Consórcio CCPR constrói as unidades de coqueamento retardado

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O empreendimento envolvendo a construção das novas Unidades da carteira de Coqueamento Retardado da Petrobras, na Refinaria Presidente Getúlio Vargas, localizada na cidade de Aracucária (PR), chega ao patamar de 80% de seu progresso físico . Os trabalhos tiveram início em julho de 2008, após o Consórcio CCPR, formado pela Promon Engenharia e a Camargo Corrêa, ter conquistado o contrato na modalidade EPC (Engineering, Procurement and Construction) por meio de processo de licitação, respondendo ao convite da Petrobras A proposta efetuada pelo Consórcio CCPR saiu vencedora pelo fato de ter apresentado uma combinação que alia baixo custo à qualidade. Foi possível graças ao exercício de busca de novas soluções de engenharia realizado pelo consórcio e um preciso levantamento das quantidades exigidas pelo projeto, o que otimizou os custos do empreendimento.

Segundo Mauro Pereira, Diretor do Consórcio CCPR e da Promon Engenharia, a implementação de algumas ações de melhorias, como a que foi utilizada na execução das fundações dos tambores de coque, a otimização da estrutura do sistema de descoqueamento dos tambores e a maximização de estruturas pré-moldadas.

“Além das melhorias técnicas do projeto, também criamos várias iniciativas de treinamento, como o Programa de Jovens Engenheiros e o de Inovação, que funciona basicamente com o incentivo de ideias inovadoras para os processos. Essas ações trouxeram uma resposta muito positiva para o projeto”, afirma Pereira.

Outro diferencial foi a adoção da metodologia de gerenciamento de projetos preconizada pelo PMI (Project Management Institute. Esse fator resultou em melhorias que agregaram valor à realização da obra e possibilitou, ainda, que o empreendimento fosse reconhecido como o Melhor Projeto do Ano de 2010, pela Fundação Getúlio Vargas.

Etapa final

A construção das unidades de Coqueamento Retardado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas registrou em março último um importante marco para o projeto, a entrega da etapa logística, com a torre T-2212001 – Coker Main Fracttioner, a qual exigiu um elaborado plano de transporte. Para se ter ideia da complexidade da ação, basta mencionar que a torre, que mede aproximadamente 65 m de comprimento e 5m de diâmetro, pesando 180 t, foi levada na posição horizontal de Araraquara, no interior de São Paulo, até a planta da refinaria em Araucária, passando por caminhos difíceis, como travessias de canaviais e de municípios, descida de serras e curvas acentuadas.

O empreendimento está atualmente no estágio de conclusão da montagem eletromecânica para, em seguida, iniciar a fase de testes e comissionamento, ou seja, a realização de todos os testes dos sistemas que formam as unidades industriais e dos instrumentos. O início da entrega das primeiras unidades que compõem a carteira de Coque da REPAR está previsto para o final do mês de agosto próximo.

Soluções em acessos com engate rápido

No início tudo parecia improvável, uma obra extensa com inúmeras restrições de acessos de veículos pesados, pessoas e um risco elevado durante todas as operações: sobrepor uma tubo- via na Refinaria Getúlio Vargas/Repar, da Petrobrás, com perfuratrizes pesadas e trabalhadores atuando durante dois anos em meio a um emaranhado de tubulações de gasolina, nafta, querosene e óleo diesel em uso. Essa obra contou com a Orpec Engenharia, empresa que atua no segmento de andaimes, acessos e escoramentos há mais de 46 anos.

Existia a necessidade de perfurações profundas para a concretagem de fundações e pilares em concreto armado, posicionadas entre as tubulações em funcionamento—o que aumentava o risco. Para tornar possível o acesso de perfuratrizes com um peso de aproximadamente 7 t mais a carga de empuxo das brocas, a Orpec Engenharia realizou um estudo de viabilidade técnica e econômica para montar estruturas de acesso sobre as tubulações, levando em conta as cargas das maquinas em movimento e do pessoal em trabalho, bem como o tempo de montagem e desmontagem.

Desenvolveu um projeto com a sua estrutura Ágil Orpec, composta de engate rápido e modulações que atendem a todas as demandas e as mais variadas dimensões. O sistema foi capaz de economizar até 70% do tempo de montagem em comparação ao sistema convencional de tubos e braçadeiras .

Fonte: Estadão


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