Uma amostra do que a ENR cobriu nos últimos 30 dias, que os assinantes da revista recebem via e-mail China reconhece graves problemas em Três Gargantas
Relatório do governo chinês reconhece que sérios problemas não resolvidos neste projeto hidrelétrico que é considerado o maior do mundo, como poluição, recolocação dos moradores e gerenciamento de ocorrência de desastres. O relatório propõe medidas para solucionar esses problemas que se agravam em Três Gargantas, um trecho cênico do rio Yangtse fechado pela barragem para criar um reservatório de 660 km de extensão. A navegação fluvial está paralisada por causa da seca, a jusante e montante da barragem, cujo custo atingiu US$ 23 bilhões.
AMEC britânica assume controle da Mactec americana
Visando a ampliar sua atuação nos EUA, o grupo global AMEC fechou a aquisição da Mactec, sediada em Atlanta, especializada em engenharia ambiental, por US$280 milhões. Os 2600 funcionarios e 70 escritórios da Mactec serão incorporados à divisão ambiental da AMEC, elevando seus quadros para 14 mil nesse país. A empresa britânica emprega 23 mil pessoas em 40 países, e está classificada em sexta posição no ranking da revista ENR sobre as 500 maiores empresas de consultoria, com receita total de US$ 5 bilhões em 2010, sendo US$ 2,45 bilhões gerados fora da Inglaterra.
ASCE envia missões ao Japão para resgatar dados do tsunami
A Sociedade Americana de Engenheiros Civis está enviando uma série de sete missões compostos por especialistas para colher evidências perecíveis do tsunami de 11 de março passado, através de visitas in loco na região de Sendai. O objetivo é colher materiais danificados pelo impacto das ondas e calcular suas gigantescas cargas – até agora apenas estimadas – em laboratório.
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Esses dados servirão para projetar as defesas de regiões costeiras no Japão, Havaí e noroeste dos EUA, onde já ocorreram tsunamis.
ACS espanhola a um passo de controlar a Hochtief
Aproveitando-se de brechas na legislação alemã sobre aquisições corporativas hostis e falta de reação do próprio governo, a empresa espanhola Actividades de Construccion Y Servicios AS está a um passo de adquirir o controle majoritário da Hochtief, a maior empresa de engenharia da Alemanha com atividades também em concessões de infraestrutura. ACS tornou-se a maior acionista da Hochtief em 2007, ao adquirir 25% do seu capital por US,26 bilhões; em abril passado, elevou sua participação para 42,6% comprando ações na bolsa.
Os ativos da Hochtief nos EUA incluem a Turner Construction, Flatiron e E.E.Cruz. ACS informou que seus lucros líquidos em 2010 caíram 32% com relação ao ano anterior, enquanto que o grupo alemão registrou 50% de aumento em seu lucro líquido e 34% de alta em carteira de contratos.
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TEPCO prepara fechamento da usina de Fukushima
O newsletter ENR Insider, cuja edição brasileira é editada em conjunto com a revista O Empreiteiro, informou no final de abril que a empresa de energia TEPCO divulgou um plano para o fechamento “a frio” da usina nuclear de Fukushima, visando a reduzir emissões radioativas e o retorno dos habitantes evacuados na emergência. O programa de nove meses prevê a construção de novos sistemas de resfriamento e estruturas de contenção permanente dos quatro reatores danificados, que embora tenham sido resfriados com água não conseguiu evitar as emissões radiativas pela evaporação da própria água contaminada e dos vazamentos. Um dos riscos mais graves é o nível de radioatividade de 57 milisieverts por hora, quando a legislação japonesa limita a exposição anual dos trabalhadores a 100 milisieverts por ano.
Chernobyl inicia finalmente a contenção definitiva do reator
25 anos depois que o quarto reator explodiu e contaminou toda a Europa, as autoridades da Ucrânia finalmente começaram a construir a estrutura definitiva de contenção, metálica, pesando 29 mil t e ao custo de US$1,4 bilhões, com recursos globais levantados pelo Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento. Dificuldades técnicas atrasaram os estudos que foram concluídos em 2003 e o projeto da contenção deverá estar pronto em fins deste ano, com a montagem terminada possivelmente em 2015. A estrutura em arco vence vão de 257 m, com 150 m de extensão e 105 m de altura máxima, de forma a envelopar todo edifício do reator nuclear.
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Projeto HidroAysén de 2750 MW aguarda licença ambiental no Chile
O projeto é coordenado pelo consórcio entre a estatal Empresa Nacional de Electricidad SA e Colbun SA, que solicitaram a aprovação das agências ambientais em abril, cujo prazo de estudo vai até o final de maio. São cinco usinas de força a serem implantadas nos rios Baker e Pascua, na região de Aysén, cuja energia será transmitida por 2.300 km de linhas que partem da Patagônia em direção aos centros urbanos. Esse componente é o que está gerando maior oposição dos ambientalistas chilenos. O custo das obras atinge US$ 3,2 bilhões para as usinas e US$ 2 bilhões para as linhas de transmissão. Se a Construção for iniciada em fins de 2014, será concluída em cinco anos.
Chad vai construir a primeira ferrovia do país
A empresa chinesa China Civil Engineering Construction Corp. assinou contrato com o governo do Chad para construir uma ferrovia de 1.344 km, ligando esse país sem litoral aos seus vizinhos Camarões ao oeste e Sudão ao leste, abrindo o acesso aos mercados externos. O financiamento de US$ 7 bilhões vem da China e seu pagamento poderá envolver dinheiro, minerais e petróleo, que o Chad produz.
Fomento de Construcciones ganha 2ª obra ferroviária na Argélia
A construtora espanhola, ranqueada em 13º lugar entre as construtoras globais pela revista ENR, foi contratada pela agência argelina ANESRIF , em consórcio com a empresa local ETRHB Haddad, para construir uma linha ferroviária eletrificada ligando a cidade de Tlemcen, o terminal ocidental da rede ferroviária do país, a Akkid Abbas na fronteira com Marrocos. Ao custo de US$ 1,72 bilhões, a obra começara em 2011 e será finalizada em 2016, mobilizando cerca de mil trabalhadores. A primeira obra ferroviária vencida pela Fomento foi em 2010, na linha Relizane-Tiaret-Tissemsilt, na região central da Argélia, ao custo de US$ 1,3 bilhões.
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