Gustavo Faria, presidente da Terex América Latina, garantiu que a Terex mantém seus negócios no Brasil. E a prova está na abertura de um novo escritório em Alphaville, em Barueri, na Grande São Paulo. A marca agora centra o foco em nichos de mercado específicos.
Segundo o executivo, a proposta foi diminuir o portfólio para simplificar e dar agilidade às atividades. Depois do interesse de compra da chinesa Zoomlion não concretizado, a Terex acabou fechando no segundo semestre do ano passado com a Konecranes a venda das áreas de pontes rolantes (Demag) e equipamentos marítimos (Gottwald), permanecendo apenas com 25% dos negócios nestes segmentos.
A Terex manteve o controle aqui no Brasil na atuação nos segmentos de guindaste todo terreno, plataformas aéreas Genie e processamento de materiais Powerscreen (minérios) e CBI (madeira).
Os segmentos de guindastes e plataformas continuam com venda direcionada ao mercado de locação de equipamentos. A operação de peças segue com a Civa, com sede em Louveira (SP).
A comercialização de máquinas de processamento de materiais é feita por meio de distribuidores no País. A empresa continua com uma unidade de recepção de máquinas em Vitória (ES), próxima ao porto.
Recentemente, a Terex encerrou em Betim (MG) as operação da fábrica da Ritz de cestos aéreos e ferramentas de linha viva. Os produtos nessa linha serão importados.
No total, 55 pessoas trabalham para a Terex hoje no Brasil. “Em 2018 esperamos uma alavancagem do mercado”, afirma Gustavo Faria.
Fonte: Redação OE
