é muito importante, mas faz parte da forma de atuar da Allonda deixar um legado além das obras para as comunidades envolvidas em seus projetos”, completa Melo.
Em pouco mais de um ano de execução, já foi possível conectar mais de 41 mil residências na rede de esgoto e construir 10,5 km de tubulação para levar o esgoto captado para a Estação de Tratamento em Barueri. Os métodos utilizados para as obras variam, sendo aplicados métodos como o VCA, tubo cravado e furo direcional.
Com isso, alguns dos córregos que passaram por intervenção já apresentam vida aquática e a população do entorno já presencia melhora no odor e entorno de suas residências.