As obras inacabadas – e as obras retomadas (relicitadas)

As obras inacabadas – e as obras retomadas (relicitadas)

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Avaliar o que ocorre no mercado de obras de infraestrutura, quando elas são licitadas pelo setor público, é quase a mesma coisa que uma volta no trem fantasma, no parque de diversões, ou seja, cada curva um susto.

O rito convencionado no setor é “não precisamos gastar dinheiro com a qualidade do projeto”, e esse lema se transformou numa sina, que contamina de saída os formandos das escolas de engenharia. Jovens engenheiros chegam ao trecho da obra, se encostam no “encarregadão” e lá deformam sua formação acadêmica.
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Já nos esquecemos de que na fase de concepção da obra, ou anteprojeto, deveríamos nos basear em estudos técnicos preliminares que, podem sim, ser representados por obras já realizadas às vezes no mesmo local ou região; fazer entrevistas com outros empreiteiros que já trabalharam na região (Ah, desculpem, isso nem pensar! Se possível queremos ficar no balcão assistindo à desgraça do concorrente).

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Depois de tudo isso, que tal uma visita ao local da obra (não com o “bonequinho” do Google Earth, eu digo bota no pé e caminhada no trecho).

Agora, a fase escura da lua: que tal levantar as informações faltantes – só as necessárias e suficientes – com nível de precisão adequado?
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Só com tudo isso o projetista pode conceber o projeto básico detalhado, que permitirá ao empreiteiro conceber o projeto executivo (há muita confusão no contexto e na terminologia, mas basta ler a Resolução 361 do CONFEA e tudo volta a ficar claro; o básico é detalhado e completo – quase executivo).

Me lembro ao escrever esta coluna do saudoso Hugo Carraresi.

Na ABRATT precisávamos dar uma denominação ao termo inglês Trenchless (sem vala), e ele foi quem sugeriu o MND, hoje consagrado entre os que militam no setor como método não destrutivo, que os projetistas de redes enterradas conseguiram mudar no sentido para algo como método não definido.

Muito bem, agora a conclusão: o responsável pela linha editorial da revista OE me pediu para escrever sobre como será retomar obras que ficaram paralisadas, cujos contratos foram encerrados. Bem, lembra do trem fantasma? É o mesmo que cair dele num dos sustos ou curvas, no escuro, sem saber a direção e o que lhe espera; a melhor saída é gritar por socorro!

Defendo meu ponto de vista: Sem projeto é muito difícil – digo projeto de qualidade – tocar uma obra e chegar ao fim no prazo e preço contratados. Partir de uma obra paralisada (geralmente tem um aspecto de cidade abandonada, cidade destruída pela guerra), onde muitas vezes para atingir a medição desejada naquele mês o empreiteiro executou o que era “visível” ou “possível”; e aí nada liga a nada, nenhuma sequência lógica faz sentido. Não há outra definição para a retomada de uma obra.

Os planos dos novos governos é retomar quase uma dezena de milhares de obras paradas. Se conseguirem 1/5, em quatro anos, será a melhor das épocas do setor de construção.

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Podem crer, está aí uma aposta que eu ficaria feliz de perder, caso estivesse errado. Quem viver verá!

sérgio palazzo engenheiro
Sérgio Palazzo – Engenheiro

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