A Yara Brasil, que tem sede em Porto Alegre (RS), acaba de inaugurar, em Sumaré (SP), a unidade misturadora de fertilizantes considerada a mais moderna do País. O empreendimento, que recebeu investimentos de R$ 115 milhões e tem capacidade para misturar até 750 mil t, deverá atender prioritariamente o estado de São Paulo. Parte de sua produção se destinará também a Mato Grosso do Sul e Paraná.
Lair Hanzen, presidente da empresa no Brasil, diz que a unidade vai elevar o padrão de qualidade e de eficiência operacional do mercado nacional de fertilizantes. Ela passa a operar com vantagens proporcionadas por um sistema logístico estratégico: a unidade está próxima de importantes eixos rodoviários e se localiza ao lado do terminal intermodal de Cargas da Rumo. Ela estabeleceu parceria com essa empresa de logística prevendo o uso inverso do terminal ferroviário: os caminhões que chegam à Rumo para descarregar açúcar, que serão transportados por trem para o Porto de Santos, serão os mesmos que também transportarão os fertilizantes produzidos pela Yara para as regiões produtoras.
A fábrica, inaugurada ontem (11), conta com área total de 80 mil m² e área fabril construída de 34 mil m². Ela funcionará com 90 funcionários, 50% dos quais contratados na região de Sumaré. A especialidade da unidade serão produtos nitrogenados nas linhas de fertilizantes da Yara, compostas por YaraMila, YaraBela, YaraLiva e YaraVita, “fontes mais eficientes de NPK (nitrogênio, fósforo e potássio)”, segundo Lair Hanzen.
A fábrica, cuja planta segue modelo tradicional da Yara no mundo, foi construída pela Zortéia Construções, com sede em Campo Grande (MS), que tem se especializado também nesse tipo de edificação. Ali foi aplicado concreto especial em razão das peculiaridades das instalações. Haja vista, a necessidade de manutenção de rigoroso controle dos produtos que recebe e embarca.
A Yara foi fundada na Noruega em 1905 e hoje tem presença mundial com vendas para 150 países. No Brasil, além da sede em Porto Alegre, ela mantém escritório em São Paulo e três fábricas, além de 33 unidades misturadoras.
Fonte: Nildo Carlos Oliveira