Os desafios do mercado global

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Cristiano Kok*

O professor José Roberto Cardoso, diretor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, fala do impacto da globalização na prática da engenharia e da necessidade da formação profissional levar em conta essa realidade.

Esta sinalização é extremamente importante, pois não só os profissionais, mas as empresas devem encarar esta realidade.

As práticas modernas da engenharia precisam seguir padrões internacionais, e os mecanismos clássicos de defesa de mercado devem ceder lugar à defesa da competência. E a única forma de competição, diante da globalização, é o conhecimento, a inovação e a produtividade.

Para o conhecimento é imprescindível que a formação obtida nas escolas seja abrangente, com conteúdo humanístico, ambiental e das ciências básicas.

A aplicação destas ferramentas à solução dos problemas da engenharia deve ser estimulada e ensinada nas escolas, mas a necessidade de contínuo aperfeiçoamento e a velocidade das modificações faz com que este aprendizado seja contínuo e que uma parcela importante dele caiba à empresa.

As empresas modernas têm criado programas de treinamento de estagiários e formação de quadros adaptados à sua realidade que tem se mostrado extremamente eficazes. Aliado a estes programas, cursos de mestrado em gestão de empreendimentos dão aos engenheiros a visão global necessária para a atuação no mundo competitivo.

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A maior restrição que a engenharia brasileira enfrenta diz respeito à inovação.

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Enquanto na engenharia civil avanços importantes têm ocorrido com inovação e desenvolvimento tecnológico pela necessidade de atender às condições particulares de clima e geologia do país, no campo da engenharia industrial a capacidade de inovação da engenharia brasileira tem sido muito limitada.

Continuamos a buscar modelos importados, tanto na área de projetos, quanto no campo de métodos de produção. As descobertas recentes de óleo e gás na camada do pré-sal podem trazer um novo desafio para a capacidade brasileira de inovação, pois as condições de exploração são únicas no mundo e muito desafiadoras. A engenharia brasileira está sendo chamada a enfrentar este processo, e será um passo importante para sua atuação internacional.

A produtividade da engenharia brasileira nada deixa a desejar, se comparada à engenharia internacional. O maior desafio fica no custo da mão de obra, responsável que é por mais de 50% dos custos de obras de engenharia, e que também é, no Brasil, muito onerada por inúmeros encargos incidentes diretamente sobre a folha de salários, fazendo com que o trabalhador receba relativamente pouco e a empresa esteja fortemente onerada. Uma alteração da base de cálculo da incidência da previdência social, deslocando-a da folha de salários para o faturamento seria muito importante para que o custo do fator mão de obra pudesse ser reduzido, com ganhos para todos.

As empresas de engenharia brasileira tem enfrentado, com êxito, o desafio da globalização.
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São inúmeras as empresas que prestam serviços no exterior, e tem dedicado um esforço extraordinário na formação de seus quadros nos padrões internacionais. Não é apenas o conhecimento linguístico, mas é também o domínio das normas técnicas internacionais, e o conhecimento das práticas modernas de construção, visando o aumento da produtividade e da segurança do trabalho. E este desafio passa também pela formação e retenção de mão de obra, que, após um intervalo de quase vinte anos, voltou a buscar, nos cursos de engenharia, uma carreira de futuro promissor.
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Há hoje um fosso entre a geração de 50 anos e a de 30 anos, com poucos profissionais atuantes neste intervalo devido aos anos de falta de investimentos no Brasil. O desafio das empresas é suprir este fosso, unindo as gerações para produzir uma engenharia de qualidade e produtividade internacionais.

*O engenheiro Cristiano Kok é presidente da Engevix Engenharia S.A.

Fonte: Estadão


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