Complexo multiuso integra prédios tombados e novas edificações

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Augusto Diniz
Em um terreno de 30 mil m², numa região altamente adensada a duas quadras da Avenida Paulista, realiza-se hoje uma das mais importantes obras na capital paulista.
Trata-se da construção da Cidade Matarazzo. No local funcionou por quase 90 anos um hospital e uma maternidade. Inaugurado em 1904, o complexo hospitalar foi mais um entre os vários projetos desenvolvidos na capital paulista pelo Conde Francisco Matarazzo e expressa a arquitetura italiana estabelecida naquela época no Brasil. Integrado ao espaço, funcionava uma capela.
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Em 1986, antes de seu fechamento em 1993, boa parte do conjunto foi tombada pelo patrimônio histórico.
Agora, o Boulevard Matarazzo, que adquiriu a área em 2008, investe para recriar o espaço com um hotel (a ser operado pela rede Rosewood), uma torre e um prédio comercial, além de um centro de compras. O projeto é do premiado arquiteto francês Jean Nouvel.
Porém, para fazer tudo isso, uma extensiva operação de escavações e contenções está em andamento. Além disso, será preciso ainda fazer um minucioso trabalho de restauração das edificações tombadas.
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Todo o complexo terá aproximadamente 140 mil m² de área construída. – desde o ano passado, a entrega do empreendimento está prevista para 2019.

FRENTES DE TRABALHO

As execuções na Cidade Matarazzo estão divididas em várias frentes de trabalho, de acordo com a Tessler Engenharia, gerenciadora da obra.
A primeira delas contemplou a demolição controlada de construções existentes (inclusive uma edificação de oito andares) não tombadas no grande terreno do complexo – apenas uma edificação não tombada, anexa ao antigo hospital, ficou de pé e aguarda definição do destino.
Ainda nesta frente estão incluídos os trabalhos de terraplenagem, além da aplicação do Termo de Compromisso Ambiental (TCA) acordado com os órgãos responsáveis.
Na segunda frente, ocorrem os serviços de escavação e contenção da área da torre de 25 andares que será erguida.
As contenções vão a 30 m de profundidade. O motivo disso está relacionado à construção no subsolo de estacionamento que terá de 5 a 8 andares, dependendo do trecho.
O estacionamento não se restringe a área da torre a ser construída e parte dele avança no subsolo do terreno, por debaixo das construções já existentes no local – o que exige novas contenções, além de reforços estruturais nas edificações existentes.
Estacões e tubulões foram posicionados para as contenções onde se construirá a torre e o estacionamento. As fundações desse novo prédio estão sendo executadas com estacas escavadas retangulares (barrete).

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A torre a ser erguida terá 22 andares construídos em concreto e três em estrutura metálica. Ela possui um formato bastante peculiar. A estrutura em concreto será moldada in loco com concreto auto adensável.

A partir do 22º andar, será construída uma penthousecobertura) de três andares com pé-direito duplo em estrutura metálica.
Os fechamentos externos de toda a torre são em caixilhos de vidro e venezianas apoiadas sobre a laje, com brises e pérgulas metálicas fixadas na fachada para controle da luz solar.
Plantas e flores ornamentarão as quatro faces da torre, lembrando uma “floresta vertical”, como se define na descrição do projeto do empreendimento.
A terceira frente de trabalho envolve a construção de um prédio de escritórios de seis andares. Já a quarta frente inclui a reforma e restauração do bloco da antiga maternidade, de 6.700 m² e quatro pavimentos, que se transformará em hotel.
O hotel, o primeiro da rede Rosewood no País, terá restaurantes, bares e piscina. Ele será integrado a torre, que terá além de apartamentos, lojas, academia, estúdio de música e spa. Já o prédio de escritórios contará com a parte de uso de apoio ao hotel, com centro de convenções, ballroom e cinema.
O hotel terá interligação com a torre e o edifício de escritórios – um túnel de vidro conectará a área social do hotel com a torre. Haverá também um túnel de ligação com uma rua adjacente ao empreendimento a partir do hotel.

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A Tessler relata que no serviço de restauro, a configuração da maternidade será mantida, preservando a circulação interna e fachadas, além do saguão principal devido ao tombamento.
As áreas receberão novos acabamentos e revestimentos de alto padrão. Destaca-se que onde será feito o hotel já se deu o início do preparo para a montagem das instalações, que envolverão elétrica, hidráulica, ar condicionado, automação, sistema de circulação vertical, sistema de prevenção e combate a incêndio e tratamento acústico.
Os trabalhos na edificação existente, que funcionava como um hospital e se transformará em um centro comercial, compõem a quinta frente de trabalho. Este prédio tombado tem cinco blocos e estava previsto o início de limpeza e remoção de entulho de seu interior.
Por fim, a última frente de trabalho envolve uma antiga capela também tombada, que passa atualmente por reforço estrutural – depois de restaurada novamente receberá cultos.
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Há hoje aproximadamente 170 trabalhadores no canteiro de obras, mas esse número vem aumentando progressivamente.
No pico, programado para o primeiro semestre de 2018, cerca de 2 mil pessoas devem estar trabalhando na
obra, principalmente por conta dos serviços de montagem, instalação e acabamento em todo o empreendimento. Atualmente, os trabalhos estão concentrados no desenvolvimento
da infraestrutura.
A Tessler esclarece que pelo fato do complexo estar localizado em área altamente adensada, trabalhou-se com restrição de ruído em acordo com a vizinhança.

Fonte: Revista O Empreiteiro


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